Acácio
de Paiva, nasceu em Leiria, no dia 14 de Abril
de 1863. Foi um brilhante poeta (Altíssimo Lírico e o maior Humorista da Poesia
Portuguesa), jornalista (chegou a ser Diretor de «O Século Ilustrado» e de «O
Século Cómico» no decorrer das duas primeiras décadas do séc. XX) e, como
Dramaturgo, escreveu várias peças para o Teatro de Revista dessa época áurea
das letras e das artes portuguesas.
O livro, cuja capa se
mostra acima, vai ser apresentado no dia 6 de Setembro pelas 21:00h, na sala
"Celeiro" da Fundação da Caixa Agrícola de Leiria, pelo Dr. Orlando
Cardoso, brilhante escritor, Diretor que foi do Jornal de Leiria,
jornalista conceituado, emérito investigador da história Leiriense (particularmente a ligada às letras), poeta
inspirado e de méritos reconhecidos, professor, etc.
Entretanto, o meu
ilustre e muito estimado amigo, Dr. Arménio de Vasconcelos (*), autor do Prefácio,
fará também uma dissertação sobre Acácio de Paiva e o historial da aventura (da
qual ele próprio é uma das personagens de relevo) do autor, ao se ter
abalançado a esta temeridade, que é «falar de Acácio de Paiva», das suas
múltiplas facetas literárias e das muitas personalidades do mundo das artes, das
letras e da política que foram seus companheiros de tertúlia...
O Dr. Paulo Costa, psicólogo do hospital de Leiria, brilhante
poeta, amigo e companheiro de Tertúlia dos Serões Literários das Cortes, também
se prontificou a colaborar com um arranjo musical sob temas poéticos ao estilo
de Acácio de Paiva.
Numa das badanas deste livro o autor
considerou ser muito relevante e útil transcrever a apologia de Acácio de Paiva
que outro conceituado representante das letras e da cultura nacionais, a quem
Leiria muito deve, lhe escreveu, nos idos anos de 1968. Trata-se do Dr. Américo
Cortez Pinto.
É, também, da maior justiça, relevar que
esta publicação só foi possível, graças ao apoio editorial da Junta de
Freguesia de Leiria, cujo estímulo foi determinante para o autor se impor a si
próprio como que um dever e uma obrigação moral de coligir toda a informação
esparsa sobre a vida e obra de Acácio de Paiva, de modo a que este
trabalho pudesse ser tornado público ainda no decorrer deste ano de 2013,
precisamente o ano em que se comemoram os 150 anos do seu nascimento. Pode
dizer-se, muito sinceramente, que os inevitáveis caprichos do Tempo e «de
espaço», também poderão ter aqui o seu quinhão de responsabilidade por algumas
lacunas que possam vir a ser encontradas. De qualquer modo, o autor, assume-se,
desde já, em qualquer circunstância, o principal responsável pela escolha
do método de abordagem da estrutura do presente livro e do seu
conteúdo, por muito incompleto que ele se possa apresentar.
Pelos aludidos caprichos do Tempo, este é
um ano de eleições autárquicas em que, administrativamente, a Freguesia de
Leiria vai passar a integrar (em pé de igualdade com Pousos, Barreira e Cortes,
assim terá de ser) uma «União de freguesias».
Mas esse facto jamais poderá ser evocado para justificar qualquer alegada
hierarquização de valores nem sequer de preferência pessoal.
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(*) Pode ler-se do seu vastíssimo currículo consultando este endereço: http://armenio-vasconcelos.blogspot.pt/
@as-nunes
@as-nunes
7 comentários:
Que a Memória nunca se faça escuridão.
Um poeta que não conheço. Vou investigar. Obrigada!
Lídia
Gostaria de estar presente no dia do lançamento... e felicitar o autor.
Bem haja António Nunes!
Que nunca se esqueça quem merece memória!
Bom fim de semana
Muitos parabéns ao autor pelo feito!! Lá estarei se puder (e se não me esquecer... espero bem que não!)
Beijinhos de parabéns.
Lídia
Vou abrir um blogue brevemente com poesia de Acácio de Paiva.
A ver se consigo organizar uma Antologia da sua obra poética, o mais completa que me for possível.
Quem sabe não se publicará numa próxima oportunidade? Neste meu livro pretendi, essencialmente, apresentar um Acácio de Paiva multifacetado, nas suas atividades literárias, poeta, jornalista, crítico (literário, de teatro de revista, tauromáquico), cronista, muito ligado aos suplementos de «O Século» entre 1900 e 1930 e tal. E as "Fitas da Semana» que ele escreveu nos anos 30 no Diário de Notícias? Uma obra prima de crítica, de crónica, de poesia, sempre em verso.
Uma abraço
Bem gostava que os meus amigos/as da blogosfera (nalguns casos, já mais que isso) pudessem estar presentes.
Muitos parabéns pelo trabalho acerca de Acácio de Paiva. Espevitou-se-me a vontade/necessidade de conhecer a obra deste autor que para mim, confesso,é apenas o nome de uma rua.
Obrigado e um abraço.
Caro António,
o desconhecido do comentário anterior sou eu.
Paulo Quintal
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