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2014/01/09
2013/12/09
Se o Paraíso existe
Se o Paraíso existe
Domingo,
Dezembro
Silêncio
solarengo
Vento
em quietude
Não
corre uma brisa sequer
Só
o frio vagueia por aí
Vale
do Lis a nascente
Majestosa
Snra. do Monte
As
Cortes maravilhadas
Nas
suas terras alcantiladas
e
encantadas
Aurora
de bonança
Afinal,
o
Paraíso existe mesmo!...
António Almeida Nunes
Dez 2013 – blogue “dispersamente”
2013/09/03
Um momento a olhar o mar!
o mar à minha frente
às vezes revolto
a bater nas pedras
vaga após vaga
eu a olhá-lo
com saudade
com ternura
zangado...também
Pedrógão, 1º de Setembro, 2013
@as-nunes
2013/07/14
Zaida, hoje e sempre
A Zaida em Março de 2013 - tertúlia no Soutocico
Amor para sempre
Uma ideia tenho minha
Encantos de juventude
Uma amora madurinha
É esta a nossa virtude
Um amor de longa vida
Zaida é o teu nome
Uma vida assim sentida
Primavera que não some
Versos estes no momento
Falam d’amor para sempre
Com o eterno pensamento
Em ti tão bem presente
Poema com rima vertida
Pudera eu te escrever
Do amor da minha vida
Com a força do meu ser
Leiria, 21 de Março de 2010
Hoje escrevia o mesmo...
(encontrei este poema numa pen. Antigamente dizia-se, encontrei estas linhas escritas nuns papéis atirados para dentro duma gaveta... sem fundo.)
@as-nunes
(encontrei este poema numa pen. Antigamente dizia-se, encontrei estas linhas escritas nuns papéis atirados para dentro duma gaveta... sem fundo.)
@as-nunes
2013/06/22
Apresento-vos a D. Herzília Magalhães
Hoje à tardinha...no meu jardim...
Esta camélia
já devia ter sido aqui apresentada,
aí em meados de Fevereiro
o mais tardar.
Este ano, porém,
o tempo tem bulhado demais
com os seus pergaminhos...
Só hoje é que dei por ela
meio disfarçada
por entre a folhagem
como que a procurar
entender
o que se passa...
Ouvi um olá
envergonhado
sussurrante
ondulante.
Eis a D. Herzília de Magalhães.
Não a podia deixar
assim
abandonada
desamparada.
Já a morrer
ainda agora acabada de nascer
fora de tempo...
É sempre bem vinda, D. Herzília! ...
@as-nunes
2013/06/12
2013/05/13
Nunca é tarde?!...
(na estrada do Barreiro, Pousos, paralela à variante rotunda do hospital/variante para a A1...)
antes que o tempo se esvaia
queria mostrar-vos esta flor
tantas cores em sintonia
olhar, olhar uma esteva
toda colorida de lhaneza
qual esbelta camponesa
sorrindo sem estranheza
tentar dizer da vida
não pode ser esta
cheia de contas
cheia de números
vazia de nada
cheia de incertezas
quero viver
quero sonhar
não quero contar...
nunca é tarde
dir-me-ão
está-se a fazer tarde
digo eu!...
@as-nunes
2013/02/22
Do lado de lá (enésima primeira vez...)
Há um tipo
do lado de lá
que não se cansa de me mirar
está sempre a fotografar
chega mesmo a cansar
só de o ver a fotografar
sempre de nariz no ar
a olhar
Será repórter
fotógrafo de algum jornal
talvez de uma revista ?
Ou será só uma mania?
Deve ser isso
Manias ...
Está farto de saber
quem eu sou
que estou aqui
para sempre
a toda a hora e instante
Cada instante que ele escolhe!
Como é que ele faz a escolha
desse preciso instante?
Cortes, vale do Lis, Sra. do Monte, Alto da Maúnça
22 de Fevereiro de 2012
@as-nunes
2013/02/16
A fotografia como convite à dedução, especulação e fantasia.
Tirei estas fotografias
nestes últimos dias.
Quantas explicações se podem tirar
se elas por si só nada podem explicar,
qualquer perspetiva que seja
Seja quem for que a veja?
Aqui as deixo, quais frações,
tanto do espaço como do tempo
a transmitirem-nos sensações
que não simples passatempo.
"As fotografias, que por si só nada podem explicar, são inesgotáveis convites à dedução, especulação e fantasia."
@as-nunes
2013/02/05
Ao plátano do Telheiro
Na estrada Telheiro (Barreira) - Leiria, ao chegar ao RAL 4
Os braços do plátano à entrada do Telheiro
dobrados por vezes pelo vento
árvore na estrada que a humaniza
qual mão em alto relevo rendilhada
@as-nunes
2013/01/29
Lua cheia de promessas
Ontem à noite
A lua mostrou-se-me assim.
A sua luz a suplantar a do Homem.
Mesmo com os obstáculos
dos fios elétricos
e dos espinhos invernosos
duma roseira adormecida.
Talvez a competir
com as rosas brancas
que hão-de vir ...
num próximo e ansiado
porvir! ...
@as-nunes
2013/01/25
Através dos pingos da chuva
Oportunista
vi e ouvi a chuva
impressionista
a pintar
esta vista
Se calhar não tens razão
ó chuva
tu é que assentas
que nem luva
... e pintas assim ...
@as-nunes
2012/12/29
Portugal, que futuro?!
.
Fechados para balanço:
balancear o 2012
balancear o 2012
perspetivar
o 2013
Talvez
ocorra um milagre
uma
ideia luminosa
que
ajude a aclarar
o
caminho
que
os passos
do
Coelho
e
o camalear
do
Gaspar
têm
andado a trilhar
Virtualmente...
O
poeta bem proclama
que
o sonho comanda a vida
o
governo sonha em delírio
e
quem aquece o fogo?
O
Zé Povinho,
sempre
o Povo!...
Que o ano de 2013 não nos traga mais desilusões do que as desgraças de que já estamos à espera!...
@as-nunes
2013, o ano da nova era dos impostos desenfreados
Versos desarrumados
Talvez não seja mais
Que um mero aprendiz
Arrumador, pouco mais
destes versos sem matriz
Como que um íman
Na cauda dum cometa
Há versos que brilham
E saúdam o poeta
Cinzento no branco
O verso soletra
O momento franco
A harmonia de cetra
Poesia é a própria vida
Ora ritmada ora sem rumo
Esta luz coada e sumida
Deste dezembro em fumo
Que motivos azerados
Escreveram estes versos
Soltos, desarrumados
Deste jeito, tão
inversos?!
(Um poeta desenganado)
-
Agora, que estamos em Dezembro de 2012,
Precisamente no limiar dum ano
Que nos espreita na esquina do tempo
Com um ar carrancudo,
Caquético mesmo,
Já carcomido pelo tempo futuro…
De muito mau augúrio!...
Isto não é pessimismo
É realismo…
Mesmo que sob os ouvidos
adocicados pelas loas do primeiro ministro...
@as-nunes
2012/11/23
Perdido e Achados
Rotunda dos Peregrinos/Fátima - S. Mamede, uma vista celestial, o liquidâmbar cor de outono a sobressair
A descer do cume da Sra. do Monte, o vale da zona das Fontes/Cortes, uma vista idílica
A alameda interior do acesso ao solar com capela privativa da Quinta de S. Venâncio, Vale de Lobos/Cortes, plátanos centenários e monumentais...
À entrada principal da Qta. de S. Venâncio, dois cedros, belos, simbólicos e de grande porte, ao fundo vislumbra-se, para quem conhece a zona, o viaduto aéreo do IC36 (liga A8, A17, A19, IC2 à A1...), sobrevoando o vale do liz em toda a sua largura, naquela zona vital, do ponto de vista de aproveitamento agrícola e ambiental em geral (rio Lis e sua fauna piscícola - barbos, bogas, ruivos, enguias - as suas bucólicas margens bordejadas de salgueiros, choupos, ulmeiros, freixos, a extensa variedade de aves que lá vivem e nidificam: melros, patos, cotovias, canários, garças, verdelhões, estorninhos, piscos e tantas mais...)
Placas e mais placas de sinalização, úteis, sem dúvida, para quem circula de automóvel, mas extremamente poluidoras do ambiente visual...
Há dias assim
Momentos distraídos
Pensamentos em turbilhão
Caminhos deslaçados
Viagem de automóvel
Trajeto curto
Semanal
Habitual
Leiria Pousos
Variante norte
A bezerra morreu?!
Embiquei no corte para a
A1
Alerta erro vital
Sem hipótese de ressalva
Viagem alongada
Direção Fátima obrigatória
Regresso via S. Mamede
Sra. do Monte a encurtar
caminho
Alô Pousos, há algo
Muito importante?
Que não, esta semana não
Regresso a Leiria
Sigo pela N 356-2
Já a referi aqui
Olha que cores fabulosas!
Quinta de S. Venâncio
Plátanos majestosos
E cedros
Uns e outros centenários
Rotunda de serviço
Acessos rodoviários
Caríssimos, desnecessários
Sumptuosos, perdulários
Pensamentos em correria
Tensão em demasia
Valha-me a fotografia
E a poesia …
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S. Mamede
2012/10/18
E agora, povo?! ...
E agora, povo?!
Esta melia em tom dulcíssono
Postada ali mesmo em
frente
Está bonita cores de outono
Com seu ar cândido e dolente
Que bom seria vivermos
Esse teu contentamento
E o nosso rumo invertermos
Neste lamentável momento
Há aqueles que se amofinam
Por agora atentarmos em ti
Presunçosos mas não atinam
Estás muito bem assim, aí
Este Orçamento está
péssimo
Sem qualquer margem de
dúvida
Precisamos desse
empréstimo
Mais uma tranche para a
Dívida
-
Se o povo é quem mais ordena
Porque é que deixámos que os “novos senhores”
Tenham feito o que quiseram
E ainda lhes cresceu tempo
Para se porem ao fresco?
E agora, povo?! …
@as-nunes
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2012/09/20
Que se lixem as Troikas ?!
Bem vou abrindo
as porta(das) das janelas !...
E o que vejo?
Com mais luz
menos luz
a paisagem
minha velha conhecida
parecendo adormecida
não se dá por vencida
presto-lhe vassalagem.
Fosse esta paisagem
capaz de iluminar
as mentes
das Troikas
que nos governam!
Malfadadas Troikas
Fmi, BCE, Comissão Europeia
Relvas, Passos, Portas. (*)
É urgente também
julgar quem endividou
Portugal e os portugueses
quem tanto desbaratou
e nos deixou refém.
É urgente que se faça justiça!
-
(*) sem esquecer uma outra Troika Portuguesa:
- Banco de Portugal
- Conselho Económico e Social
- Presidente da República
@as-nunes
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troika
2012/08/23
Rio Lis, roubaste-me a palavra
Rio Lis és um ladrão
roubaste-me a palavra
vê lá tu que o Marachão
levou consigo a minha lavra
Levou mas já a vou recuperar
rio abaixo, no aqueduto
logo a seguir a semear
nos campos o seu produto
-
Mesmo assim estou-te grato,
pelas imagens bucólicas
e serenas com que te refletes
na retina dos meus olhos! ...
@as-nunes
2012/08/08
Leiria: Olhar o tempo a passar
Momento
E aqui estou
Sentado neste banco
Do jardim
A avaliar
A sensação de estar
Sentado
Desmazelado
A olhar
O tempo
A passar
E a cidade
A viver
Talvez
Só a estrebuchar
Que ela
Já está noutro lugar
E o dia a correr
Sem saber
O que fazer
Naquele momento
De puro espanto
Olhar o vento
Se tanto …
Jardim Luis de Camões
Leiria, 6 de Agosto de 2012
2012/07/09
Em contraciclo
sentir a presença de Deus
olhar o milagre permanente
da vida, do belo,
um momento que não mente...
ao contrário
os mentirosos
vendidos
traidores
dos anseios
do povo
que se sente
acossado
desiludido
ultrajado
humilhado
ofendido...
nada é eterno
nada é imutável
muito menos o governo
todo ele
ps.:
ed. revista (os 2 últimos versos)
-
O título deste registo foi corrigido para a versão do Novo Acordo Ortográfico. Penso eu que estou a interpretar devidamente as regras em vigor.
@as-nunes
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