2009/12/30
Ano Novo deita fora o Ano Velho!...
2009/11/27
A Camélia "Winter SnowDown"
Bons Dias...
2009/10/24
Mais um ícon de Leiria que desaparece
Mais uma árvore do Jardim Luís de Camões, Leiria, que desaparece da nossa vista, mas não das nossas recordações…
Nos últimos anos, que me lembre:
Duas tílias monumentais
Uma árvore do ponto (tulipeiro)
Uma Faia púrpura
Agora, um Cedro de muitos anos, quantos nem eu sei.
2009/05/29
Dentro de ti, ó Leiria...
2008/09/12
Zaida, Inês, Bruno, Mafalda, Gui.(*)
Corre o ano de 1966
Rua Direita, Viseu, Outono.
Acabei os exames no Porto
Esforço pr´além do sono.
Vou para Leiria.
Viagem sinuosa, empedrada
Esperança quase arrependida
Estação dos Claras, fim de jornada
Nova e decisiva etapa da minha vida.
Não conhecia o Centro/Oeste,
A fala a cantar, calor abafado,
Barracão do Cinema, terra batida,
Restaurante Peninsular,
Onde me instalar?
Aqui mesmo ao lado,
Quarto alugado.
Ontem aluno, hoje professor
Escola Secundária, Castelo ao sol-pôr
Das suas ameias, um ensurdecedor,
Setor! És jovem, não tens temor?!
Luta interior, plangente!
Fico, não fico, coisa imprevista
A tropa a dois passos, obrigatória.
Hesitação de pouco tempo.
Subo a calçada do Castelo, porta à vista
Setas rasam-me… vitória!
Hoje, tão Leiriense como os que o são,
Monasticamente a vaguear, a laborar
Boavista, Leiria, Barreira, Praia do Pedrógão
Viva eu 100 anos, vou cá ficar!…
António Santos NunesMaio de 2005
(*)…Ana, Carolina
2008/09/05
Há dias assim...
2008/06/08
Contradições
A Natureza, neste caso, o Jardim do Seminário Diocesano de Leiria, manifesta-se em todo o seu esplendor. As pessoas preocupadas, a Rádio a falar da greve (?!) dos motoristas...ou lock-out(?) dos patrões ( a coisa está feia!). Como era esperado, há muito, o problema dos preços do petróleo e dos impostos a ele alapados estão a originar levantamentos populares, sabe-se lá com que consequências futuras...
Inquietação
Tempos incertos
Inquietos
Irrequietos
Serão de mudança?
Que mudança?
Inquietante esta inquietação
Revoltante esta falta de coesão
Esta globalização desalmada
Desconjuntada
Malbaratada...
Há inquietação
E emoção
E desilusão
Eis a origem
Desta vertigem…
Inquietante!...
António Nunes
Junho 2008
(Este post tem vindo a ser adaptado todos os dias desde que foi colocado na data)
2008/03/25
Ser ou não ser. Eis a questão.
Pensa em alguém muito especial para ti. Acredita, há sempre alguém que te ama, simplesmente por seres como és.
Concordo plenamente contigo "mafalduca". Espero que haja muita gente que siga este teu conselho, serenamente, sem precipitações... A Vida é uma sucessão incontável de momentos, bons e menos bons, mas temos que aprender a tolerá-los, a encará-los com coragem, sem temor, com vontade de vencer.
Há que fazer pela Vida!... O Diabo não está sempre atrás da porta e se insistir lá estará aquele par de chifres que a tradição recomenda para lhe fazer frente e derrotá-lo. Também temos a possibilidade de lhe dar uma vassourada, de preferência com aquelas vassouras que o povo fazia antigamente, não há tantos anos como isso, com a chamada giesta vassoura(giesta amarela-Cytisus striatus).
Vê lá tu as coincidências/surpresas que a vida nos proporciona. Acabei de fotografar as primeiras giestas amarelas que vi em flor este ano. Se bem se ler um dos posts recentes deste blogue lá se vê que escrevi sobre maias, giestas amarelas, giestas brancas, pascoinhas. Um bocado confuso tenho que o dizer. Mas essa oportunidade aguçou-me a curiosidade de recapitular os parcos conhecimentos de botânica básica (com os nomes vernaculares na maior parte dos casos).
Assim sendo, quero agradecer-te pelas palavras de ânimo que estás a deixar para os outros que te lerem. Vou tentar retribuir-te.
Assim:
-
Viva eu 100 anos, vou cá ficar!...
Zaida, Inês, Bruno, Mafalda, Gui, Carolina
Corre o ano de 1966
Rua Direita, Viseu, Outono.
Acabei os exames do ICP
Esforço pr´além do sono.
Vou para Leiria.
Viagem sinuosa, comprida
Esperança quase arrependida
Estação dos Claras, fim de jornada
Nova e decisiva etapa da minha vida.
Não conhecia o Centro/Oeste,
A fala a cantar, calor abafado,
Barracão do Cinema, terra batida,
Restaurante Peninsular,
Onde me instalar?
Aqui mesmo ao lado,
Quarto alugado.
Ontem aluno, hoje professor
Escola Técnica, Castelo ao sol-pôr
Das suas ameias, um ensurdecedor,
Stor! És jovem, não tens temor?!
Luta interior, plangente!
Fico, não fico, coisa imprevista
A tropa a dois passos, obrigatória.
Hesitação de pouco tempo.
Subo a calçada do Castelo,
Porta à vista
Setas rasam-me…Vitória!
Hoje, tão Leiriense como os que o são,
Tranquilamente a vaguear, a laborar
Boavista, Leiria, Amor, Praia do Pedrógão,
E a Barreira, há lá ares como os da Barreira?
Viva eu 100 anos, vou cá ficar!…
Maio de 2005
António Nunes
2008/03/13
Ensimesmamento…
A vida é uma cabra
P´ra uns é mãe
P´ra outros é madrasta
A culpa é de quem?
De mim? Dos outros?
Do Além?
Quem nos descarrila?
A culpa é de alguém?
O que somos?
Quem somos?
Quem, o quê?
Porquê?
O princípio de tudo?
Quem o fez?
...Tão sisudo!?
Talvez, talvez!
Princípio? Fim?
A fé nos salva?
Há quem diga, sim
É aquela luz alva?
Ensimesmamento?
Insensatez?…
Lamento?
Quanta pequenez!…
A tarde de Março de 2008
caía em Leiria
Não estava frio, nem calor, nem chuva, nem nublado…
Uma picada campesina cheia de luz e nostalgia!...
António Nunes
2008/02/22
Primavera e Poesia
Estava nas traseiras da casa................AS ANDORINHAS
Ouvi o trinar alegre duma andorinha......Como as tardes já fossem para amores
Vim cá fora, um recanto de alegrete......no doce Portugal, todas em bando
Antigo, cheio de recordações................voaram, nossas terras demandando,
Da Zaida, Paiva e minhas....................tão propícias às aves como às flores.
......................................................
Vi um ninho de muitos anos.................Procuraram beirais acolhedores
As aves a regressarem com o tempo.....onde seus ninhos fabricassem, quando
A fazer coro a evocar alguém...............o céu, há pouco tempo azul e brando,
Que da Poesia fez seu pensamento......de novo se cobria em negras cores.
.....................................................
A Zaida, pelo som familiar..................O bando, não supondo terminada
Eu porque com ela aprendi..................a chuvosa estação, de onde viera
Logo vimos como atalhar;...................já procurava a salvadora estrada;
Quem poderia ter cantado assim?.......
......................................................mas nisto, entre festões de folhas d´hera,
Não podia haver dúvidas....................debruçou-se à janela a minha amada
A música, bucólica, esplendorosa........e ele ficou: surgiu a Primavera!
Acácio de Sampaio Telles e Paiva.......
Ilustre Leiriense, na Poesia e na Prosa......... Acácio de Paiva
......................................................
Um ninho com anos e anos.................
Uma parede de lousa centenária..........
A andorinha que ainda desambientada..
Na sua silhueta foi captada.................
.......................................................
A casa "Pharmácia Leonardo Paiva"....................
No Largo da Sé, Leiria.........................
Onde nasceu em 14/4/1863.................
O insigne Poeta, Acácio de Paiva.........
antónio nunes
22/2/2008
2008/02/16
Entardecer pardacento...
Entardecer pardacento
Inverno, Primavera?
Clima em fingimento
Alma Humana sincera?!
Pensamento em nostalgia
Em corrente sinuosa
Será noite, será dia?
Bonança tormentosa!
Uma bruma m´ inquieta
Neste momento de quietude
Será a vida de cor infinita
No seu rumo sem virtude
Deslizando… aflita...?
Talvez se ouça uma sineta!?
antónio
16fev2008
2008/01/27
Abrupto corte
Larguei o computador e fui arejar um pouco ao meu jardim . Fotografei azáleas e narcisos, as flores que estão agora a florir, juntamente com as acácias (que não tenho no jardim nem se aconselha a sua cultura, dada a sua característica invasora da nossa floresta) e as camélias.
Mas, há dias, sentia que algo não estava bem. Como pode estar?!...
Vidas dispersas
Abrupto corte
Dos laços familiares
Dias estonteados
Vidas deduzidas em penares.
E as crianças?
São bolas de ping-pong?
Repartidas no viver
Retalhadas no sentir
Ora aqui ora acolá
Sem olhar ao seu porvir?
A vida não é o mar de rosas
Que alguns julgam sonhar
Antes uma partilha séria
De todo o verbo amar…
Legenda, de cima para baixo: Inês, em 1970, Nampula, Moçambique, minha filha e mãe da Mafalda e do Guilherme (2003), na foto de baixo.
2007/09/23
Desassossegadamente...
ali mesmo, (dentro de mim?!)
Sobressalto
Não vejo sangue
Nem ossos partidos
A luz do amanhecer
Entra, insidiosa
Pelas frinchas da persiana
Olho os ponteiros do relógio
É Sábado, hipotético dia de modorra
Levanto-me dum pulo
Sentidos tensos
Alerta
O quartel está a ser assaltado?!
Tento controlar-me
Na ronda do Sol
Chegou a hora do reconhecimento
Senha, Contra-senha?
Por momentos esqueci a contra-senha
Afinal era muito simplesmente
"É a Vida!"
(deverá ter de ser assim?!...)
(foto sobre a encosta de lá, Vale do rio Lis, Cortes, Sra. do Monte - amanhecer sobressaltado)
2007/04/28
À nossa volta
Flores do meu jardim
Enternecimento enamorado
A manifestar-se assim
Como se pode ver!...
2007/04/25
2007/03/08
A Mulher, fonte de Vida...
O rio Lis, na nascente
Suas águas límpidas
Vigorosas, na corrente
Geram vida como a semente
Através da objectiva
Imagens nítidas
De beleza,
De grandeza,
Mimosas,
Sinuosas,
Ondulantes,
Vicejantes.
E lembro-me
Naturalmente
das Mulheres da minha vida!
Encarnação, Zaida
Inês
Mafalda
-
Não posso perder esta oportunidade para reforçar que não me esqueço da minha nora, a Ana, que está mesmo à beirinha de nos dar mais uma mulher para a família, que há-de chamar-se CAROLINA. Estamos todos, pelo menos nós, os amigos e família, ansiosos pela vinda de mais esta MULHER((aça), segundo rezam as crónicas das observações pré-Natal entretanto feitas).
2006/12/04
Saudade
Numa rara ocasião de lazer
Dei comigo a vaguear pela cidade
O que andava eu por ali a fazer!?
.
O tempo estava mortiço, chuvoso
Meti-me a pé até à "Boa Leitura"
No regresso ao longo do rio, formoso
Dei com o Outono nesta candura!
.
-Plátanos a ficar sem folhagem, amarelecida, o rio Lis a correr, lânguido.
Qual a pressa? Parecem observar as árvores que o bordejam!...
-
Fontes de inspiração:
1) Luís - BUFAGATO
2) Uma tarde de Outono nas margens citadinas do Rio Lis;
3) Os plátanos, imponentes, já duma certa idade, tantos que eles são, em Leiria...
2006/09/22
A Vida em Outono...
Verde e flores silvestres na Primavera,
Às vezes o milheiral ou o batatal
Vicejantes à conta da água aspergida,
Regas no Verão, a terra entontecida.
Amarelos, castanhos, rudes pinceladas
Rodopios outonais, varrendo no quintal.
Branco imaculado, manhãs geladas.
O marulhar nas folhas do pinhal.
Corvos, gaios e gralhas voam no alto
Riscos entre o pinhal e o eucaliptal.
Fragrâncias, sons, memória fremente,
Murmúrios em visões,
Desvanecidas em recordações,
Retidas no meu olhar o presente.
Por quanto tempo mais?
O eucaliptal a Norte há dias derrubado?!...
Os prédios a surgirem de todo o lado.
Por quanto tempo mais?...
António S Nunes
...
Estava o autor a coligir notas cobre a freguesia da Barreira, em 2003/4. Daí a referência expressa ao eucaliptal, que tinha sido efectivamente derrubado na altura. ...
NOTA em 26/9/2006: Seguia-se um texto justifcativo do contexto em que este poema foi escrito. Inexplicavelmente, a partir de parte do poema, o texto que surgiu, a partir do 2º dia, foi adulterado, surgindo em seu lugar um excerto dum texto em Inglês alusivo a uma marca internacional de material electrónico...Que se terá passado? Algum ataque de hacker´s? Alguns bits transviados? Uma alteração momentânea na orientação magnética do planeta Terra? Ou algum "spitfire"?!...
... Imaginem o que seria se se tratasse dum blog dum personagem mediático, dos jornais, das televisões, da política...Era logo, aqui d´El Rey que andam hacker´s a querer calar-me, etc e tal.
...Mas tenho pena porque já não sou capaz de repetir o texo... e já não teria piada nenhuma se o recompusesse com aquilo de que me lembro ter escrito. Falava eu em eucaliptos e de como gosto do cheirinho do
...
Ena, parece que até consegui recapitular o que tinha escrito!...
Façam favor de ser felizes!...
2006/08/26
Rochas - Mar - AÇORES
As rochas sobre o mar da Terceira!
Uma vertigem
Um sonho
Pasma-se!
Cisma-se
O Mar e as Rochas
da Terceira
A Natureza
Nua
Crua
DEUS!
-
Não admira, pois:
(Praia da Vitória, na Rua de Jesus, a Rua central da cidade, ou noutra, um dos muitos painéis de azulejos, expostos nas paredes em locais bem visíveis, em justíssima homenagem aos poetas portugueses de todos os tempos e das mais variadas projecções mediáticas, incluindo os poetas locais com quadras de enlevo pela sua cidade, Natália Correia,Vitorino Nemésio (que aqui nasceu), Almeida Garrett (que aqui viveu alguns períodos), Antero de Quental, Fernando Pessoa e tantos outros lídimos representantes da escrita lusíada, universal e que se deseja perene...)