No Outono,
as folhas das árvores
são como filhos que partem,
ganhando asas no vento
e semeiam a primavera
na curva do Outono para criar a palavra.
No Outono as folhas das árvores
são como poemas que ganham voz
ao abandonarem o poeta.
As árvores e os poemas
alegremente, adivinham a floração
primaveril, mesmo no Outono.
As folhas das árvores
são assim, quando se despedem
brandamente
do Outono.
José vaz
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Que tal organizar uma Antologia de poetas leirienses?
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É justo anotar que já está em curso há vários anos (6? 7? mais?) uma coleção "25 poemas" da Ed. Folheto onde se pode encontrar muita poesia de Leirienses...
Mesmo assim, impõe-se uma ANTOLOGIA!
4 comentários:
Conheço-o há muitos anos, mas não o sabia a escrever versos. Agora é mais rancho...
Nunesamigo
Subscrevo o comentário da Gracinhamiga. A vida tem coisas... Três vezes nove vinte e sete, vira a folha ao canivete
Abç
Henrique
Pois é, Graça, o Zé Vaz é um luxo a dizer poesia. Só visto e ouvido. E escreve poesia com muita pinta!
Para além dos Ranchos, claro!...
Ó Ferreira, eu continuo fugidio que nem uma enguia.
Mas acho que vou aceitar o teu desafio para me publicares na "Travessa". Será uma honra!
Abração.
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