Há quem argumente que as árvores dentro do Castelo de Leiria, estão a destoar, que não será aquele um habitat apropriado a tantas e frondosas árvores. Ainda que se possa admitir que aquela área do Castelo teria sido, em tempos recuados, uma zona de cabeço árido, sinto em mim um doce enlevo quando olho para aquele excepcional ponto de referência de Leiria e vejo todo aquele arvoredo, matizado de várias cores, sob o encantamento do cantar de aves de todas as espécies, desde o pintassilgo, passando pelo melro e pelo rouxinol. Uma moldura da Natureza a alindar ainda mais o ex-libris desta cidade.
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“Balada do encantamento”
Dentro de ti, ó Leiria
Vive uma moira encantada,
Não sabe ser minha amada,
E tem por nome Maria.
Leiria foste um ladrão
Leiria do rio Lis.
Roubaste-me o coração
E, vê lá tu, sou feliz.
Letra e música de
D. José Pais de Almeida e Silva
Dentro de ti, ó Leiria
Vive uma moira encantada,
Não sabe ser minha amada,
E tem por nome Maria.
Leiria foste um ladrão
Leiria do rio Lis.
Roubaste-me o coração
E, vê lá tu, sou feliz.
Letra e música de
D. José Pais de Almeida e Silva
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O meu Jardim Encantado
Vou-vos contar um segredo
Que não quero mais esconder
Ele é tão belo, tão belo
A todos o vou dizer.
.
Tenho no meu coração
Um jardinzinho encantado
E nele há lindas flores
Que com muito amor eu guardo.
.
Uma rosa linda e esbelta;
Um cravinho bem escorreito;
E um botãozinho tão lindo
Verdadeiro amor-perfeito.
.
São autêntica preciosidade
Da mais rara e da mais fina!
Os meus netinhos Guilherme
Mafalda e Carolina.
A avó Zaida
21mar2007
Que não quero mais esconder
Ele é tão belo, tão belo
A todos o vou dizer.
.
Tenho no meu coração
Um jardinzinho encantado
E nele há lindas flores
Que com muito amor eu guardo.
.
Uma rosa linda e esbelta;
Um cravinho bem escorreito;
E um botãozinho tão lindo
Verdadeiro amor-perfeito.
.
São autêntica preciosidade
Da mais rara e da mais fina!
Os meus netinhos Guilherme
Mafalda e Carolina.
A avó Zaida
21mar2007
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Dança do vento
O dia estava tão triste!
O sol tinha fugido,
O dia estava a chorar!
E eu no jardim sentada
Com aquele dia sofri
Com ele pus-me a chorar.
O vento passou por mim
E com espanto eu ouvi
Doce música a tocar.
Com o “dançarino do vento”
O vento se foi juntar
E a música que eles tocavam
De anjos me fez lembrar.
E juntos eles dançavam
Um ballet belo e profundo
E eu percebi que bailavam
Com as energias do Mundo.
Ali me deixei ficar
A ouvir a sua música
A ver os dois a dançar.
E quando em mim reparei
Eu já não estava a chorar.
Já não me sentia triste
E dei comigo a cantar.
Zaida
O dia estava tão triste!
O sol tinha fugido,
O dia estava a chorar!
E eu no jardim sentada
Com aquele dia sofri
Com ele pus-me a chorar.
O vento passou por mim
E com espanto eu ouvi
Doce música a tocar.
Com o “dançarino do vento”
O vento se foi juntar
E a música que eles tocavam
De anjos me fez lembrar.
E juntos eles dançavam
Um ballet belo e profundo
E eu percebi que bailavam
Com as energias do Mundo.
Ali me deixei ficar
A ouvir a sua música
A ver os dois a dançar.
E quando em mim reparei
Eu já não estava a chorar.
Já não me sentia triste
E dei comigo a cantar.
Zaida
2007
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Um contributo singelo do "Dispersamente"...
Aos Poetas de todo o lado:
Leiam o CONVITE e REGULAMENTO da I Antologia de Poetas Lusófonos!
3 comentários:
Ora aí está uma das canções de Coimbra (fado) de que gosto mais e que de vez em quando me atrevo a cantar. (quando não está ninguém por perto!).
Um abraço.
Meu caro António
Deixe falar os que defendem espaços livres de árvores, nomeadamente o entre muralhas do castelo.
Pelo jeito, vejo que a Zaida vai participar na I antologia de poesia. FORÇA AÍ!
Um abraço aqui da Raia, a ambos
Parabens a D. Zaida pelo belo poema e, ao fotografo do lindo monte do castelo em Leiria.
"Dentro de ti o Leiria,
Vive uma moura encantada.
Na sabes e minha amada,
E tem por nome Maria."
Estou numa de "Fado de Coimbra" desculpe.
Um abraco de amizade.
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