2007/06/18
Crista de Galo - Árvores de Leiria
2007/06/16
Carlos Barão - exposição de Pintura em Leiria
Bem tenho barafustado contra o uso de faixas publicitárias a tapar parte da fachada do edifício(*) do ex-Banco de Portugal, em Leiria.
Creio que tenho que desistir.
Além do mais, uma coisa é certa. Mesmo com todas estas chamadas de atenção, são poucas as pessoas que aderem às iniciativas deste tipo. Será que a cultura em geral é só para as elites? Será que a população em geral não é sensível ao "Belo"?
Que fazer? Será que não se está a conseguir incutir o gosto pelas Artes nas Escolas, logo desde os primeiros passos?
Quem é Carlos Barão e qual é o seu estilo de pintura? Visitei esta exposição, como o faço com todas as que passam por estas instalações. Não sendo expert na matéria desta exposição não me poderei alongar em grandes considerações acerca do estilo e da pintura de Carlos Barão. Mas gostei de tomar contacto com os motivos, técnicas e estilos utilizados pelo autor.
Mais informação poderá ser obtida no local desta exposição e aqui. O site da Câmara Municipal de Leiria é demasiado sintético, diria mesmo, extemamente parco, na apresentação desta exposição. Penso que seria útil colocar mais e melhor informação aquando da apresentação de determinados eventos de interesse público, como seria o presente caso.
2007/06/15
Vai-te embora ó ferro velho!
(clic para ampliar)
Ao cimo da "Calçada do Bravo" (ou Rua Paulo VI, mas para nós, em Leiria, há-de ser sempre a calçada do bravo). Ferro velho em extinção. Finalmente!
Em fundo, o Castelo de Leiria e o monumental desastre do Estádio Dr. Magalhães Pessoa!
2007/06/14
Hortênsias no meio do temporal
...
Também há no continente
esta flor maravilhosa.
No Norte chamam-lhe hidrângea.
Branca, azul, lilás ou rosa.
(Rosa Lobato Faria)
2007/06/13
Santo António - de Lisboa e de Leiria
Dentre essas reproduções realço as da foto abaixo:
.
.
.
.
.
. .
.
.
Coincidências:
-Nasci em 1947;
-No preciso dia 13, de Santo António, em 1969, faltava 1 minuto para a meia-noite, era Sexta-Feira, embarquei de avião, rumo a Moçambique, a cumprir o serviço militar obrigatório;
-O Dia da Freguesia de Leiria é 13 de Junho(1), desde 2003;
-Precisamente neste dia, em 2004, comecei a escrever o meu livro "Caminhos Entrelaçados na Freguesia da Barreira - Leiria", dado à estampa em 2005.
Depois me informaram que, na viagem de Lisboa para Coimbra, o santo já cansado de levar o menino ao colo o fizera andar pelo seu pé. A legenda desta tábua é curiosa, porque não sabemos se o santo está cansado de Leiria, se quando passou por Leiria já estava cansado de levar o menino ao colo!!!"
-
em 04-02-2015:
No Facebook de Fernando Rodrigues vindo de Ricardo Charters obtive esta foto:
2007/06/10
PORTUGAL - O Estado somos todos nós
Serra!
E qualquer coisa dentro de mim se acalma…
Qualquer coisa profunda e dolorida,
Traída,
Feita de terra
E alma.
Uma paz de falcão na sua altura
A medir as fronteiras:
- Sob a garra dos pés e fraga dura,
E o bico a picar estrelas verdadeiras…
................................................................................
Gerês, Pedra Bela, 20 de Agosto de 1942
Miguel Torga -
- Uma modesta forma de participar das comemorações do 100º Aniversário do seu nascimento.
Contributo de um Beirão da Beira Alta, tão Leiriense como os que o são... que se orgulha de ser PORTUGUÊS!
2007/06/06
Amieiros do Lis e do Lena
Um amieiro (alnus glutinosa) junto à ponte dos Caniços, em Leiria. Muitas outras variedades de árvores se podem apreciar naquela zona do rio, no seu próprio leito, em tempo seco e nas suas margens: salgueiros, amieiros, choupos, plátanos, freixos e outras, até pinheiros.
Toda a zona marginal do Rio Lis(*), desde S. Somão até às Almoinhas, passando pelo centro ribeirinho da cidade, foi alvo de obras de requalificação no âmbito do chamado "Programa Polis". Ao longo de todo esta marginal foram construídas vias e pontes pedestres (ao mesmo tempo ciclo vias, talvez seja de regular a difícil convivência entre estas duas vertentes de fruir os tempos livres) que estão a começar a ser muito procuradas pela população. Também foram instalados muitos bancos de jardim estrategicamente colocados de modo a que as pessoas possam apreciar o leito do rio, em dois pontos da cidade transformados em autênticos lagos/espelhos de água.
O resultado é deslumbrante! Para já!
Asim a água não falte ao Lis!...E se preservem outras vertentes ambientais, de modo a que a Natureza não nos desampare!...-
Rio que se fez tinta,
em versos para sempre repetidos
por ventos nas ramadas dos salgueiros,
por gemidos nas noras embaladas....
Lis & Lena (Saga Imaginária)
Ed. Folheto 2007, ISBN 978-972-8821-77-7
Luís Vieira da Mota
2007/06/05
Ambiente e Poder
Hoje acordei com este espírito.
Pessimista, revoltado!
Alarmado, também.
Faço mais uma vez um apelo veemente aos jovens de todo o Mundo! Reparem nos pequenos/grandes indícios que nos estão diariamente a saltar à vista, a alertar-nos para o rumo que estamos a dar ao nosso Planeta!
E estão agora os senhores do G8 a reunirem-se, a dizerem que estão preocupados com as alterações climáticas! Que já não sabem o que fazer para inverter esta terrível tendência para o aquecimento global e para o preocupante ritmo do degelo das calotes polares!
Hoje mesmo, o Governo de Portugal, começou a divulgar intenções de medidas a tomar na área das radiações nocivas à saúde humana, a dizer que nada está provado, mas que é preciso estudar como deve ser o problemas das radiações electromagnéticas geradas pelos equipamentos de transmissão móveis, vendidos e usados aos milhões, servidos por imensas - em muitos casos autênticos mamarrachos inestéticos - estações retransmissoras instaladas nos sítios mais inconvenientes que imaginar se possam.
Alguém tem dado ouvidos aos radioamadores e técnicos independentes de telecomunicações que se têm vindo a manifestar contra a forma como estes equipamentos têm andado a ser usados, já há muitos anos, seguramente mais de década e meia?
2007/06/02
IPL - ABD - ELOS, uma trilogia cultural
a) Assinatura de protocolo de colaboração entre o IPL e várias entidades culturais (as acima referidas e outras);
b) Entrega de medalhas e comendas a várias figuras nacionais pela ABD;
c) Entrega de medalhas da Casa-Museu Maria da Fontinha – Além do Rio – Castro Daire e Diplomas de Reconhecimento ao Mérito outorgados pelo Elos Clube de Leiria.
d) A cerimónia teve a sua fase final com a inauguração duma exposição de “Pintura e Escultura Portuguesas, dos Séculos XIX e XX”, na Biblioteca José Saramago, sita no campus 2 do IPL. Haverá, no mesmo local, uma segunda exposição imediatamente a seguir (de 15 a 28 de Junho de 2007), de arte Brasileira.
2007/06/01
O FUTURO nas mãos das CRIANÇAS!...
2007/05/31
Estrada ou caminho?
É que, segundo qualquer dicionário da língua portuguesa, "estrada, s.f. caminho mais ou menos largo para a circulação de pessoas e veículos."
Quem quererá referenciar outras "estradas da eira" espalhadas por esse país fora? Só que, na maioria dos casos, o topónimo há-de ser : "Rua da Eira" ou mesmo "Caminho da Eira".
2007/05/29
Grevileea robusta
Repare-se, também, na beleza das flores da Grevillea Robusta, em plena floração nesta altura do ano. Esta árvore já vos foi apresentada, mas tinha o hábito de Inverno.
2007/05/26
Sabe o que é um TOC?
2007/05/25
Uma pausa...
No novo Rossio, mais precisamente no moderno ajardinamento no Largo Papa Paulo VI em Leiria.*
As opiniões divergem quanto ao seu estilo.
A verdade é que não são do conhecimento geral as justificações para este estilo, muitos ângulos rectos, nenhuma protecção dos espaços verdes e ajardinados.
Poder-se-á dizer que esta zona da cidade está a ficar diferente e polémica, ainda que as pessoas em geral não consigam formar uma opinião segura.
* Oficialmente ainda é o Largo 5 de Outubro de 1910. Talvez não fosse má ideia, a comissão de toponímia da Câmara debruçar-se sobre esta questão. O Largo 5 de Outubro abrange toda a área, que vai da Praça Rodrigues Lobo até ao início da Avenida Heróis de Angola?
2007/05/23
Velharias? Requalificação?
Há dias observei esta cena. Desenrolava-se uma operação de retirada de artefactos antigos (pareceram-me) em pedra do interior do edifício, de sempre conhecido pela sua fachada histórica e da palavra gravada em alto relevo e em pedra, "GARAGE".
Nesta data está entaipada para obras. Claro que parte do ajardinamento recente e calçada à portuguesa, uma pequena área diga-se, mesmo assim toda a zona em frente ao prédio, vai ficar inutilizada. Bem se podia ter evitado fazê-la para dias depois ser destruída.
(*) Pode consultar-se "Toponímia de Leiria e um pouco da sua história", edição da Junta de Freguesia de Leiria - 2005, de Alda Sales Machado Gonçalves.
2007/05/22
Placas identificadoras de árvores
Como já se devem ter apercebido pela leitura arrevesada da placa acima, esta árvore do Largo da Sé, em Leiria, é um Jacarandá acutifolia.
O que me traz a este fórum é a falta de cuidado que se tem revelado nestes anos todos que já decorreram desde que uma quantidade representativa de árvores foi plantada em Leiria, por alturas do 50º Aniversário do Ateneu Desportivo de Leiria, relativamente às placas que, nessa oportunidade, foram colcocadas e muito bem. Ou desapareceram na voragem das obras que têm sido levadas a cabo na cidade ou, muito simplesmente, já não se conseguem ler, por mal colocadas, como acontece na Praça Rodrigues Lobo.
É só uma chamada de atenção.
Uma nota mais alegre: reparem nos Jacarandás: estão a florir, de azul lilás, como é seu ex-libris!
2007/05/20
Morreu o meu Rouxinol
Morreu o meu rouxinol
Bem cedinho, madrugada,
Inda mal o sol surgia,
Ele cantava, cantava.
Voz de oiro, melodia!
Morreu o meu rouxinol
E quando eu lhe falava,
Ele, atento, me ouvia.
Então cantava, cantava.
Voz de oiro, melodia!
Morreu o meu rouxinol
Quando de tudo cansadaO olhava e o ouvia
Todo o mal me passava.
Voz de oiro, melodia!
Morreu o meu rouxinol
Hoje, já longe a madrugada,
Inda eu o não ouvia.
Morrera, já não cantava…
Voz de oiro, melodia.
Morreu o meu rouxinol
Zaida
-
O nosso rouxinol morreu hoje. Ficou enterrado ao pé de um jasmim recentemente plantado, mesmo junto a uma das portas de nossa casa.
A foto acima é mesmo do rouxinol do poema, tirada em Junho do ano passado.
E os outros trabalhadores?
É tudo muito bonito, os Sindicatos organizam greves do sector público. Umas atrás das outras. Quem paga essas greves?
Quem defende o poder de compra dos trabalhadores do sector privado, daquele que produz a riqueza?
Sabem os chefes dos sindicatos da função pública que a maior parte das empresas do sector privado há quase 5 anos que não actualizam os salários dos seus trabalhadores?
Façam-se contas, muito simples, e veja-se da brutal perda de poder de compra desses trabalhadores. E tudo em nome de quê?
O próprio Governo continua a usar, nas ditas Reformas da função pública e da Segurança Social, dois pesos e duas medidas. Ou vários pesos e várias medidas?
Claro que precisamos de serviços públicos! Mas precisamos igualmente de ser tratados em pé de igualdade, sejamos trabalhadores do sector público ou do privado! Não somos interdependentes?
O Estado não somos todos nós?