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2021/12/15

RETALHOS da VIDA do SONHADOR-FAZEDOR João Vasconcelos (1975-2019)

 



Ontem, dia 14 Dezembro 2021, foi feita a apresentação do livro acima, na Biblioteca Afonso Lopes Vieira, em Leiria.
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 A sessão foi muito concorrida e muito sentida por toda a assistência. O Dr Armenio Vasconcelos improvisou uma apresentação do livro e natural (e merecido elogio) de seu falecido filho João Vasconcelos, que reteve toda atenção e solidariedade dos presentes. Na mesa usaram da palavra, também: a Dra. Anabela Graça (vereadora e vice-Presidente) da Câmara Municipal de Leiria); Engª Catarina Vieira (filha do Engº Ribeiro Vieira (pode-se ler uma sua cativante e sentida mensagem no livro, a pág. 339); António DAlmeida Nunes (deixo registo do que disse, abaixo); e o escritor e grande amigo Luis Vieira da Mota .
(há fotos que deverão ser publicadas em primeira mão pelos jornais "Região de Leiria" e "Jornal de Leiria"). (há fotos que deverão ser publicadas em primeira mão pelos jornais "Região de Leiria" e "Jornal de Leiria").

Fotos da autoria de Fernando Rodrigues


Aspecto da assistência


Mesa da sessão
(Catarina Vieira, Anabela Graça, Arménio Vasconcelos, António Nunes)

Arménio Vasconcelos



Vereadora da CML - Anabela Graça

Catarina Vieira

António Nunes


Vieira da Mota





2021/03/02

Os amigos que nos dizem coisas

tenho o grato privilégio de ter um amigo que é - na minha opinião - talvez o maior poeta vivo. tenho dado comigo a tentar seguir umas pisadas deixadas na areia das praias do mar na água dos rios abundantes de chuva nos gafanhotos nas formigas nas rosas nas maçãs e mais mais até chegar a deus... que cansa e não se alcança.

hoje vi a primeira papoila do ano no quintal do meu vizinho uma rotina de todos estes anos que acontece com um rigor matemático e que me faz rever as coisas que o tempo vai memorando talvez que o futuro continue a trazer coisas parecidas...
agora que comecei a teclar coisas que querem ser palavraspoesia alcancei um dos seus livros com papoilas em que esse meu amigo pede a sua mãe que o guarde entre elas num dos seus poemas.
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(esta papoila renovada
que os meus olhos
alcançam
traz com ela esse poema)
-

Guarda-me contigo entre as papoilas
As distantes coisas de então,
os cachos pendurados nos telhados
dos quintais,
a chuva amolecendo os dias secos
e os muros onde as mãos pousavam distâncias
impossíveis de medir agora,
ó mãe que tudo tinhas sem saber,
e saberes deste tempo
que por nós aguardava sem sabermos
anos e anos tão depois,
descendo sobre nós,
caruncho, teias, vidros,
amoras e limões,
musgo musgo e heras,
oh, guarda-me contigo
entre as papoilas.
(Carlos Lopes Pires
textiverso, 2014

2019/07/30

amigos duma vida



(foto do Gui+ eu+zéPaiva+zéRossio)

a gente chega aos setentas e tal
somos amigos de muito tempo
bastante bastante
quando nos juntamos
comemos bebemos falamos rimos

agora já não cantamos 
ao dedilhar da viola
a cábula do livrinho do zé neto
com inúmeras letras de canções
daquelas cujas notas estavam no ouvido

os anos do calendário cronológico
passaram continuam a passar

mas o nosso tempo psicológico
mantém-se à tona ondulante 
como as ondas do oceano
umas a seguir às outras
a praia do Pedrógão 
a puxar-nos as recordações
mais antigas

e lembramos também
peripécias daquela guerra maldita
em que a vida esteve por um fio
(o vinho a ajudar a abrir o cadeado)

Agora que conseguimos Ser
faz-nos bem falar do passado
e sentir que estamos no presente

e que estamos dispostos
a não deixar entrar o Homem Velho
no nosso reduto

cá estamos para lhe fazer frente

antónio (um de entre outros)
(foto do Gui)

2019/03/31

Para a Graça e para o Sidónio


Em tempos de dor e luta no seio da família dos meus amigos Graça Sampaio e Sidónio Violante
(comentário que deixei no blog ´picosderoseirabrava` da Graça e que me permito transcrever aqui) 



Graça-Sidónio

O rumo de cada vida,
pensamos alguns de nós,
já está determinado
antes mesmo de ser.

Ainda bem que nós 
não temos o dom da antevisão.

Mesmo assim,
quando somos confrontados
com os momentos dolorosos
que nos tocam em todos os sentidos,
não há forma de fugirmos
à sensação terrível de impotência.

Ainda bem que temos,
apesar de tudo,
a força interior de aceitar,
em conformidade com a Lei Geral
e abstracta do Cosmos.

Ainda bem 
que também temos
os nossos amigos 
Presentes. 

Mesmo que pela mera corrente contínua do pensamento…


AntónioNunes
Leiria, 31-03-2019


ps.: 
O Sidónio morreu em paz hoje, soube poucas horas depois de ter escrito este texto.
Tinha 72 anos. Que repouse em Paz, como bem merece. Condolências sentidas
 à família.

2018/08/13

No aniversário de um amigo






Ao Carlos Pires

há amigos que marcam
porventura para sempre
a marcha da nossa vida

pelos montes
vales
rios 
nos quintais

encontramos sinais

como sejam
peixes pássaros formigas
maçãs chuva
Deus a sorrir por entre as folhas
das macieiras

e coisas que nos falam
de coisas a celebrar
juntam seixos na areia
e mostram-nos desenhos

que significam sempre algo
de extraordinário

por exemplo um sete
do mês de agosto

salve amigo 

Lourais, no meu quintal, em 7 de Agosto de 2018

António Nunes (a DA)

(e-mail Có-Có)

2018/01/27

Grupo de Poesia e Cultura da Biblioteca Municipal de Alcanena - Dr. Óscar Martins





Felicidades, prezado amigo e Dr. Óscar.
Muito obrigado. Até sempre, onde quer que seja...
- Caros amigos do Grupo Poesia Bibl. Alcanena: Quem toca a viola no fado em música de fundo é Afonso Sousa (sublime poeta romântico/lírico, prosador de palavras cinzeladas em ouro e diamantes, ilustre advogado, guitarrista que privou com Artur Paredes, Rui Pato, Zeca Afonso... gravação de 1929)... A Zaida muito mais terá a dizer sobre o nosso personagem de Março do corrente ano na Biblioteca Municipal de Alcanena. (Afonso de Sousa - Leiria) ..........

Mais concretamente em relação à música de fundo:
Edmundo Bettencourt - voz
Artur Paredes - guitarra
Afonso de Sousa e Mário da Fonseca - viola
Columbia BL1005 e GL 108 - Saudadinha
6 de dezembro de 1929



2014/04/19

Árvores de Leiria: Amoreira pendular

Árvores de Leiria: Amoreira pendular

Nunca tinha reparado neste tipo de amoreira.
Fui encontrá-la no jardim à volta da casa do meu velho amigo mm.cruz.
Perguntei-lhe pela identificação daquela árvore. A resposta foi imediata: morus alba ´Pendula`.

2013/12/05

Arménio Vasconcelos no lançamento do seu livro "Contos e réis reais d´amores"


 Adélio Amaro, editor da Folheto - Leiria, a apresentar a mesa e moderar a sessão...
 Zaida Paiva Nunes a dizer poemas de Arménio Dos Santos Vasconcelos . Pode ver-se na mesa: Adélio Amaro (editor da Folheto) Cynthia Roberts (Brasileira, procuradora, escritora, pintora, etc.), Arménio Vasconcelos, Celeste Alves (foi quem apresentou magistralmente o livro), Prates Miguel (advogado e escritor de relevo)...
Prates Miguel a ler-nos, no seu estilo peculiar, o Prefácio do livro de Arménio Vasconcelos.
Uma delícia de escrita e sentimento; pode ler-se na íntegra no fac-símile apresentado abaixo. (*)

 Um aspeto da assistência.
 A Dra. Celeste Alves a fazer a apresentação do livro deArménio Dos Santos Vasconcelos. Na mesa, da esquerda para a direita: Adélio Amaro, Cynthia Roberts, Arméniio Vasconcelos, Celeste Alves e Prates Miguel; uma equipa de luxo!
 A Dra. Cynthia Roberts a mostrar um quadro que ofereceu ao autor do livro e seu velho e grande amigo, vinda do Brasil...

 Arménio Vasconcelos no uso da palavra, emocionadamente, poeticamente...

 Para além da forma excecional como a Dra. Celeste Alves apresentou o autor, o seu livro e a sua obra, nunca é demais recordar o sítio na internet onde se pode encontrar uma biografia mais pormenorizada de Arménio Vasconceloshttp://armenio-vasconcelos.blogspot.com/


Nas dedicatórias no livro, a Zaida Nunes e a Marta Moita.
-
(*)
Fac-símile do Prefácio do Dr. Prates Miguel:


@as-nunes