2012/12/30
2012/12/29
Portugal, que futuro?!
.
Fechados para balanço:
balancear o 2012
balancear o 2012
perspetivar
o 2013
Talvez
ocorra um milagre
uma
ideia luminosa
que
ajude a aclarar
o
caminho
que
os passos
do
Coelho
e
o camalear
do
Gaspar
têm
andado a trilhar
Virtualmente...
O
poeta bem proclama
que
o sonho comanda a vida
o
governo sonha em delírio
e
quem aquece o fogo?
O
Zé Povinho,
sempre
o Povo!...
Que o ano de 2013 não nos traga mais desilusões do que as desgraças de que já estamos à espera!...
@as-nunes
2013, o ano da nova era dos impostos desenfreados
Versos desarrumados
Talvez não seja mais
Que um mero aprendiz
Arrumador, pouco mais
destes versos sem matriz
Como que um íman
Na cauda dum cometa
Há versos que brilham
E saúdam o poeta
Cinzento no branco
O verso soletra
O momento franco
A harmonia de cetra
Poesia é a própria vida
Ora ritmada ora sem rumo
Esta luz coada e sumida
Deste dezembro em fumo
Que motivos azerados
Escreveram estes versos
Soltos, desarrumados
Deste jeito, tão
inversos?!
(Um poeta desenganado)
-
Agora, que estamos em Dezembro de 2012,
Precisamente no limiar dum ano
Que nos espreita na esquina do tempo
Com um ar carrancudo,
Caquético mesmo,
Já carcomido pelo tempo futuro…
De muito mau augúrio!...
Isto não é pessimismo
É realismo…
Mesmo que sob os ouvidos
adocicados pelas loas do primeiro ministro...
@as-nunes
2012/12/27
(7) Divulga Blogs – Google+ (E a vida continua...)
(7) Divulga Blogs – Google+
TANTAS REDES SOCIAIS...
Tão pouco Tempo!...
Credo!
Que confusão!
O Mundo anda louco, à nora, talvez!...
Snrs. da GOOGLE!
Não me tirem o meu blogue!
O Dispersamente.
Prometo
que me porto bem
que não digo mal de vcs
que também participo
na GIGANTESCA teia
que estão a criar
o GOOGLE+
Mas, por favor,
Não acabem com o Blogger!...
@as.nunes
TANTAS REDES SOCIAIS...
Tão pouco Tempo!...
Credo!
Que confusão!
O Mundo anda louco, à nora, talvez!...
E como a vida pode ser singela...é só fruir o nosso habitat
Snrs. da GOOGLE!
Não me tirem o meu blogue!
O Dispersamente.
Prometo
que me porto bem
que não digo mal de vcs
que também participo
na GIGANTESCA teia
que estão a criar
o GOOGLE+
Mas, por favor,
Não acabem com o Blogger!...
@as.nunes
2012/12/26
Foi Deus! ...
Fado cantado por Agnaldo Timóteo
OS SINAIS
Saibam quantos vivem
neste mundo imenso:
Deus não cheira a incenso.
É no estrume fresco
e na alga viscosa
que devemos ver
os sinais divinos
com os olhos de quando
éramos meninos.
Antologia Poética
De “A Noite
Misteriosa (1973-1982)
Aqui é PORTUGAL. É bom ser Português. Os verdadeiros portugueses lutam pela sua terra! ...
O alvorecer dum dia a olhar os montes da Sra. do Monte e do Alto da Maúnça.
Do lado de cá estamos na freguesia da Barreira, concelho de Leiria - PORTUGAL
@as-nunes
2012/12/25
2012/12/24
"Uma morte súbita na festa" - Lêdo Ivo
MORTE SÚBITA
Mas
quem morre, que vida deixa à morte?
E
quem vive, que vida deixa à vida?
Aberta
a porta, a sombra se dissipa.
Para
quem ama, além de horror e cólera,
Existe
o amor, raio de sol na relva
E
relâmpago acima da floresta.
Para
quem vive, o dia sempre hesita
Entre
ser claro e escuro, longe e perto
E
miragem mirada no deserto.
Entre
o que vem e vai e parte e resta,
Quem
ama, morre e vive se prepara
Para
uma morte súbita na festa.
LÊDO IVO
Antologia Poética (*)
pp. 138
Ed. Afrontamento – Maio 2012
-
Em tempo:
Descobri Lêdo Ivo tarde, talvez tarde em demasia.
Em vida era considerado o maior poeta do Brasil. E agora,
que morreu, inesperadamente?
Era membro da
prestigiada Academia Brasileira de Letras, onde ocupava a cadeira nº 10.
Nasceu em Maceió, capital do Estado de Alagoas, em 1924.
Morreu ontem, dia 23 de Dezembro, de ataque cardíaco, em Sevilha, , onde passava esta quadra
natalícia.
Para se ficar com uma ideia da sua personalidade e da sua
luta contra o modernismo de 1922, pode ler-se, por exemplo:
Verdade e Mentira
O mar às avessas:
As constelações
São navios.
A poesia é uma mentira.
As estrelas não são navios.
O céu é uma ilusão.
A verdade está na terra,
Nos navios ancorados
Ao longo do cais.
-
2012/12/23
E hoje amanheceu assim...
Esta imagem fantástica
do dia a começar
bem merece um poema
que a possa cantar
Tantos e tão bons poemas ... escolher qual?!...
-
Os meus pais, Daniel e Encarnação, quase 90 anos, ele a conduzir, estão a chegar de Viseu...
há pouco já estavam em Pombal...
Ah, valente pai Daniel... e querias tu, Vitor, vires de propósito, de Viseu a Leiria, para os trazeres?!
E queria eu, António, ir buscá-los a Viseu?!...
Não senhores, ainda estou em condições de guiar por aí...
Há dias teve que renovar a carta e o médico a sugerir-lhe que ficasse com uma limitação na velocidade, aí os 90 km/hora. Qual quê? Acha que é preciso, Doutor?!
Ou seja, o médico concordou que está no pleno uso das suas faculdades para conduzir normalmente...
Boa malha, pai!...
...
2012/12/21
Isto está complicado! ...
E não se antevêem melhoras nenhumas!...
Alguém está a perceber o que é que se passa nesta fita da TAP,
por exemplo?
2012/12/19
É Natal?!...
(...)
Doze signos do céu o Sol percorre,
E, renovando o curso, nasce e morre
Nos horizontes do que contemplamos.
Tudo em nós é o ponto de onde
estamos.
Ficções da nossa mesma consciência,
Jazemos o instinto e a ciência.
E o sol parado nunca percorreu
Os doze signos que não há no céu.
Fernando Pessoa
Glosas, in “Cancioneiro”, 14-8-1925
@as-nunes
@as-nunes
2012/12/18
O Fado... mas também NATAL
...
Sem mais palavras...
Pode-se ver parte de Leiria,
da sua história,
dos seus símbolos
e marcos...
-
Sem mais palavras...
Pode-se ver parte de Leiria,
da sua história,
dos seus símbolos
e marcos...
-
E já estamos noutro Natal
2012/12/16
Sim, sim, snr primeiro ministro!...
1• Manuel Marques • Vila Real, Vila Real, Portugal
Mentiroso! Eventualmente recebem mais aqueles que têm uma vida mais longa e os políticos. E aqueles que batem as botas ao fim de meia dúzia de anos após a reforma? Isto é como os seguros, eu que nunca tive acidentes pago para aqueles que andam constantemente a bater e as seguradoras têm grandes lucros na mesma Na caixa de pensões é o mesmo: o dinheiro das pensões não chega porque o andam a desviar para investimentos ruinosos e tapar muitos buracos feitos por quem nos governa. 2 • Fernando Silva •
O homem estava a falar verdade. Referia-se às pensões vitalícias dos políticos !!!!!! -
-
Com que então, o próprio Primeiro Ministro deste governo de gestão da Troyka, a fomentar a desunião entre os portugueses?
Só quem for completamente parvo (no sentido de quem finge que não percebe, que não é nada consigo) é que faz declarações destas, duma forma genérica.
Admito que haja algumas reformas que são exageradas, de qualquer modo, correspondem (nalguns casos) a grandes contribuições para a Segurança Social.
Não sei se o atual governo está ao corrente das últimas e penalizadoras fórmulas de cálculo das pensões, já em vigor antes mesmo deste entrar em funções.
Para essas pensões exorbitantes (em 90% dos casos, de políticos ou funcionários públicos de topo) poderia ser feita uma correção extraordinária, que mesmo assim, esses "pensionistas" ficariam bem servidos. Não se pode é fazer declarações deste teor, no tom "fingido" deste pm!
Veja lá se ganha juízo e se começa a arrumar a própria casa, ou seja, reveja as pensões dos políticos que se aposentaram novos e com menos de 10 anos de serviço!
Isso é que é uma vergonha!...
Mas é mais fácil e cómodo penalizar à bruta as pensões a partir dos 600 euros mensais, não é, snr. pm?
@as-nunes
É preciso um país
É PRECISO UM
PAÍS...
Não
mais Alcácer Quibir.
É
preciso voltar a ter uma raiz
um
chão para lavrar
um
chão para florir.
É
preciso um país.
Não
mais navios a partir
para
o país da ausência.
É
preciso voltar ao ponto de partida
é
preciso ficar e descobrir
a
pátria onde foi traída
não
só a independência
mas
a vida.
Manuel Alegre
(Águeda,
1936)
Manuel Alegre: "Cada bom poema que se faz é uma derrota da indigência"
Manuel Alegre: "Cada bom poema que se faz é uma derrota da indigência"
É preciso um país
É preciso um país
É preciso um país
É preciso um país
É preciso um país
É preciso um país
É preciso um país
2012/12/15
Chuva através do vidro do carro vs Falta de qualidade da emissão em FM da Antena UM
Leiria. Chovia a potes.
Centro, na zona do Largo 5 de Outubro de 1910.
Um dos largos de maior dimensão que eu conheço, para além da Praça do Comércio, em Lisboa.
Estava dentro do carro, estacionado, de atalaia, não fosse aparecer a polícia para me multar.
É que não se pode estacionar no centro de Leiria.
Só a pagar, que parques de estacionamentos subterrâneos pagos (e bem pagos) há-os como cogumelos.
Era só por um bocadinho.
Claro que só é possível ter êxito nesta operação se forem duas pessoas no carro.
Uma para ficar a "fingir" que "vai já arrancar", que foi só para espirrar sem provocar um desastre.
Outra para ir à farmácia, ou buscar o jornal, ou fazer qualquer coisa rápida.
Os comerciantes bem se queixam que a cidade está às moscas, que as pessoas emigram para o Shopping e de lá não saem.
Há dias tive uma "discussão" com um polícia, que à viva força queria multar-me, num caso destes.
E eu barafustei. Dentro dos limites que não lhe proporcionassem dar-me ordem de detenção por desrespeito à autoridade.
É que são 30 Euros que vão para o maneta... que há um código nas multas aplicável à situação de "que estava a impedir a formação de fila de trânsito". É a que dá mais valor, dentro destas multas de estacionamento.
Aproveitei para ouvir a minha rádio, a Antena Um. Como chovia forte, a emissão nos 98.7 mhz (que é a que serve Leiria, Batalha, Porto de Mós) estava entre-cortada.
Como já é habitual. Há anos que assim sucede. Sempre que chove com um bocadinho de intensidade não se consegue ouvir a Antena Um, em FM, em condições minimamente aceitáveis, nesta zona.
Não me digam que estão a pensar poupar uns cobres e porem-nos a ouvir rádio em onda média!...
Vou mandar este apontamento para a Administração da RTP e queixar-me ao Provedor.(*)
Uma vergonha, uma falha imperdoável.
É caso para perguntar para que é que serve a taxa de comunicações audio-visuais que temos de pagar, todos os meses, na conta da luz/EDP?
Bem, vou ficar por aqui hoje.
Parece que o tempo meteorológico vai melhorar, dizem.
-
(*) Acabei por remeter e-mail para o António Macedo e para a Filomena Crespo, que são os que mais acompanho.
E ao provedor.
@as-nunes
2012/12/13
Memórias de Leiria, de Viseu e outras...
No seu livro
“As Minhas Memórias – Leiria . 1909-1939”, Raul Faustino de Sousa, em dado
passo, escrevia:
(…)
Em Junho de 1935, o Órfeão de Viseu visitou Leiria,
conforme já foi referido.
No mesmo ano, em 26 de Junho, Leiria e o seu Orfeão
foram a Viseu em agradecimento da visita a Leiria. Demos passeios maravilhosos,
houve almoço no Parque do Fontelo, visita às Caves de Viriato, e outros pela
cidade, e, à noite, o espectáculo num teatro enorme, deixando óptimas
impressões a todos, O Orfeão de Viseu acompanhou-nos em cortejo até à Estação
do C. Ferro, e fez despedidas com um hino, que foi retribuído com outro hino,
dos de Leiria.
(…)
Pág. 114
Deixo agora esta referência
particular por aqui se falar duma ida a Viseu (a minha terra natal), em anos
tão longínquos, e se evocar a existência de um “teatro enorme”.
Provavelmente seria o Teatro
Avenida, na Av Emídio Navarro, no centro da cidade de Viseu. Não me dei ao
trabalho de indagar das hipóteses de se poder tratar também de outro Teatro de
Viseu, o Teatro Viriato, uns 200 metros mais acima na mesma avenida.
Pode ser que algum dos
meus leitores de Viseu me possam dar alguma dica. Quem sabe não estará ainda
alguém vivo, dessa época, e que se lembre deste facto?
Sem dúvida, Raul de Sousa,
Viseu já nessa altura era uma cidade de valor e mérito cultural de
relevo!
Para além de ter esses
dois pontos de extraordinário interesse turístico e ambiental:
Um, o Parque do Fontelo (onde cheguei a participar num acampamento da
Mocidade Portuguesa; não dormi quase nada com os gritos estridentes e
caraterísticos dos pavões durante toda a noite). Talvez aí pelos anos 1958/9.
Cheguei a ser chefe de
quina (não me envergonho desse facto, nem sequer imaginava do significado
perverso que, mais tarde, veio a ser dado à existência dessa instituição!) e a
tropa é que nos forneceu a alimentação no acampamento, com cozinha montada no
local e tudo. Lembro-me que foi uma experiência muito emocionante para a
ganapada da altura.
Outro, a Cava de Viriato (*), nessa altura, não deveria ser muito diferente do que era quando eu, muitos anos mais tarde, brinquei aos espadachins com espadas improvisadas com os ramos das mimosas que abundavam por ali.
Quantas horas não passei naquela zona a estudar em voz alta, horas a fio, que assim é que me sabia bem!
E a estação do Caminho de Ferro? Estaria, hoje, em pleno centro da
cidade, ali muito perto do recinto da feira franca de Viseu, que se realiza
todos os anos em Setembro, e que constitui um dos grandes certames do género em
Portugal. Grandes jogatinas de matraquilhos com moedas de 2 tostões ou com
algumas chapas à medida para endrominar o comando de descarga das bolas! E
aquelas enguias em barril? E os carrinhos de choque, em pista em Ó alongado? E
as projeções de filmes de corrida de fórmula um, do tempo do Fângio? E o fogo
de artfício preso com o ciclista e outras figuras?
Obrigado à editora
Textiverso, que, em conjunto com o Arquivo Distrital de Leiria e o apoio da Caixa Agrícola de Leiria, editou este
livro a que me tenho vindo a referir há já uns registos atrás e que tão gratas
recordações me trouxe, com este bocadinho do texto manuscrito e guardado nessa
forma durante tanto tempo!
Agora dado à estampa através desta edição!
Obrigado
Leiria, por me teres acolhido, duma forma tão íntima e duradoura! Desde o já longínquo ano de 1966, chegava eu para exercer o cargo de professor do 6º grupo na Escola Industrial e Comercial! Um miúdo, a enfrentar a sua primeira experiência profissional, à espera de ser chamado para a "guerra"!
Que anos aqueles!
Que juventude de luta pela vida! ...
Que anos aqueles!
Que juventude de luta pela vida! ...
Dentro de ti,
ó Leiria, tenho-me sentido perfeitamente, em casa!
-
Ver capa do livro e mais anotações aqui
mais notas em registos anteriores neste blogue
(*) http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/monumental/cava-do-viriato
@as-nunes
(*) http://www.cm-viseu.pt/index.php/conhecer-viseu/monumental/cava-do-viriato
@as-nunes
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viseu
2012/12/12
Concentrado...
composição da minha neta Mafalda |
A Ema e o Ivo aproveitaram a ocasião e ocuparam a minha cadeira da secretária onde tenho o computador...
2012/12/10
O lançamento sui generis dum livro, ...
O livro e o manuscrito que lhe serviu de suporte, dentro duma vitrina. Em exposição no m|i|mo, em Leiria.
Um lançamento sui generis.
Sem que o livro fosse colocado à disposição dos presentes na respetiva sessão de apresentação…
Sem que o livro fosse colocado à disposição dos presentes na respetiva sessão de apresentação…
A noite, ao serão, passou-se melhor
assim...
Vale, também, que consigo usar alguma lenha proveniente das podas das árvores...
@as-nunesVale, também, que consigo usar alguma lenha proveniente das podas das árvores...
-
m|i|mo - museu da imagem em movimento
Largo de São Pedro (cerca do castelo)
Leiria
2012/12/08
Memórias de Leiria do século XX, em palavras, em desenhos e esboços e em fotografias. Milhares e milhares de fotografias.
Hoje à tarde voltei a subir na direção do Castelo de Leiria. Fiz o percurso de carro e até consegui estacionar, no largo do edifício da PSP, ali mesmo ao lado do MiMO. Fui assistir a uma sessão de lançamento dum livro e da abertura duma exposição de fotografias do snr. José da Silva Fabião, talvez o fotógrafo profissional de Leiria, de mais nomeada, durante mais de três décadas do século XX. Ainda é vivo, tem 90 e poucos anos. Consegui trocar umas palavrinhas com ele, grande amigo que foi do meu sogro, José Teles Paiva, muito privei com ele e os filhos (igualmente exímios fotógrafos).
A apresentação do livro foi muito bem conseguida, pela qualidade e brilho dos oradores, com um senão. A assistência não teve acesso ao livro!
- Não há livros para o público?!
Interrogámo-nos, uns quantos, se calhar todos teríamos levado um livro, dado o tema tratado ser de extremo interesse para os leirienses, acumulado ao facto de o livro ter resultado da transcrição dum manuscrito que nos foi deixado por Raul Faustino de Sousa.
Raul de Sousa nasceu em 1905 na Marinha Grande mas a sua ligação à cidade de Leiria foi muito intensa, a tal ponto que as suas "Memórias", agora sob a forma de livro, diz que constituem um documento invulgar, pelas inúmeras pessoas e locais que conheceu.
Pois é. O livro não estava disponível para o público. Apesar de o termos visto, à distância das mãos de alguns dos presentes (amigos e familiares, presumo), fomos surpreendidos pelo facto de não o podermos comprar, no momento do seu lançamento. Se bem percebi, um dos patrocinadores da edição reservou para si a sua posse e distribuição posterior. Não percebi esta insensibilidade. Muito sinceramente.
Bem, mas voltemos à justificação da escolha das fotos acima.
Vinha eu de regresso da sessão, nas instalações fabulosas do MiMO (Museu da imagem em movimento), lá em cima, ao lado da igreja de S. Pedro, vai daí olhei para poente e lá estava aquele fabuloso contraste de cores do pôr do sol. Mais abaixo, já no caminho para a Sé de Leiria, deparei com aquela perspetiva da rua, da tília tomentosa do adro da Sé, e das suas folhas amarelecidas pelo outono (naturalmente alouradas). Nesta altura do ano já aquela famosa e centenária tília está na fase final do despir de parte do seu hábito.
Quer dizer, está a ficar quase nua...
E pronto.
Vou preparar um registo mais pormenorizado sobre a exposição dos materiais do estúdio e das fotografias que, ao longo da sua vida, o snr. Fabião foi acumulando e que acabou por se transformar num extraordinário espólio que doou ao Arquivo Distrital de Leiria.
Claro que também terei muito gosto - aliás fazia questão nisso - em divulgar o mais que me for possível o livro acima referido.
@as-nunes
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2012/12/07
A fotografia e a pintura
Uma fotografia como tantas outras que tenho tirado ao longo dos muitos anos que levo a retratar aquilo que vejo e me absorve a atenção num determinado momento.
É um desses precisos momentos que aqui deixo publicado.
Dia 5 de Dezembro de 2012, 15 horas de Portugal continental, do miradouro do antigo Paço Episcopal de Leiria, hoje a esquadra da Polícia de Segurança Pública. Vêem-se os campanários da igreja de Sto. Agostinho, a capela do santuário de N. Sra. da Encarnação, na linha de horizonte, os cumes da Sra. do Monte e da Serra da Maúnça.
Um simples retrato? Um mero registo contemplativo?
Os fotógrafos profissionais insistem em que a espontaneidade não implica que o fotógrafo seja menos artífice que o pintor.
Eu, como fotógrafo não profissional, ainda que com muitos anos de experiência na fotografia espontânea, não temática, não me atrevo a propor que a fotografia force a concorrência com a pintura!...
Tema com probabilidades de originar um bom debate!
- talvez tenham interesse em ler http://az-biblioteca.blogspot.pt/2012/12/ensaios-sobre-fotografia.html
- talvez tenham interesse em ler http://az-biblioteca.blogspot.pt/2012/12/ensaios-sobre-fotografia.html
2012/12/05
Bom dia! Sou a primeira camélia deste ano!...
Há já uns anos que esta camélia se presta a servir-me de via de saudação radiosa com os meus amigos
como se pode ver aqui
-
Estou apaixonado por esta camélia.
Não consigo resistir aos seus encantos.
Ao afago do seu olhar.
À volúpia da sua "pele", de seda da mais pura!
À imaculada alvura da sua presença física que se nos entranha no espírito
e nos transmite uma incrível sensação de leveza,
de tranquilidade, dum mundo puro,
qual donzela cuja honra vai ser defendida em duelo medieval!
Se esta camélia me consegue transmitir todas estas sensações,
então só posso estar verdadeiramente apaixonado por ela!
Duvido mesmo que alguém consiga deixar de se perder de amores por ela!...
@asnunes2012/12/03
Querem acabar com a nossa freguesia!...
Vamos a eles!...
Quer dizer, o snr. Relvas e os seus "assessores" decidiram, está decidido!?
Até agora:
Freguesias:
Leiria
Pousos
Cortes
Barreira
No futuro, já amanhã:
Parece que se chamará: União das freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes. A sede deverá ser Leiria.
5ª feira próxima a AR vai votar uma Proposta de Lei neste sentido e, segundo já ouvi, vão votar a favor desta Reorganização Administrativa do Território, o PSD, o CDS e o PS.
Tanta pressa para quê? Para obedecer às cegas ao mando duma pseudo Federação Europeia?
Federação para a austeridade, que não para a União!...
União Europeia, sim, voltarmos ao Feudalismo, NÃO!...
-
Veja-se o vídeo do 5º Aniversário do Grupo Coral AdesbaChorus.
Não é uma freguesia qualquer que se pode vangloriar de ter um grupo coral como este!
2012/12/02
É outono, quase inverno, e pronto
Em Leiria, junto à ponte do Arrabalde...
-
Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples,
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte,
Entre uma e outra coisa todos os dias são meus.
A. Campos
Não me arrependo do que fui outrora
Porque ainda o sou.
2012/12/01
Odete Santos cita Almeida Garret e pergunta quantos pobres são precisos para produzir um rico
No final da sua intervenção, Odete Santos invocou o escritor Almeida Garret, dedicando uns «versos», que adaptou, ao primeiro-ministro.
«E eu pergunto aos economistas, políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?»
,declamou, suscitando os aplausos de pé por parte dos congressistas, que gritaram a palavra de ordem PCP/PCP.
in TVI-online
-
O tempo não pára. Odete Santos decidiu que era altura de dar lugar a outros, tendencialmente mais novos. Nem sempre isso acontece no PCP. O Comité Central sempre foi um órgão muito fechado e não é fácil que nele sejam admitidos jovens.
O PCP de que eu me lembro e que ainda hoje julgo conhecer é o dos célebres anos de 1974 a 1978/80.
Mantive, em tempos, acesos debates com militantes deste partido, e, em regra, dou-me bem com as pessoas enquanto cidadãos devotados à causa pública.
@as-nunes
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