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2008/06/12

TASQUINHAS da BARREIRA - LEIRIA


(Para se ampliar clic)
Abertura na Sexta-feira, às 20h30, com a exposição de pintura "Leiria e Barreira" de Arnaldo Barateiro, na Capela de Nª Sra. da Encarnação, que faz parte integrante do antigo Solar do Visconde da Barreira. Pode apreciar-se a beleza e raridade de algumas peças arbóreas monumentais do Jardim anexo, local onde decorrem as tasquinhas e o Festival de Folclore.
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Mais informação sobre a freguesia da Barreira - Leiria, pode ser consultada aqui e aqui e aqui
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2007/11/30

Outono no campo...

O começo do dia visto da janela do meu quarto. Na direcção poente mas com o Sol a nascer. São 7 horas da manhã. Se se ampliar a foto ainda se vêm corvos, no terreno, na sua faina matinal. Logo a seguir pisgam-se para o refúgio dum pinhal/eucaliptal, ali perto.

Se, por acaso, não conseguiram identificar, nas pontas dos ramos em primeiro plano, estão figos. Verdes, fora de época, já não prestam. As folhas da figueira também já se foram...

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2007/08/27

A Beleza acontece quando tu SORRIS...


Estamos, eu e a Zaida, de férias. Daquelas em que temos conseguido não nos submeter a horários nem a programas previamente empacotados, cheios de papelinhos com cores e cheiros tropicais e outros que tais.
Temo-nos deixado levar pelas ondas do Tempo, horário, meteorológico, humorístico ou mais casmurrento.

Vivemos, de há uns bons anos a esta parte, num local de que gostamos. A decisão de virmos viver para estes lados foi inicialmente motivada pela minha paixão pelo Radioamadorismo. A propagação das ondas hertzianas tem campo aberto para se espraiar por esse Mundo fora…


A Nascente, o vale do Rio Lis - nascido naqueles lugares encantados das Cortes, terra de muito labor compensado embora com boas produções, terra de muitos e bons poetas, de muita cultura e de muita História – a Sra. do Monte a retribuir os nossos olhares, por vezes duma forma enigmática, como que a lembrar-nos a sua presença majestosa mas cúmplice.

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A Poente, a continuação da encosta do lado de cá do Rio, terrenos em forte declive, mas de bom cultivo e pastoreio, uns restos de pomar, de vinha e de pinhal. Lá ao cimo pressente-se a estrada de S.S. Salvador que leva, depois de se passar pela Carvalhinha e pelo Pinhal Verde, à sede da freguesia, a Barreira; com a sua Igreja Matriz dedicada ao SS Salvador, o Solar do Visconde e respectivo jardim exótico e secular, o seu casario à volta das antigas casas Senhoriais dos Guerras e dos Oliveira Simões, vinhas e pomares a perder de vista…
O dia amanhece lindo, a confirmar o quão volúvel o Tempo se nos está a apresentar, como que a enviar-nos avisos, alertas! Para nos animar, talvez, o Sol brilha e encanta. Faz-nos Sorrir…e que nos faça pensar, também.
Fiz umas experiências com a tele-objectiva, coisa simples, da minha inseparável máquina fotográfica.
É uma pequena amostra desta sessão fotográfica matinal que vos quero mostrar, agora, aqui…
Bom dia!
Façam favor de ser Felizes!
Sorriam!...
- 19h00 -

Ao fim da tarde não resisti a voltar a fotografar a vista panorâmica que se abarca desde a varanda virada a nascente. Só que desta vez as Cortes e toda a Sra. do Monte (o monte sobranceiro que detém esse nome por lá ter sido fundada a capelinha da Sra. do Monte, a que só poderá ser reconhecida na foto - lá no alto - por quem conhecer este sítio) apresentam-se com a luminosidade espantosa da luz do Sol poente.

E pensar, por associação de ideias com os momentos dramáticos que os Gregos estão a viver neste preciso momento, que todo aquele Monte, encostas e outras áreas desta zona, arderam completamente num fogo terrível, em 2005. Posso garantir-vos que, nessa altura, eu e outros populares, ouvimos e vimos o diabo à solta. Lufadas de ar negro de fumo, ruído cavo, medonho, abafado que sufocava, atravessou o vale e, como que nos queria atemorizar, a nós que estávamos do lado de cá. As populações das Cortes e arredores juntaram-se aos bombeiros e lutaram que nem uns bravos, na defesa dos seus bens e do seu próprio habitat.

A vida neste Planeta Terra, alvo de tantas e tão vis cobiças de toda a ordem, bem precisada está que sejamos capazes de reflectir no melhor caminho a seguir, sem rancores, sem guerras, sem ganâncias desmedidas.

Precisamos urgentemente de reencontrar a alegria de Viver e SORRIR!
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2007/08/24

Sobreiro da Escola do Telheiro - Barreira

Este sobreiro é como que uma imagem presente do meu dia a dia e nos de muitas mais pessoas, com toda a certeza. Já o fotografei em variadíssimas ocasiões: com mais luz, menos luz, de outros e variados ângulos. Mas é assim, tal como está - mesmo descarnado da sua cortiça, que lha tiraram há uns dois anos - talvez, que mais ele se mostra.
Há que tempos que ando para o colocar neste meu blogue. Ei-lo finalmente!
Quantos anos terá? Já fiz esta pergunta a muita gente da terra, Telheiro - Barreira - Leiria. Que não fazem ideia. Está posicionado precisamente no lugar do muro do recreio da Escola Básica. Ainda bem que o estão a preservar. Para mim, que aqui passo todos os dias e que moro aqui perto, já é mais que uma simples árvore. É um símbolo dum lugar! Imprescindível!
Que Deus o conserve! E que os homens não o desamparem!...

- Quercus suber L Sobreiro, Sovereiro, Sobro, Sôvero, Chaparro

Árvore de copa ampla algo irregular, até 10-25 metros de altura. Ritidoma suberoso(*), grosso e gretado, cinzento-escuro a quase negro, revelando-se liso e amarelado ou avermelhado nos troncos e ramos descortiçados. Espécie comum do O da região mediterrânica e muito cultivado na Europa pelo valor ornamental e aproveitamento comercial da cortiça. (ver "Árvores de Portugal e Europa" - Guia FAPAS(**) - ed- 2005. A página 3 deste livro pode ler-se: "Em memória do grande ambientalista português, Vitor Manuel Marques de Magalhães, 1951-2004. ... Com o Vítor Marques, como gostava de ser chamado, travámos muitas lutas, fundámos o Terra Viva, o Grupo para o Estudo e Protecção da Fauna e Flora do Alto Alentejo e, por fim, o jornal e a associação Quercus. ... Caro Vítor, ainda havemos de plantar, com o Gustavo, muitas árvores em tua memória! 14 de Abril de 2005. Serafim Riem" (Gustavo é seu filho)).

(*) Principal característica para o distinguir da Azinheira, Quercus Ilex L, que tem o Ritidoma não suberoso, isto é, "porção externa da casca, e que consiste na periderme e tecidos por ela isolados, nomeadamente tecidos corticais e floémicos", no caso em análise, ter ou não ter cortiça.

(**) FAPAS - Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens, associação sem fins lucrativos (http://www.fapas.pt/)

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2007/08/04

Barreira - Leiria em festa

Como já anteriormente referi, está na altura das festas em honra do Santíssimo Salvador, o que acontece este fim-de-semana, na sede da freguesia da minha residência.
Na foto acima podem notar-se os enfeites tipicos da actualidade para avisar os visitantes que a festa é aqui. O edifício que se mostra é o chamado Solar do Visconde, com a entrada encimada com o brasão(1) do Visconde da Barreira. A envolver o Solar pode vislumbrar-se o lindo e centenário jardim do Visconde, tílias sobre o lado esquerdo da foto e uma araucária a destacar-se no azul do céu da Barreira.
Como já prometi, proximamente voltarei a falar deste majestoso jardim, intimamente ligado à família dos Viscondes da Barreira, cuja origem remonta aos primórdios do séc. XX.
Hoje já houve foguetório...como é da praxe e do estilo. (ver folheto promocional da festa de 2006).
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O título de Visconde da Barreira foi criado por el-rei D. Carlos I, por decreto de 9.1.1902, em favor de Antonio Carlos da Costa Guerra, terceiro neto, por varonia, de José Pereira da Costa Guerra, que casou com D. Carolina Amélia da Silva Marques. A carta de brasão foi concedida em 15.9.1755, por el-rei D. José ao seu trisavô(2).
O 1º Visconde, pai de D. Virginia Pereira da Costa Guerra (na origem de famílias ilustres de Leiria, como os Charters por exemplo), nasceu em Leiria a 28.7.1849 e faleceu na mesma cidade a 14.1.1909; era bacharel formado em Direito, proprietário e lavrador e exerceu em Leiria diversos cargos administrativos.
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(1) Este brasão era o que originariamente foi concedido por El-Rei D. José.
Ao lado esquerdo: brasão da fachada da casa abrasonada da família Costa Guerra, na Rua João de Deus(*), em Leiria, antes das obras de requalificação em curso. (clicar para ampliar ao pormenor)

Não é rigorosamente igual ao que, entretanto, foi "normalizado" (ver ao lado) pelo Conselho de Nobreza depois de 1910, em 1948.
(2) conforme informação obtida aqui onde se pode consultar mais dados a este respeito e da família Charters.

(*) Há quem diga que é no Largo Marechal Gomes da Costa. De facto, vai ali alguma confusão na toponímia daquela zona de Leiria. Temos a Rua João de Deus, que vai do limite da zona da fonte luminosa até ao terreiro, passando pela frente da Tipografia Lis; de permeio, ali na zona da estátua a Afonso Lopes Vieira e a casa "Iglésias", temos o Largo Marechal Gomes da Costa. A questão é que este Largo parece mesmo uma interrupção da Rua João de Deus.
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2007/07/31

Santíssimo Salvador - Festas religiosas - Casal/Ribafeita e Barreira/Leiria

Aproximam-se a passos largos as datas em que é costume festejarem-se os Santos Padroeiros das várias localidades de Portugal e de outros países. É imperioso referir o Brasil, com imensas e fervorosas manifestações e festas, simultaneamente religiosas e profanas, na maior parte dos casos. O padroeiro da localidade do meu nascimento é o mesmo que o da freguesia onde vivo actualmente. Este ano, os fins-de-semana das festas, são,respectivamente, 10 a 12 e 4 a 6 do corrente mês.
Daí, ocorrer-me que seria boa ideia escrever algo sobre este tema e as razões (quem as conseguirá invocar com rigor?!) da adopção do orago
Santíssimo São Salvador - Casal ou SS Salvador - Barreira, como padroeiro das respectivas festividades religiosas anuais. As festas em honra deste padroeiro, que são do meu conhecimento mais íntimo, decorrem antes do dia 15 de Agosto, como já referido; Casal - Ribafeita - Viseu e Barreira - Leiria.

Na foto do lado esquerdo pode ver-se a capa do livro que, com todo o entusiasmo, carolice e carinho, este vosso interlocutor escreveu e a Junta de Freguesia da Barreira editou, em 2004. Trata-se dum ensaio monográfico e histórico com os dados que me foi possível coligir durante o período de 2000 a 2004, duração do mandato em que fiz parte da respectiva Junta, sem esquecer que aqui habito desde 1993.
A foto do lado direito tem, para mim e para muitos outros Casalenses, um significado muito especial. Aqui se apresenta a capela da nossa santa terrinha, numa perspectiva carregada de simbolismo e que muita nostalgia e saudade me transmite. De há dois anos a esta parte, quer a capela em si, quer a sua envolvência; adro, árvores (o cedro e a oliveira) e o largo à volta sofreram obras que alteraram bastante o seu aspecto. Para melhor, dizem a maioria dos actuais residentes, sem o devido cuidado de preservar as recordações dos que tiveram que abandonar a sua terra para irem governar a sua vida para outras paragens, digo eu, por exemplo. Que até posso estar isolado nesta minha posição. O que mais me deixa saudades são as árvores que havia à volta da capela. Foram abatidas; o cedro porque estava a minar um muro e parece que também os alicerces da capela. Pois. Parece que foi a vontade da maioria. Só tenho que me render à evidência dos factos...
Vou ver se encontro uma foto que tirei há uns meses atrás para a colocar também aqui. Assim se poderá comparar. Ai, mas aquele cedro, que saudades dos meus tempos de criança em que ele também o era...
E do meu padrinho e tio Serafim, há pouquíssimo tempo falecido, com 80 e tal anos.
E das minhas tias: Aurelina, Dores e Cassilda, para falar só das que deste mundo partiram mais recentemente, as duas primeiras que viviam ali mesmo à volta da nossa capela...

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2007/07/17

Contributos para a monografia do jardim do Solar do Visconde da Barreira-Leiria


Sou membro da Assembleia de Freguesia da Barreira - Leiria. No mandato anterior fui membro do executivo da Junta.
Recentemente apresentei uma proposta tendo em vista o melhor ordenamento possível do Jardim do Solar do Visconde da Barreira, cujo texto reproduzo a seguir:
PROPOSTA:

Plano de ordenamento do bosque do Jardim do Solar do Visconde da Barreira

Como é do domínio público, os princípios orientadores da política florestal, estão definidos na Lei de Bases da Política Florestal, aprovada pela Lei nº 33/96, de 17 de Agosto.
O ordenamento e gestão florestal fazem-se através de planos regionais de ordenamento florestal (PROF) que, envolvendo os agentes económicos e as populações directamente interessadas, têm em vista o estabelecimento de estratégias consensuais de gestão e utilização dos espaços florestais.
O exemplo mais recente dum PROF é o da Área Metropolitana de Lisboa (PROF AML).
Para além da “Função de produção” dos espaços florestais tendo em vista a sua contribuição para o bem estar material das sociedades rurais e urbanas, é determinante ter em consideração um outro, talvez o mais importante sob o ponto de vista ambiental e de qualidade de vida do Homem, a “função de recreio, enquadramento e estética da paisagem” ou seja, o contributo dos espaços florestais para o bem estar físico, psíquico, espiritual e social dos cidadãos.
É aqui que poderemos e deveremos, na nossa freguesia, olhar com a maior atenção possível para o nosso principal ex-libris, o Jardim do Solar do Visconde da Barreira.
Convém, nesta oportunidade, chamar a atenção para o facto de, no recente Decreto regulamentar nº 15/2006 do MADRP, se dar especial ênfase à obrigação de elaboração de PGF de perímetros florestais específicos, tais como, por exemplo:
- Parque Florestal de Monsanto;
- Quintas e Parques de Lisboa;
- Outros e variados como Tapadas, Jardins, Parques, Matas e Reservas.
É certo que este PROF não tem aplicação a Leiria, mas com certeza que irá servir de modelo para outros PROF que irão ser implementados pelo país fora.
Nesta perspectiva, e independentemente de outras iniciativas que devam ser tomadas no âmbito do enquadramento legal já em vigor, proponho que se promova tão rápido quanto possível, um levantamento rigoroso e pormenorizado das espécies arbóreas existentes e dos equipamentos já instalados e a instalar no Jardim do Solar do Visconde da Barreira, em particular, de toda a freguesia em geral, tendo em vista a publicação e divulgação dum Atlas das Árvores e plantas e, em consequência, uma resenha histórica e de promoção turística deste espaço privilegiado da nossa freguesia, ela própria, no seu conjunto, um dos melhores miradouros da nossa zona, dada a sua localização em termos de ambiente, floresta e paisagens deslumbrantes.

Barreira e Assembleia de Freguesia, em 20 de Outubro de 2006
António Almeida Santos Nunes
Deputado independente pelo PSD
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Esta proposta foi aprovada por unanimidade.
Proponho-me, a partir desta data, divulgar o mais e melhor que puder e souber, da história e cartacterísticas deste belo jardim público, situado numa localidade, embora encaixada entre o rústico e o urbano, mesmo assim a ensaiar passos significativos no sentido da sua expansão demográfica e desonvolvimento urbano e económico.
Aqui já deixei um post alusivo a este tema. Entretanto, tenho-me vindo a embrenhar nas questões básicas da botânica, o que talvez me possa proporcionar condições para (com a ajuda dos bloguistas da especialidade com os quais me tenho vindo a relacionar) dar o meu modesto contributo, com vista ao levantamento rigoroso da história e dos tipos de plantas existentes neste jardim.
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Talvez tenha o seu interesse transcrever os comentários que, na oportunidade, foram escritos a este propósito:

http://dispersamente.blogspot.com/2006/10/jardim-do-solar-do-visconde-da.html

Arte por um Canudo 2 disse...
Lugar de encanto. Belíssimo. Só de pensar que em pleno Verão se pode usufruir dum espaço desses. A Junta de freguesia tem muita sorte por poder usufruir de um espaço desses para momentos culturais e de lazer. Quem dera que a da minha terra tivesse um espaço assim. Bom Domingo. Abraço
Domingo, 15 Outubro, 2006

asn disse...
Olá Agostinho, ilustre Secretário da Junta de Freguesia de Parada de Gonta.Pois é assim. Este jardim tem uma longa e muito histórico/romântica história para ser contada. Tem árvores centenárias, algumas já a ficar velhinhas, caquéticas e até carcomidas pelo tempo.Só espero que não se lembrem de as transformar em lenha para queimar à lareira ou para fabricar móveis.Há que ter fé na seriedade e sensibilidade dos homens, não é, caro amigo? Recebe um grande abraço
António
Domingo, 15 Outubro, 2006

2007/06/14

Hortênsias no meio do temporal

Hoje, logo pela manhã. Chove a cântaros. Mas as Hortênsias estão aí, para amenizar.

...
Também há no continente
esta flor maravilhosa.
No Norte chamam-lhe hidrângea.
Branca, azul, lilás ou rosa.

(Rosa Lobato Faria)

(clic para ampliar)
15-6-2007
E mais me apetece dizer:
Tenho vindo a sentir que este meu blogue tem sido como que uma benesse/estímulo para mim próprio, na medida em que, tendo-o eu intencionalmente orientado no sentido do disperso, do ensaio, das variações sobre temas dispersos, tenho vindo a tomar consciência (nunca é tarde de mais) de questões e saberes que me passariam mais ou menos ao lado, muitas vezes nem me apercebendo da sua existência e da sua importância.
Sem dúvida que a Vida também é feita de pequenos Nadas, que afinal, são, muitas vezes, Grandes razões da nossa própria existência.
Uma coisa, entre outras, aprendi: que no Norte chamam hidrângeas às hortênsias, aliás o seu próprio nome científico.
"Caro jovem amigo: Deus é a Natureza!" - dizia-me, no decorrer de intermináveis conversas esotéricas, um amigo já idoso, que eu conheci enquanto estudante no Porto (anos 60). E eu a esforçar-me por lhe rebater esta ideia, a minha mente ainda sob a influência intensiva e tradicional da catequese católica, desde criança. Que não, Deus é Deus, ponto final.
Ainda hoje estaríamos a conversar sobre este assunto, não era, snr Rogério?...
O meu amigo Al Cardoso comentou da influência da qualidade da terra na coloração das flores das hortênsias. Agradeço a atenção, mas a Zaida já me tinha ensinado esse pormenor. É que eu sou um simples ajudante de jardineiro, um eterno aprendiz.
Obrigado "gaivota" por este voo Atlântico desde a Ilha Terceira. Os versos publicados estão integrados num poema que fala e canta, essencialmente, a beleza das hortênsias dos Açores.
...
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* Ver Actualização ao post anterior
** 2ª actualização: mesmo nas traseiras do monumento evocativo a Santo António referido no post anterior houve, hoje, um deslizamento de terras do qual resultaram 2 vítimas mortais.
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2007/01/05

Um bilião de novas árvores em 2007. Pelo menos!

(Vêem-se pinheiros a nascer...atrás, árvores já bem crescidas. A terra, que se nota mexida recentemente. Do lado de cá foi construído um cemitério, há dois/três anos o que obrigou ao abate de algumas árvores. Em contrapartida, como resultado da necessária movimentação de terras, aí estão novas árvores, com condições para viverem por longos anos. Assim o Homem as ajude na sua função, preservando-as. Estamos na freguesia da Barreira - Leiria).
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A Floresta e a Vida

As florestas proporcionam não somente protecção ambiental, mas também significativas fontes de rendimento e meio de subsistência a mais de um bilião de pessoas, que delas dependem em todo o mundo.
As árvores são a fonte de uma enorme variedade de produtos (madeira, fruta, medicinais, bebidas, alimentos) e são fundamentais para o controlo do anidrido carbónico na atmosfera, dão-nos sombra tão útil e agradável em dias de canícula, embelezam a paisagem, controlam a erosão dos solos, fertilizam a terra.
Sem as árvores a vida humana seria insustentável.
As florestas também desempenham um papel importante na cultura e nas actividades espirituais e recreativas de muitas sociedades. Em alguns casos elas são o sustentáculo e determinam a sobrevivência de culturas tradicionais indígenas.
As florestas e árvores são simbolicamente importantes para a maior parte das principais religiões do mundo. As árvores simbolizam a continuidade histórica, elas fazem a ligação entre a terra e os céus e, para muitas tradições, elas são a casa quer dos espíritos bons quer dos maus e ainda das almas dos nossos ancestrais.
As florestas também desempenham um papel importantíssimo nas sociedades modernas. Elas são incontestáveis e poderosíssimos símbolos universais, a expressão física da vida, crescimento e vigor para os seres vivos, particularmente os nossos semelhantes habitantes das zonas urbanas, rurais e das próprias florestas. Produtos medicinais retirados das árvores ajudam na cura de doenças e no incremento da fertilidade.
As árvores são plantadas quer como o berço duma criança quer em locais representativos do fim da vida física; os cemitérios.

(Tradução livre do artigo "Trees and Humanity" do site da
UNEP-United Nations Environment Programme.)
No âmbito da maior campanha mundial de fomento da plantação de árvores, que tem em vista a plantação de, pelo menos, um bilião de árvores, durante o ano de 2007.
É feito o convite expresso às pessoas individuais, comunidades, comércio e indústria, organizações não governamentais e às próprias instituições governamentais para colocarem nos seus sites na Internet o logotipo desta campanha como forma de divulgar e ampliar este apelo.

2006/05/22

NOVO LIVRO DE JÚLIA MONIZ

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Não sabe quem é Júlia Moniz? É natural, que ela própria não faz grande alarido para que o seu nome seja conhecido por todo o lado. Mas sempre vos poderei dizer que Júlia Moniz nasceu no lugar e fregesia da Barreira, concelho de Leiria, no ano de 1947. Descende de uma das famílias rurais mais numerosas e tradicionais desta freguesia.
Já publicou diversas obras em poesia e em prosa, sendo que a última, em co-autoria com António Rodrigues a Cruz, em Maio de 2004, se intitula "Tardes de Domingo". Dissertam - e com que maestria - sobre esta terra, as suas gentes e a sua história.
Lembrei-me de colocar este "post", uma mera e simples fotografia dum folheto anúncio do lançamento dum outro seu livro, que, muito francamente, pelo que já conversei com a autora, penso que será muito interessante, comovente e inspirado em documentos familiares do tempo das invasões francesas que, como se sabe, martirizaram - e de que maneira - toda esta zona de Leiria.
D. Júlia Moniz, espero não estar a cometer nenhuma inconfidência imperdoável!
No dia 11 de Junho, lá estarei no Solar do Visconde. Se Deus quiser!
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PS: Júlia Moniz escreveu o Prefácio dum livro por mim publicado no ano passado, sob o título "Caminhos Entrelaçados - na freguesia da Barreira", resultado da minha experiência de membro da Junta desta freguesia, para a qual vim morar há 13 anos. Muito simplesmente, um Ensaio Monográfico e Histórico desta freguesia, que eu fiquei a conhecer por dentro, nalguns dos seus encantos e recantos, mas que muitos outros não fui ainda capaz de decifrar.