2006/06/14

Estranha forma de comemorar o resultado dum jogo de Futebol

Estamos em Leiria, Portugal. A selecção de futebol do Brasil acabava de ganhar o jogo inaugural da sua participação na Fase Final do Campeonato do Mundo de Futebol, na Alemanha. Resultado de 1 a zero contra a Croácia, que deu muito boa conta de si. Os Brasileiros não ganharam para o susto.
Vi na Televisão a primeira parte, enquanto jantava.
Vim trabalhar, para o meu escritório, que tinha uns assuntos profissionais urgentes a tratar.
Passados poucos minutos depois de terminado o jogo, começaram a passar aqui pelo Largo da Sé, muitos carros a buzinar insistentemente, bandeiras verde-amarelas e algumas verde-rubras a adejar ao vento, a gritaria de entusiasmo do costume nestas circunstâncias, chovia, não muito mas o suficiente para molhar o piso extremamente escorregadio deste Largo, um dos carros mais atrasados da caravana derrapa e eis o resultado. Chamou-se a polícia, o 112 para levar dois feridos ao hospital, dois passantes, não me pareciam com gravidade mas nestas coisas nunca se sabe, de seguida vem o reboque. Em suma, um pandemónio e lá se foi o meu serão já que tive que acompanhar os acontecimentos de perto dado que o carro partiu a porta do prédio da minha família.
Uma chatice! O pior é que parece que há problemas com o seguro do carro...
Vamos a ver no que dá toda esta embrulhada.
---
asn

2006/06/12

ó meu rico SANTO ANTÓNIO


SANTO ANTÓNIO

Ó meu rico Santo António
Em minha casa és senhor
Até te fiz um altar
Para nele eu te pôr.

E como és casamenteiro
Cinco retratos lá estão
Do meu casório, dos meus pais,
Dos meus filhos e irmão.

E meu rico Santo António
És meu santo preferido
Com teu nome e carequinha
Fazes lembrar meu marido.

Por isso, ó meu Santo António
Hoje mesmo o vais ajudar
Dá-lhe saúde, alegria,
Inspiração p´ra “blogar”.


z....

Trabalho infantil em Portugal?


Infame

Ouvi hoje na Rádio que há crianças a trabalhar manualmente em Portugal a coser componentes para sapatos vendidos pela Zara.
Concorrência desleal para além da falta de cumprimento dos mais elementares princípios da Lei do trabalho vigente em Portugal!
---
- In "Correio da Manhã": Há 56 mil menores a trabalhar em Portugal. O número resulta de um inquérito escolar realizado pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Consentimento social, exploração sexual, uso de crianças no tráfico de droga ou armas e o desfasamento entre algumas medidas legislativas e a sua aplicação, são as principais dificuldades que este organismo enfrenta no combate à exploração dos menores.

---
asn

2006/06/10

DIA de PORTUGAL, de CAMÕES e das COMUNIDADES PORTUGUESAS

Dia 10 de Junho.
Comemora-se hoje o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Foi num dia 10 de Junho, mais propriamente no dia 10 de Junho de 1580, que morreu o maior poeta português de sempre - Camões.
O seu nascimento terá ocorrido provavelmente em 1524 ou 1525 e foi o primeiro filho de Simão Vaz de Camões. Provavelmente terá estudado em Coimbra, não se pondo, no entanto, de parte, a hipótese de os seus estudos terem sido orientados pelo seu tio D. Bento de Camões, prior do Convento de Santa Cruz. Mais tarde Camões iria viver para Lisboa, para a corte de D. João III. Tendo-se envolvido em intrigas várias foi desterrado para o Alentejo. Mais tarde foi transferido para Ceuta. Foi aí que numa luta perdeu o olho direito. Regressado a Lisboa, pobre e sem amigos, ter-se-á envolvido numa luta com Gonçalo Borges, moço da casa real, tendo-o ferido gravemente. Isto deu-se num dia da procissão do Corpo de Deus, em 16 de Junho de 1552. Camões foi preso e só nove meses depois libertado pois Gonçalo Borges decidira perdoar-lhe. Camões embarca então para Goa na armada de Fernão Alvares Cabral. É durante esta viagem que Camões recolhe, provavelmente, as informações marítimas que lhe irão permitir escrever certas cenas de "Os Lusíadas". A maior parte desta obra foi escrita durante os 17 anos que Camões viveu na Ásia.
Conta a história que, tendo sofrido um naufrágio, Camões terá salvo o manuscrito de "Os Lusíadas" nadando só com um braço e mantendo a sua obra fora de água com o outro braço erguido. Terá sido neste naufrágio que morreu um dos seus grandes amores - Dinamene. Foi em sua homenagem que Camões escreveu um dos mais belos sonetos que no mundo existem:
.
Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no Céu eternamente,
E viva eu cá na Terra, sempre triste.
.
Se lá no assento Etéreo onde subiste
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
.
E se vires que pode merecer-te
Alguma coisa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
.
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te
Quão cedo de meus olhos te levou.
.
Em 1567 Camões volta a Portugal começando, então, a envidar todos os esforços para publicar "Os Lusíadas". Finalmente, em 1571, é-lhe concedida licença régia, por D. Sebastião (a quem Camões dedica a obra), para a sua impressão e em 1572 é publicado. Foi, também, concedida a Camões uma pensão de 15.000 réis anuais, valor muito exíguo, mesmo para a época.
Camões morre pobremente, apenas acompanhado pela dedicação de um seu serviçal.
A obra de Camões foi bem mais feliz que o autor; venceu os séculos e é conhecida muito além fronteiras.
"Os Lusíadas levam a todos uma mensagem de esperança, na exaltação do que há de mais glorioso na história de um povo - a universalidade da sua cultura." (Domingos Mascarenhas in "Grandes Vidas Grandes Obras - biografias famosas", Selecções do Reader´s Digest, 1974.
---
zamala

2006/06/09

Como chegar a um consenso sobre o Estatuto da Carreira Docente?

Acabei de colocar um comentário no blog ... acerca da questão da proposta de novo estatuto dos professores. O caso é que até tenho vários professores na família e, portanto, este assunto também me afecta psicologicamente.
---
http://arteagostinho.blogs.sapo.pt/130354.html
- Carta Aberta à Sra. Ministra da Educação
---
Nas minhas deambulações pela internet, particularmente pelo mundo dos blogues, também porque este é um dos que tenho como "recomendados", aqui estou eu, professor que fui nos anos 60, ensino secundário. Não há dúvida que os anos passam e as circunstâncias da vida estão em constante mutação. Naquele tempo não havia problemas deste género, que implicassem tantos itens a discutir, tantas opiniões divergentes, tanta concertação a concertar. Eram outros tempos, sem dúvida. Nem melhores nem piores, eram os tempos daquele tempo.
A actual Snra. Ministra da Educação tem, em mãos, um problema de difícil conciliação. As opiniões são muitas, os professores estão muito mais bem informados, são muito mais contestários. E o caso é que até são capazes de justificar as razões das suas contestações.
A confusão reinante parece-me ser muita. Há algum projecto alternativo, concreto? Que opiniões é que deverão prevalecer? Como chegar a um consenso? Como?
Discute-se em círculo indefinidamente?
Impõe-se com a força dos argumentos dum Governo maioritário??!
António Nunes
---
asn

Vogar na onda dos Blogues (blogs)

Inicio, nesta data, a minha participação no Mensário acima, abordando temas relativos à Internet, aos Livros e aos Blogues. Uma interdependência indissolúvel.

"DISPERSAMENTE" - Nota 1.n
----------------
Vogar na onda dos blogues (blogs)
.
Para se exercer, duma forma profissional, a actividade de Jornalista, é suposto que se detenha a correspondente carteira profissional, a qual determinará a necessária cobertura deontológica. O estatuto de jornalista credenciado há-de conferir ao seu portador determinados direitos, deveres e privilégios, quando em serviço.
Entretanto, com o incremento do uso da Internet, concretamente, do uso e abuso dos blogues, começam a surgir verdadeiras empresas editoras de informação, algumas organizadas, outras
sob a forma de iniciativas individuais. Sem regras legalmente bem definidas. É verdade que muitos desses blogues estão a apresentar-se com uma qualidade excepcional, seja no seu conteúdo seja na sua concepção gráfica.
De qualquer modo, penso que teremos que, com urgência, reformular a “carteira” de jornalista, enquanto forma de integrar esta actividade de inegável interesse público e social. A Liberdade desregrada da Internet actual não deverá ser objecto de legislação apropriada? Parece-me bem que todos concordarão que algo terá que ser feito, lesta e concretamente, ao ritmo da incrível e incontornável velocidade da evolução da tecnologia das comunicações. Não é admissível a permissividade a que se assiste actualmente sem que o poder político e legislativo consiga, atempadamente, adaptar-se a esta escorregadia realidade dos nossos dias.
Quer-me parecer que estamos a começar a ser confrontados com informação desmesurada - alguma completamente à margem de qualquer norma geralmente aceite - muita que, com toda a certeza, ficará irremediavelmente votada ao esquecimento e à indiferença dos utilizadores da Internet e de outros meios audiovisuais. Quantas vezes, muito simplesmente porque os seus autores não são pessoas mediáticas, reconhecidas imediatamente pelo seu nome e pela imagem que a rádio e a televisão (particularmente esta última) têm vindo a passar para a opinião pública.
Durante muito tempo tentei resistir ao facilitismo da edição digital em blog (blogue).
Actualmente estou rendido a esta forma de comunicar. O Blog está-se a revelar uma forma extremamente fácil de utilizar e ao alcance de qualquer pessoa minimamente interessada e que pretenda tornar pública a sua opinião ou expor qualquer tema, por mais diversificado que ele seja. E tem uma vantagem adicional, que é dispor, em simultâneo, de três vias fundamentais para a transmissão de mensagens: texto, áudio e vídeo.
Como combater esta tendência – de qualquer modo inevitável - para o recurso à comunicação via internet, em detrimento daquela que é veiculada usando o suporte de papel?
Eu sou dos que ainda se emocionam com um jornal ou um livro em papel, pelo privilégio de, para além de os ler, os poder sentir, cheirar, tocar, o que não acontece com a informação digital, virtual, milhões de bits em circulação, representados por sinais electromagnéticos opostos, invisíveis, que se combinam exponencialmente e que tendem a reduzir o Homem a uma coisa consumidora de dados, vídeo e áudio.
Está-me a acontecer uma coisa impensável há uns anos atrás. Dou comigo a escrever duma forma corrida, cada vez mais fácil - não obrigatoriamente de qualidade elevada -, ao sabor da inspiração das coisas mais inverosímeis, muitas vezes, corriqueiras, à primeira vista. A usar a fotografia duma forma indiscriminada, armazenando milhões e milhões de bits, que a era digital, que vivemos, combina até ao infinito e transforma nos textos, nas imagens e nos sons mais elaborados que imaginar se possam. Diria mesmo, até ao limite do inimaginável.
Para onde caminhamos? Qual vai ser o Futuro da Humanidade em termos de produção de informação e dos critérios para o seu uso?
Que vais ser de nós? Liberdade total? Informação sem regras?
Pessoalmente, tenho feito um enorme esforço no sentido de acompanhar, o mais por dentro possível, toda a evolução que resultou no estado actual das novas tecnologias da informação. Estará a ser o suficiente?
Apesar de todas estas interrogações, ou talvez por isso mesmo, proponho-me iniciar um recanto neste novel "Correio de Leiria" que, pretensamente, irá ser uma consequência do meu entusiasmo pelo mundo dos blogues, quer como autor/editor quer como leitor.
Tem que valer a pena!...
António A S Nunes
nunes.geral@Gmail.com
(Dê-me nota do seu blog ou o dos seus amigos)
O meu blog, actual estação de partida e chegada?
http://dispersamente.blogspot.com/
---
asn

ESCOLA BRANCA - Um LIVRO MÁGICO



Foi ontem, dia 8 de Junho de 2006, lançado no Auditório 2 da Escola Superior de Educação de Leiria, o livro "À aventura com o João e a Joana".
Este livrinho foi o resultado de um trabalho conjunto dos alunos e professores de todas as turmas da Escola Branca, EB1 - Leiria.
Uma ternura.
Continuem.
---
asn

2006/06/07

ASSINEMO-LA

Habituei-me a ler e a ouvir o Prof. Carlos André, como um aluno atento e aplicado ouve o seu professor, de reconhecido mérito, na Universidade.
Por isso nada me espantou o conteúdo do seu último artigo no "Região de Leiria", da semana passada, sob o título "Em nome do futuro: as Línguas Clássicas e nós".
Não o vou transcrever, na totalidade, aqui neste modesto blogue mas, na minha opinião e na de outras pessoas com quem tenho falado sobre o assunto, seria interessante que a Direcção do RL pudesse disponibilizar, via site do Jornal, o texto integral para ficar acessível mesmo aos que não tiveram ocasião de comprar o exemplar do RL em causa. Eu assino-o, há já muitos anos, desde os tempos em que só havia em Leiria, "A Região de Leiria".
Só me vou permitir referenciar o suficiente para se perceber o alcance da ideia do Prof. Carlos André:
"...A língua portuguesa não existiria, da forma como a conhecemos. E essa mesma língua, que é a semente e o cimento da identidade nacional, foi da latina que nasceu, caldeada de muitos outros elementos, muitos deles gregos, e em ambas essas línguas busca permanentemente a sua renovação.
De tudo isso parece esquecer-se a modernidade, apostada em apagar raízes e em fazer tábua rasa do passado. Culpa da ignorância, é verdade, mas também de governos sucessivos que, acastelados nas trincheiras dos valores orçamentais, têm vindo a alimentar o desprezo pela cultura das raízes.
..."
Prosseguindo e apelando:
"Porque é necessário gritar contra o esquecimento, porque é imperioso abanar consciências, porque é preciso sacudir apatias, nomeadamente dos governos, foi aberta à assinatura pública uma petição on line, para travar esse caminho, enquanto é tempo. Eis o endereço:
Assinemo-la. Em nome da memória. Mas sobretudo, em nome do futuro."
Por mim não hesito um momento e que as muitas assinaturas que irão subscrever aquela petição sejam suficientes para se reflectir madura e seriamente no caminho que se deve seguir.
---
asn

2006/06/06

PONTE D. LUÍS - Imagem, Poema, Recordações

Caro LUÍS CUNHA (Grupo Yahoo "amantesdaleitura")

Enviei-lhe, agora mesmo, um e-mail em que lhe propunha que me autorizasses a publicação da fotografia da Ponte D. Luís/Douro/Porto-Gaia/Portugal e o poema que a acompanhava. Não fiquei com cópia. Pode mandar-me uma cópia desse e-mail? Na falta de resposta, vou permitir-me fazer aquela transcrição no meu blog: http://dispersamente.blogspot.com
As sensações, emoções e sentimentos, exaltados ao extremo, que me assaltaram após a leitura do poema e da visão daquela ponte, deixaram-me completamente aturdido. Posso acrescentar - penso que pela primeira vez digo isto em público - que um dia (podia ter sido fatídico para mim...pelo menos), 16/17 anos, vivia eu momentos de grande depressão, era estudante, não tinha dinheiro(*), vivia sozinho e longe da família (imaginem aquela época, viagens à boleia, demoradas e infernais, estradas estreitas, orladas por árvores identificadas com uma risca pintada a branco no tronco e semeadas de curvas diabólicas e mortíferas, ligação Viseu-Porto passando por S. Pedro do Sul, Albergaria-a-Velha, ao longo do Rio Vouga, S. João da Madeira, etc ), foi por um rebate in-extremis que resisti àquela tentação mórbida, solução definitiva, visionada momentaneamente, daquela ponte abaixo. Atravessava diariamente, a pé, a ponte D. Luís, entre um quarto arrendado em Gaia e a Rua de Entreparedes, à Batalha, Instituto Comercial do Porto (depois ISCAP, agora?).
Lembra-se do "Duque da Ribeira"? Era assim por que ele era conhecido, não era? Aquele velho barqueiro que tantos corpos retirou já sem vida das águas do Douro e muitas outras, também, resgatou das ânsias da morte por afogamento.
Passaram-se, entretanto, 43 anos. Acabei o curso, sou casado, tenho dois filhos e dois netos e vivo em harmonia comigo mesmo e em família. Em Leiria.
Um abraço.
António
(*) Tenho que expressar aqui, agora, o meu reconhecimento para toda a vida, à "Fundação Calouste Gulbenkian", da qual passei a receber, a partir do 2º ano do meu curso, uma Bolsa de estudos (tive média final do 1º ano justificativa). A primeira minha extravagância com o dinheiro da primeira mesada dessa bolsa: comprei uma camisa "Regojo Splendesto" numa loja na Batalha, uma camisa de "fazer inveja" e de que estava necessitado. Que tempos aqueles!...
»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
Caro Luís Cunha:
Fatalmente teria que acontecer. Redescobri-o através do seu blog "BUFAGATO"
Espero que tenha lido o comentário que lhe deixei e/ou tenha recebido um e-mail, com outro texto, mas complementar a este, que está agora e aqui, publicado.
--------------------------------------------
Poema da minha autoria, publicado na edição de hoje, 2006-05-28, no Jornal de Notícias, na secção do Leitor, P. 29, com foto da ponte e do metropolitano.


.
.
.
.
.
.
.
.
.
(A Rainha do Douro)
D. Luís a Ponte

De ti morreram-me saudades
Estás bela, remoçada na maquilhagem
Novo curso, te destinaram
Deixas de ser ponto de passagem
Dos veículos que te cruzaram
.
Apenas peões e metro ligam as margens
Tens rosto prazenteiro leve na aragem
Do batom soalheiro a cobrir a ramagem
És o Porto inteiro na hora das coragens
.
Velhos como os séculos, são os trapos
Porque remoçada, és mesmo linda
Pois percorrem-te a pé ainda
Na motivação citadina dos factos
.
E com desvelo te veneram
Acariciam o ferro de teu arco
Debruçados, o Douro avistam
Na travessia de cada barco
.
És do Douro a rainha
Ponte sublime e cuidada
Os tripeiros chamam-te sua
Quando há festa na rua
Nos festejos és folgada
Nessa festa também minha

© Luís Monteiro da Cunha
---
asn

2006/06/05

SEMPRE ACTUAL - AMBIENTE


Estejamos a comemorar o Dia Mundial do Ambiente ou em qualquer outro dos 365/6 dias do ano - de qualquer ano - a luta por um Ambiente saudável é uma luta para toda a Vida!
---
(Foi através do nosso comum amigo Zé Oliveira - permitam-me que assim os considere já que só nos conhecemos virtualmente; mas já deu para perceber que conseguimos uma sintonia perfeita - que se iniciou esta colaboração desinteressada neste disperso, às vezes algo dispersivo, "dispersamente", com muita alegria da minha parte e, espero, dos potenciais leitores deste blogue. Assim sendo, penso que é de toda a justiça realçar os aspectos biográficos do F´Santos, que a seguir se transcrevem:):
F´Santos, aliás António Ferreira dos Santos, nasceu em Cucujães (Oliveira de Azeméis) em 1948. Licenciado em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, publicou os seus primeiros cartoons em A Voz Portucalense quando tinha 20 anos, após o que se seguiu uma vasta lista de jornais: O Regional de S. João da Madeira, A Razão, o Público, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Jornal das Beiras, O Jogo, Fiel Inimigo, Trevim, O Comércio A Peneira (Galiza).
O Instituto Nacional do Ambiente publicou dois conjuntos de gravuras de sua autoria: Mupivisões e Urbanovisões. São dois trabalhos interessantes onde a sua formação académica consolidada na prática profissional se conciliam excelentemente com a sua condição de humorista gráfico.
Publicou há anos o livro Dedo na F'rida e está a preparar outro, tendo também feito sucesso os seus postais ilustrados Os Mijões.
Já foi galardoado com vários prémios: em 1989 no Salão Nacional de Caricatura, em 1996 com o Prémio Nacional BD de Imprensa, em 1998 em Tenerife (Espanha).
Tem um vasto conjunto de participações em Salões: Irão, Croácia, Rússia, Eslováquia, Espanha, França, Itália, Reino Unido, Turquia, Japão, etc.
Ultimamente, é o mais regular colaborador do Buraco da Fechadura.
// posted by Zé Oliveira @ 5/30/2006 10:51:00 PM