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2011/06/12

13 de Junho - Dia da freguesia de Leiria




SAUDAÇÃO A LEIRIA


Linda cidade do Lis!
Majestoso o seu castelo
Esse monumento belo,
Alcáçova d´um trovador
Chamava-se ele Dinis -
- Rei poeta e lavrador,
Aos amores cantou os seus madrigais
Mandou plantar pinhais
Ali bem perto do mar
P´ra que à noite a maresia
Os pudesse vir beijar,
Pinheiros que foram história
Foram mastros de glória
De uma epopeia importante,
Pinheiros que foram naus -
- Caravelas do Infante;
Leiria abençoada
P´la rainha que foi santa,
Não sei se houve mão de fada?
Porque Leiria sempre encanta!
Aguarela verdejante
Diluída no seu rio
És d´uma beleza constante
Aos pintores faz desafio;
Cidade Laboriosa
Frenética no seu labor
Essa é a marca do povo -
- Do povo trabalhador.
A Praça Rodrigues Lobo
Em todo  seu explendor
É uma justa homenagem
Ao poeta - ao escritor;
Tanto havia p´ra dizer
Muito para contar
É da história esse dever
E também de se orgulhar
Cidade de mil cores
De lendas
De El-Rei e seus amores
Por poetas foi brindada
De tão ilustrada memória
Ficou nos anais da história
Leiria Musa Cantada...

Alzira Bento
Alcanena (Grupo de Cultura e Poesia de Alcanena)
(Versos inspirados num momento de expectativa
vivida pela autora em convalescença (há uns anos, não especificámos quando)
nesta cidade de poetas e musa inspiradora para
todos os poetas de todos os cantos do mundo...)

Salve, D. Alzira, nos seus muitos anos de vida
Salve, D. Alzira, pelo seu extremoso amor à poesia
Salve, D. Alzira, por estes inspirados versos a Leiria

Obrigado, D. Alzira, pela oferta destes maviosos versos a Leiria, ainda e só na versão dactilografada.
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Mais sobre Leiria e o significado simbólico e histórico do dia 13 de Junho (de 1545) para a cidade.
Siga este link.
@as-nunes

2011/05/01

Governações X.P.T.O.; ontem como hoje

Já em Abril de 1919 o "Século Cómico", Suplemento humorístico do "Século" (que saudades deste jornal!), então sob a Direcção de Acácio de Paiva, a capa era a que se vê. Ilustrava - desenho do que ficaria para a histórtia como um dos precursores da arte da caricatura em Portugal, Stuart Carvalhais, com toda a certeza, já que ele era o caricaturista de serviço no "Século" - o que se passava em Portugal à época,
o país à nora,
como agora.


José Relvas(*) era o chefe do governo em 1919, depois de ter sido ministro das Finanças do Governo Provisório.
Fez parte do Directório do Partido Republicano que levou a efeito a Revolução de 5 de Outubro de 1910.


Repare-se como já nessa altura se usavam as siglas X.P.T.O. Hoje - quase 100 anos volvidos - novamente tão em voga!


A história a repetir-se?!...
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Acácio de Paiva foi um Poeta humorista, Prosador de grande prestígio, Jornalista de referência, Crítico literário de nomeada, escreveu inúmeras obras de Teatro, algumas levadas à cena em Teatros como o ABC, Trindade, Politeama, escreveu contos em versos para crianças, tem composições musicadas (O fado Liró cantado por Fernanda Maria, por exemplo), etc.
Nasceu em Leiria, no Largo da Sé, nº 7,  em 14/4/1863 e faleceu, com 81 anos de idade, na sua casa das Conchas, no Olival -  Ourém, em 29/11/1944.
Está no prelo mais um livro monográfico em sua homenagem, iniciativa editorial da Junta de Freguesia de Leiria, a sair à estampa muito brevemente.
Neste blogue podem consultar-se alguns registos sobre Acácio de Paiva seguindo este link.
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Hoje, 1 de Maio de 2011, na Biblioteca Municipal de Alcanena, pelas 15 horas, um Grupo de Poetas de Alcanena e de outras localidades, vai-se juntar em mais uma sessão mensal de poesia. 
O Poeta a estudar vai ser precisamente Acácio de Paiva.
A "brigada de Leiria" lá estará, com vem sendo habitual, agora por maioria de razões.
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(*) http://www.republica2010.com/figuras/figuras_joserelvas.php
Leiria, 1/5/2011- 04h28
@as-nunes
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2011/03/28

ALCANENA: uma senhora Poetisa


(clic para melhor ler)

No passado sábado realizou-se mais um encontro mensal de  poetas de Alcanena, na Biblioteca Municipal. A senhora que se vê na fotografia é uma das poetisas que não falha um encontro, sempre bem disposta e amável com toda a gente. Escreve poesia ao ritmo da sua vida, das suas emoções, assim transparece. Sem qualquer pretensão de demonstrar o que quer que seja. Escreve e diz, com toda a simplicidade e suavidade deste mundo. 

De facto, até parece que nem necessitaria de escrever o seus poemas. Mesmo que os tenha idealizado num momento, diz a sua poesia de memória. Não precisa de ler. 
Parece, inclusive, que, apesar de já usar computador, sente muito prazer em registar a sua poesia utilizando uma máquina de escrever. 
Bem a andamos a tentar convencer a publicar um livro com os seus poemas. A torná-los públicos, impressos. 

Que não, que os vai deixar para que lhes possam dar o destino que melhor entenderem. 

Consegui que me cedesse o poema que disse naquela tarde...na hora de cada um dizer dos poemas que vai escrevendo... Parece que consegui um feito, deu-me autorização para o publicar neste meu blogue. 

Aqui lhe deixo os preitos da minha melhor homenagem, Sra. D. Alzira
Espero que gostem tanto como nós - todos os participantes do Encontro de Poetas de Alcanena - nos temos vindo a deleitar.
@as-nunes

2011/03/26

Alcanena e Leiria ligadas pela poesia

Durante uma ligeira caminhada na zona dos Capuchos, Leiria, 24 Março 2011
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Um Pisco? (fragmento duma foto da composição da entrada anterior)

Um rebento da folha duma figueira.











Escola Secundária Domingues Sequeira e o Castelo de Leiria, foto tirada na zona dos Capuchos, 24 Março 2011
.
Fui aqui professor!...ah já o deixei aqui dito mais vezes! Tinha 20 anos!...














3.os Jogos Florais do Concelho de Alcanena - Janeiro 1989

(clic para poder ler a legenda do desenho, vale a pena...)
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Quando regressarmos de Alcanena
 hei-de trazer comigo e publicá-lo aqui,
um poema dum dos poetas locais
02h20m
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13h50m
Estamos de abalada para Alcanena. 
Vamos falar de Jaime Cortesão, afinal há um mês atrás acabámos por tratar de António Pedro.
Talvez não fosse má ideia os nossos actuais políticos e cidadãos em geral reverem a vida e obra deste grande pedagogo da militância cívica e política com um sentido essencialmente patriótico.
http://dispersamente.blogspot.com/2011/02/sonho-arabe-i-ser-um-arabe-e-ter-perto.html

@as-nunes
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2011/02/25

Jaime Cortesão - Um duplo combate: política e história


SONHO ÁRABE

I
Ser um árabe e ter perto
A morena companheira,
A vida um grande deserto,
Tu, a única palmeira;

Manto ao vento, ir de carreira
A galope, em campo aberto,
Na mão a lança guerreira...:
- Assim eu sonho, desperto.

Cai a tarde. Volto a casa.
E já da planície rasa,
Surge a cidade natal.

Voam cegonhas ao Sul;
Ofusca a alvura da cal;
E há minaretes no Azul.
...

Mais um encontro do Grupo de Poetas de Alcanena. Vai falar-se de Jaime Cortesão. Lembrava-me de ter estudado este grande vulto da cultura, política e histórica, no Ensino Secundário do Portugal dos anos 60. E fiquei em mente, com o seu nome e uma ideia da sua obra.
É assim que, como participante no encontro, voltei a este autor literário.

Uma curiosidade muito simbólica para mim foi ter encontrado dois livros de Poesia na Biblioteca João Soares, na localidade de Cortes, que têm um carimbo com a indicação "Oferta de Rocha Silva". O Dr. Rocha Silva, era um Economista afamado, ilustre militante de sempre do PS, que viveu a maior parte da sua longa existência em Leiria e chegou a ser Governador Civil do Distrito, já depois do 25 de Abril de 1974. Tive a honra de ser seu amigo. Chegámos a trabalhar em conjunto nalgumas Peritagens Judiciais na área da Economia e Gestão de Empresas.
-
Jaime Cortesão (Ançã/Cantanhede, 29-4-1884 – Lisboa, 14-8-1960) foi um intelectual que, privilegiando concomitantemente a investigação, a reflexão e a acção, ocupou um lugar proeminente na cultura política e na cultura histórica do seu tempo, sobretudo pela afirmação de um duplo combate – político e de reavivar a consciência histórica e cívica – presente na produção escrita e na acção cultural e cívica. O impulso dinamizador e o sentido da convergência foram os traços mais característicos da sua personalidade. Foi sobretudo um «polarizador de doutrina», um «catalisador» de ideias, como o definiu Aquilino Ribeiro, mais «congraçador» do que «hostilizador dos homens», como o considerou José Rodrigues Miguéis.
in http://cvc.instituto-camoes.pt/figuras/jcortesao.html


Ocorre-me dar relevo à  obra de jaime Cortesão, "Influência dos Descobrimentos Portugueses na História da Civilização", aproveitando para trasnscrever o seguinte:
"...Essa feição astronómica e matemática da geografia de Ptolomeu, tão acentuada ente os Árabes, veio a tornar-se um dos elementos mais fecundos na formação da ciência náutica dos Portugueses, e, por consequência, no conhecimento do globo."
(Copyright ©as-nunes)
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2011/01/30

Samora Correia: X Encontro de Poetas Populares do Ribatejo


Mesa do encontro, coordenação de Domingos Lobo (2º da esquerda para a direita)
No dia 29 de Janeiro de 2011, (Sábado) realizou-se o « X Encontro de Poetas Populares do Ribatejo » com início às 10.00 horas, no Auditório do Palácio do Infantado, em Samora Correia.

João Sabino, decano dos poetas de Samora Correia, com a bonita idade de 90 anos, a dizer, de memória, o poema "O Governo e o Pimba". Uma sátira muito aplaudida, a propósito da actual situação política, económica e social do país.
Piedade Salvador a ler o prefácio do livro "Pensamentos sobre...", edição da Câmara Municipal de Benavente, cuja receita reverterá a favor da constituição dum fundo para o restauro mais que urgente da igreja matriz de Samora, no mesmo largo (o da República). 
Esta Igreja é considerada um monumento nacional, já resistiu a um violento Terramoto e encontra-se em estado de degradação evidente.
O jovem poeta Jorge Carola(*), a autografar o seu livro de sonetos, "O Dorso das Palavras", Garrido Artes Gráficas, 2004. Na foto com Soares Duarte, que fez grupo com o autor deste apontamento, Maria Luísa e Zaida Nunes, em representação de Leiria.

Vogava

Vogava o navio no raso mar
Lá chega do horizonte, vindouro
E louco está o meu sonho, amar
Possuir vida imensa e ouro.

Cada vez o tempo quer-me aclamar
Mais e eu sem coragem e sem louro
Só o meu Tejo me pode afamar
Por ser mais belo que o rio Douro.

Sobe em mim a vontade de viver
Não quero jamais voltar à tristeza
De viver apartado da beleza.

Como quero brilhar numa estrela
Aquela que brilha mais amarela
Ela a rainha com certeza.

Apesar de simples convidados, leram-se poemas de Zaida Paiva Nunes e Soares Duarte.
Fazemos parte, a convite, do Grupo de Poetas de Alcanena, que esteve presente em força, com o apoio da Câmara Municipal de Alcanena.

Zaida Paiva Nunes
Leiria
A apresentar os poemas de sua autoria:
- Aquilo que grito
- Quando um dia







(Copyright © António S. Nunes)
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