2007/05/16

Blogues e Jornalismo

Na semana passada o "dispersamente" mereceu o destaque no semanário de tiragem nacional "TAL&QUAL" conforme de pode ler ampliando-se a imagem acima. (clic)
Da leitura do artigo da responsabilidade daquele semanário, pode concluir-se do interesse que muitos dos
comentários aos posts assumem, quantas vezes até para complementar ou mesmo ajudar a esclarecer o conteúdo do próprio post. É o caso presente, em que um comentador acabou por ajudar a esclarecer o caso do tempo de permanência dos cartazes que anunciam obras públicas.
Mais uma atitude exemplar do que pode e deve ser a interdependência dos jornais com os blogues. Quanta informação não circula na blogosfera, que poderia ser, com proveito para todos os leitores, utilizada pela imprensa na devida oportunidade, daí resultando uma maior e mais completa divulgação pelos vários públicos.
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2007/05/15

ZéPenicheiro em Leiria

O Edifício Banco de Portugal – Leiria, que já vos mostrei neste sítio, várias vezes, é um local privilegiado para a organização de exposições, as mais variadas.
Visitei hoje uma exposição designada “LEIRIAJARDIM DE MEMÓRIAS” constituída por pinturas de Zé Penicheiro.
Já tinha ouvido falar de Zé Penicheiro, mas nunca tive oportunidade de ver ao vivo a sua pintura. Vi, revi e gostei.
Permito-me fazer minhas as seguintes palavras de
Fernando Fausto Almeida:
A pintura de Zé Penicheiro afirma-se como um fascinante exercício de rigor, equilíbrio, contenção e expressividade. Nunca o geometrismo das suas composições está inquinado por uma visão esquematizadora ou redutora, friamente académica ou superficialmente decorativista. Muito pelo contrário: aí culmina uma busca exigente e constante de captação do essencial, aí se exprime um olhar agudo, depurado e depurador. Ao serviço desta opção estética, refinando-a e acentuando-a, uma paleta de grande sobriedade, de onde o artista extrai matizes e efeitos surpreendentes.”
O próprio artista diz, no folheto promocional editado pela Câmara Municipal de Leiria, a propósito desta exposição:
Esta exposição procura expressar sinteticamente, o historial da cidade e a beleza singular da paisagem humana duma região, tão rica de costumes e tradições.
As gentes da terra e do mar têm aqui lugar.
Também a minha presença de agora em Leiria, assinala, neste ano de 2007, o ciclo comemorativo dos meus 50 anos de pintura
.”
O quadro nº 1 desta exposição é um “tríptico sobre Leiria”, uma composição que nos mostra aspectos característicos de Leiria, insinuando-se em três visões. Como “Leiriense”, que o sou por adopção, achei-o muito íntimo e extremamente expressivo.
A seguir apresenta-se uma digitalização da capa do folheto da exposição, através da qual tento transmitir as sensações e sentimentos por mim recolhidos nesta minha visita de contemplação e estudo.
Tenho que o dizer: lamento profundamente o reduzido interesse que a população de Leiria tem vindo a demonstrar em relação às várias exposições apresentadas neste belo edifício do princípio do séc. XX, integrando o Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Leiria. Apesar dos, talvez, exagerados apelos através de grandes faixas colocadas na fachada do próprio edifício, o que, em contrapartida, não deixa apreciar, na sua plenitude, o perfil verdadeiramente representativo duma das principais obras da arquitectura de Ernesto Korrodi.
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* Aqui podem-se observar alguns quadros representativos do estilo do pintor.
* Esta exposição estará patente ao público até ao dia 8 de Junho próximo.

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2007/05/13

Chaminés anos 30



Tenho vindo a observar a existência de várias casas antigas com chaminés, dum modelo muito parecido ao desta fotografia. Ainda não consegui concluir da razão da existência deste tipo de chaminés. Se se reparar na fotografia ampliada verifica-se que a data inscrita se reporta ao ano de 1932. A verdade é que as que eu tenho fotografado nos últimos meses, e são muitas, têm datas inscritas muito próximas deste período do século XX. As minhas observações têm abrangido a área à volta de Leiria. Vou indagar o porquê destas chaminés com datas. Talvez signifiquem algo de interessante. A verdade é que não me recordo de ver deste tipo de chaminés noutros locais. A via que se observa em fundo é a variante em auto-estrada que liga a A1 ao IC2, entre Pousos e rotunda aérea da Cova das Faias.
Já agora também vos mostro (na foto do lado esquerdo) o sobreiro monumental e que deve ser muito antigo, cujos ramos se destacam em primeiro plano na foto da casa e da chaminé.

(clic em cima das fotos para obter excelentes ampliações proporcionadas pelo Picasa)
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2007/05/11

Terá que ser assim?

Gosto de Leiria. Adoptei esta cidade como sendo minha, do coração o digo.
Apesar de ter nascido numa aldeia do concelho de Viseu e de ter vivido vários anos no Porto.
Mas há dias em que nos pomos o observar o que nos rodeia e pensamos: será que não se podia evitar alguma desta balbúrdia, desarticulada?
É que não é fácil, deste ângulo, descortinar as maravilhas de árvores e plantas escondidas por detrás de toda esta profusão de automóveis com os seus escapes a todo o gás, os painéis, as faixas, os pneus a servir de suporte, os sinais de trânsito e, aquilo que não se vê, o ruído ensurdecedor dos automóveis, num fim de tarde dum dia de semana.
Estamos na zona do Parque Paulo VI e do Jardim Luís de Camões, em pleno centro histórico de Leiria.

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2007/05/09

Tertúlias blogosféricas

Vamos lá a ver se consigo descalçar o par de botas que me ofereceram e que eu aceitei de bom grado.
Os amigos “ideiaseideais” e “zé lérias” tiveram a amabilidade de me nomear como um dos blogues da sua predilecção, nos termos duma corrente de simpatia que circula pela blogosfera.
Estou-lhes muito agradecido mas colocaram-me um problema que, muito sinceramente, desde já me manifesto impotente para solucionar. Como é que eu vou continuar essa corrente nomeando um número reduzido de blogues da minha preferência? Como, meus amigos? Li as vossas reflexões e tentativas de justificação do critério adoptado para fazerem a vossa escolha. Mas desculpem que vos diga, devem-se ter visto em palpos-de-aranha para decidir. É que eu estou nessa situação, precisamente. Mas não sou dotado o suficiente para conseguir seriar três dos blogues meus amigos, aqueles que, instintivamente, ao longo deste quase ano e meio, passaram a fazer parte da tertúlia em que eu me sinto perfeitamente integrado.
Digamos que estou como que a olhar para este belo espécimen de cacto. Reparem na beleza das suas flores. Um espectáculo de cor, design, beleza. Pura luz e poesia. Mas saibam que, hoje de manhãzinha, para tirar esta foto, tive que lhe mexer para o colocar de feição para a máquina fotográfica. Apesar de ter tomado as minhas precauções, piquei-me…
Não queria ser desmancha-prazeres mas não consigo dar continuidade a esta cadeia. A não ser que me fosse permitido nomear todos os membros da minha tertúlia o que, manifestamente, não é do “regulamento”.
De qualquer modo muito obrigado pelas vossas nomeações. Desculpem esta indecisão. Decerto que me vão compreender!
Com um abraço do tamanho do Mundo!

* "dispersamente" em destaque no TAL&QUAL de 11 de Maio

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2007/05/06

Lufinha - Ribafeita - Viseu

Na senda de três entradas anteriores (Casal, Ribafeita, Covelas), aqui vos mostro, a última das povoações da freguesia de Ribafeita, que visitei, nos princípios de Abril. Como já tive ocasião de referir, naquele fim-de-semana de 4 e 5 de Abril, proximamente passado, tirei-me de cuidados e aproveitei a minha ida ao Casal, para estar com os meus pais, e lá fomos todos dar um giro pela freguesia.
Antes de regressarmos, a última das povoações que visitámos foi a Lufinha. Verdade seja dita, eu não conhecia esta terra. Parece impossível mas é verdade.
As fotos acima são as que me pareceram mais elucidativas desta aldeia. Tudo já muito alcatroado, novas obras em cimento, arquitectura standardizada, aliás como acontece por todo o país. Com tanta pedra granítica que existe nesta zona é com muita pena que se constata o uso e abuso do cimento, do ferro e do tijolo para construir habitações. É uma dor de alma ver a descaracterização urbanística de zonas do interior.
Que virá a ser da alma serrana e granítica das Beiras? A verdade é que se pode viver segundo padrões modernos sem necessidade de destruir, por substituição, o casario e outros vestígios típicos de cada zona, nomeadamente caminhos com calçadas e muros antiquíssimos, para além das próprias remotas estradas romanas.
Enfim...

* Se pretender observar o mapa da localização de Lufinha
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1ª foto: aspecto do coreto construído no limite da rua de S. Mamede. Se se ampliar a foto pode ler-se a placa e verificar que foi edificado em 2001, graças às boas-vontades dos habitantes;
2ª foto: A capela de S. Mamede, padroeiro da Lufinha. Aliás, ali à volta da povoação sente-se a presença imponente do monte de S. Mamede.


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Sorrisos

O Sol brilha de novo, depois de uma semana esquizofrénica...
Pena não poder gozar ociosamente este tempo maravilhoso...
Ando às voltas com prazos para cumprir tarefas profissionais mas continuo atento a este meu confidente e interlocutor infatigável, que é o "dispersamente".
Bom dia!
DIA da MÃE, mais precisamente! (ver arte por um canudo)

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2007/04/30

Alucinações!...

(clic nas fotos para ampliar)
Decididamente! Eu é que devo andar com alucinações!
Só vejo painéis publicitários a tapar a vista das coisas bonitas da cidade de Leiria!
As obras anunciadas por este placard já foram feitas há anos. Para quê esta bodega deste placard, ali a tapar-nos a vista, como que a embirrar com o nosso olhar...ou ao contrário? Caramba, já começa a ser de mais! Quer-se transformar Leiria na cidade dos placards?
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2007/04/29

22:45 tmg - Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra
Recentemente morreu um colega de trabalho e amigo, com 58 anos de idade. A este caso já me referi em duas entradas anteriores. Nos últimos anos, tivémos ocasião de falar várias vezes sobre a questão dos ex-combatentes das Guerras Coloniais e da luta que estes, através das suas associações espalhadas pelo país, têm vindo a travar com vista ao reconhecimento da sua condição de ex-combatentes, hoje com 60 e mais anos, na sua maioria. Essas reivindicações são várias e justas, na medida em que é urgente que o Estado Português reconheça as dificuldades físicas e psíquicas em que esses ex-combatentes vivem na actualidade, numa grande parte em consequência das terríveis experiências que foram obrigados a viver pelo facto de terem sido mobilizados para o ex-Ultramar, em plena juventude, e terem sido submetidos a situações de extrema tensão emocional, a sofrerem de difíceis situações de stress pós-traumático que os têm afectado para o resto das suas vidas. Não nos devemos esquecer que a maior parte destes jovens da altura, perderam em média 3 a 4 anos da sua vida a sofrer, lutar e morrer em vez de estarem a preparar-se para o início das suas carreiras profissionais, quantas irremediavelmente adiadas e/ou dramaticamente transtornadas.
Enviei para a APVG por e-mail o post em que me referia ao falecimento de José Manuel Solipa, ex-Alferes miliciano, atirador de Infantaria, em Moçambique na zona do Zambeze, perto da fronteira. A Direcção desta Associação manifestou-se muito sensibilizada por mais uma situação dum Veterano das Guerras Coloniais, que morre sem ter visto resultados minimamente palpáveis da longa luta que os sobreviventes têm vindo a travar contra o esquecimento e ostracismo a que foram votados todos estes anos (33 anos pelo menos; quantos, entretanto, já não ficaram pelo caminho?).
Aqui deixo o link para a APVG a fim de que os leitores deste blogue possam ter oportunidade de se informar sobre os objectivos perseguidos por este movimento cívico.
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18:00 tmg - Ainda a questão dos placards


Será só embirração minha?!
Eu queria era ver à vontade, o Jardim Luís de Camões, em Leiria!

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2007/04/28

À nossa volta

O campo aqui mesmo ao lado
Flores do meu jardim
Enternecimento enamorado
A manifestar-se assim

Como se pode ver!...
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