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2009/12/30

Ano Novo deita fora o Ano Velho!...

Encruzilhada

O Ano de 2009 já vai alto...
O Mundo parece que estilhaça
Vidas em confuso sobressalto
Ano Novo, ergamos a taça?!


Chegada no 31 de Dezembro
Decisiva etapa desta correria
Vida sonhada no vento
Vento que na noite bramia



Ânsias nos tempos que passam
Visões indefinidas no horizonte
Nas asas dum pássaro esvoaçam
Uma pena permanece na ponte.

Dou comigo a sussurrar, para o ar
Quantas dezenas de anos
Já ando, esbaforido, a cavalgar?
Nesta hora, planos, que planos?...

António S. Nunes


2009/11/27

A Camélia "Winter SnowDown"


O nome por que é conhecida esta camélia é: Winter SnowDown". Entretanto, na data primitiva deste post, eu chamei-lhe "Snow Winter". Já Nietchze dizia que o maravilhoso da memória é achar-se muita graça às coisas bonitas, boas, que no presente, no momento, são sempre novidade, ainda que já as tenhamos apreciado/conhecido no passado. (eu, em ressalva, em 29/11/2010).

Camélia "Snow Winter"
A primeira do meu jardim.
A sua alvura é p´ra ver
O que há p´ralém de mim...


Bons Dias...
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2009/10/24

Mais um ícon de Leiria que desaparece




Vivo em Leiria há 43 anos
Julgava-a imortal
A recordar antanho
Até ao momento final.


Mais uma árvore do Jardim Luís de Camões, Leiria, que desaparece da nossa vista, mas não das nossas recordações…


Nos últimos anos, que me lembre:


Duas tílias monumentais
Uma árvore do ponto (tulipeiro)
Uma Faia púrpura
Agora, um Cedro de muitos anos, quantos nem eu sei.


Espero bem que aquele recanto do jardim seja requalificado sem o descaracterizar. Há que conservar os espaços do núcleo urbano e histórico da cidade. Só assim poderemos afirmar que Leiria é e será uma cidade diferente das outras. Que vale a pena visitar, olhá-la e nela permanecer!
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2009/05/29

Dentro de ti, ó Leiria...



Maio
Entardecer
Nem Verão
Nem Primavera
O dia a fenecer
Olhar de reflexão
Visões d´outra era

Maio...hoje...Tília
Escadaria vinda da Sé
Casario calçada acima
Relógio na Torre Sineira
O Castelo em vigília

Largo da Sé de Leiria
Hoje, Maio, 2009

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2008/09/12

Viva eu 100 anos, vou cá ficar!...
Zaida, Inês, Bruno, Mafalda, Gui.(*)

Corre o ano de 1966
Rua Direita, Viseu, Outono.
Acabei os exames no Porto
Esforço pr´além do sono.

Vou para Leiria.

Viagem sinuosa, empedrada
Esperança quase arrependida
Estação dos Claras, fim de jornada
Nova e decisiva etapa da minha vida.

Não conhecia o Centro/Oeste,
A fala a cantar, calor abafado,
Barracão do Cinema, terra batida,
Restaurante Peninsular,
Onde me instalar?
Aqui mesmo ao lado,
Quarto alugado.

Ontem aluno, hoje professor
Escola Secundária, Castelo ao sol-pôr
Das suas ameias, um ensurdecedor,
Setor! És jovem, não tens temor?!

Luta interior, plangente!
Fico, não fico, coisa imprevista
A tropa a dois passos, obrigatória.
Hesitação de pouco tempo.
Subo a calçada do Castelo, porta à vista
Setas rasam-me… vitória!

Hoje, tão Leiriense como os que o são,
Monasticamente a vaguear, a laborar
Boavista, Leiria, Barreira, Praia do Pedrógão
Viva eu 100 anos, vou cá ficar!…

António Santos NunesMaio de 2005
(*)…Ana, Carolina

Posted by PicasaVista das traseiras da casa do Largo da Sé, Leiria, onde viveram, desde há quase 2 séculos, Paivas e Teles e Paiva e Santos Nunes e vive uma Terceirense, de Angra e do Raminho, com quase 90 anos.

2008/09/05

Há dias assim...

Há dias assim
Olhamos à nossa volta
Sentimos o Outono
O efémero da vida
A descolorir-se
A desfolhar-se
A esvair-se
...
Opressiva nostalgia
Deste dia
.
Efémera melancolia?!
.
Assim seja!
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2008/06/08

Contradições

A Natureza, neste caso, o Jardim do Seminário Diocesano de Leiria, manifesta-se em todo o seu esplendor. As pessoas preocupadas, a Rádio a falar da greve (?!) dos motoristas...ou lock-out(?) dos patrões ( a coisa está feia!). Como era esperado, há muito, o problema dos preços do petróleo e dos impostos a ele alapados estão a originar levantamentos populares, sabe-se lá com que consequências futuras...

Inquietação

Tempos incertos
Inquietos
Irrequietos

Serão de mudança?
Que mudança?

Inquietante esta inquietação
Revoltante esta falta de coesão

Esta globalização desalmada
Desconjuntada
Malbaratada...

Há inquietação
E emoção
E desilusão

Eis a origem
Desta vertigem…

Inquietante!...


António Nunes
Junho 2008

(Este post tem vindo a ser adaptado todos os dias desde que foi colocado na data)

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2008/03/25

Ser ou não ser. Eis a questão.

Antes de mais e que me esqueça. Li no meu messenger, ainda agora aqui cheguei, a frase abaixo, como identificadora do estado de espírito de uma menina, minha neta, de quem eu muito gosto:
Pensa em alguém muito especial para ti. Acredita, há sempre alguém que te ama, simplesmente por seres como és.
Concordo plenamente contigo "mafalduca". Espero que haja muita gente que siga este teu conselho, serenamente, sem precipitações... A Vida é uma sucessão incontável de momentos, bons e menos bons, mas temos que aprender a tolerá-los, a encará-los com coragem, sem temor, com vontade de vencer.
Há que fazer pela Vida!... O Diabo não está sempre atrás da porta e se insistir lá estará aquele par de chifres que a tradição recomenda para lhe fazer frente e derrotá-lo. Também temos a possibilidade de lhe dar uma vassourada, de preferência com aquelas vassouras que o povo fazia antigamente, não há tantos anos como isso, com a chamada giesta vassoura(giesta amarela-Cytisus striatus).
Vê lá tu as coincidências/surpresas que a vida nos proporciona. Acabei de fotografar as primeiras giestas amarelas que vi em flor este ano. Se bem se ler um dos posts recentes deste blogue lá se vê que escrevi sobre maias, giestas amarelas, giestas brancas, pascoinhas. Um bocado confuso tenho que o dizer. Mas essa oportunidade aguçou-me a curiosidade de recapitular os parcos conhecimentos de botânica básica (com os nomes vernaculares na maior parte dos casos).
Assim sendo, quero agradecer-te pelas palavras de ânimo que estás a deixar para os outros que te lerem. Vou tentar retribuir-te.
Assim:
-

Viva eu 100 anos, vou cá ficar!...

Zaida, Inês, Bruno, Mafalda, Gui, Carolina

Corre o ano de 1966
Rua Direita, Viseu, Outono.
Acabei os exames do ICP
Esforço pr´além do sono.

Vou para Leiria.

Viagem sinuosa, comprida
Esperança quase arrependida
Estação dos Claras, fim de jornada
Nova e decisiva etapa da minha vida.

Não conhecia o Centro/Oeste,
A fala a cantar, calor abafado,
Barracão do Cinema, terra batida,
Restaurante Peninsular,
Onde me instalar?
Aqui mesmo ao lado,
Quarto alugado.

Ontem aluno, hoje professor
Escola Técnica, Castelo ao sol-pôr
Das suas ameias, um ensurdecedor,
Stor! És jovem, não tens temor?!

Luta interior, plangente!
Fico, não fico, coisa imprevista
A tropa a dois passos, obrigatória.
Hesitação de pouco tempo.

Subo a calçada do Castelo,

Porta à vista
Setas rasam-me…Vitória!

Hoje, tão Leiriense como os que o são,
Tranquilamente a vaguear, a laborar
Boavista, Leiria, Amor, Praia do Pedrógão,
E a Barreira, há lá ares como os da Barreira?
Viva eu 100 anos, vou cá ficar!…

Maio de 2005

António Nunes

(A lembrar-me também daquela maldade passada numa Escola, violência injustificável, a pedir uma reprimenda como deveria mandar a própria lei! E tudo passado a vídeo. E apregoado aos sete ventos no YouTube como se de um grande feito se tratasse. Onde está a educação que os pais têm a obrigação e o dever indeclinável de transmitir aos seus filhos?...)

2008/03/13



Ensimesmamento…

A vida é uma cabra
P´ra uns é mãe
P´ra outros é madrasta
A culpa é de quem?

De mim? Dos outros?
Do Além?
Quem nos descarrila?
A culpa é de alguém?

O que somos?
Quem somos?
Quem, o quê?
Porquê?

O princípio de tudo?
Quem o fez?
...Tão sisudo!?
Talvez, talvez!

Princípio? Fim?
A fé nos salva?
Há quem diga, sim
É aquela luz alva?

Ensimesmamento?
Insensatez?…
Lamento?
Quanta pequenez!…

A tarde de Março de 2008
caía em Leiria
Não estava frio, nem calor, nem chuva, nem nublado…
Uma picada campesina cheia de luz e nostalgia!...


António Nunes
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2008/02/22

Primavera e Poesia


Estava nas traseiras da casa................AS ANDORINHAS
Ouvi o trinar alegre duma andorinha......Como as tardes já fossem para amores
Vim cá fora, um recanto de alegrete......no doce Portugal, todas em bando
Antigo, cheio de recordações................voaram, nossas terras demandando,
Da Zaida, Paiva e minhas....................tão propícias às aves como às flores.
......................................................
Vi um ninho de muitos anos.................Procuraram beirais acolhedores
As aves a regressarem com o tempo.....onde seus ninhos fabricassem, quando
A fazer coro a evocar alguém...............o céu, há pouco tempo azul e brando,
Que da Poesia fez seu pensamento......de novo se cobria em negras cores.
.....................................................
A Zaida, pelo som familiar..................O bando, não supondo terminada
Eu porque com ela aprendi..................a chuvosa estação, de onde viera
Logo vimos como atalhar;...................já procurava a salvadora estrada;
Quem poderia ter cantado assim?.......
......................................................mas nisto, entre festões de folhas d´hera,
Não podia haver dúvidas....................debruçou-se à janela a minha amada
A música, bucólica, esplendorosa........e ele ficou: surgiu a Primavera!
Acácio de Sampaio Telles e Paiva.......
Ilustre Leiriense, na Poesia e na Prosa......... Acácio de Paiva
......................................................
Um ninho com anos e anos.................
Uma parede de lousa centenária..........
A andorinha que ainda desambientada..
Na sua silhueta foi captada.................
.......................................................
A casa "Pharmácia Leonardo Paiva"....................
No Largo da Sé, Leiria.........................
Onde nasceu em 14/4/1863.................
O insigne Poeta, Acácio de Paiva.........


antónio nunes
22/2/2008
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2008/02/16

Entardecer pardacento...

Entardecer pardacento
Inverno, Primavera?
Clima em fingimento
Alma Humana sincera?!

Pensamento em nostalgia
Em corrente sinuosa
Será noite, será dia?
Bonança tormentosa!

Uma bruma m´ inquieta
Neste momento de quietude
Será a vida de cor infinita

No seu rumo sem virtude
Deslizando… aflita...?
Talvez se ouça uma sineta!?

antónio

16fev2008

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2008/01/27

Abrupto corte

Hoje está um Belo dia de Sol!... Agora, de manhã, ainda faz uma brisa que traz consigo algum frio...
Larguei o computador e fui arejar um pouco ao meu jardim . Fotografei azáleas e narcisos, as flores que estão agora a florir, juntamente com as acácias (que não tenho no jardim nem se aconselha a sua cultura, dada a sua característica invasora da nossa floresta) e as camélias.


Mas, há dias, sentia que algo não estava bem. Como pode estar?!...
Vidas dispersas

Abrupto corte
Dos laços familiares
Dias estonteados
Vidas deduzidas em penares.

E as crianças?
São bolas de ping-pong?

Repartidas no viver
Retalhadas no sentir
Ora aqui ora acolá
Sem olhar ao seu porvir?

A vida não é o mar de rosas
Que alguns julgam sonhar
Antes uma partilha séria
De todo o verbo amar…

Legenda, de cima para baixo: Inês, em 1970, Nampula, Moçambique, minha filha e mãe da Mafalda e do Guilherme (2003), na foto de baixo.

2007/09/23

Desassossegadamente...

Uma "bomba" rebentou
ali mesmo, (dentro de mim?!)
Sobressalto
Não vejo sangue
Nem ossos partidos

A luz do amanhecer
Entra, insidiosa
Pelas frinchas da persiana
Olho os ponteiros do relógio
É Sábado, hipotético dia de modorra

Levanto-me dum pulo
Sentidos tensos
Alerta
O quartel está a ser assaltado?!
Tento controlar-me

Na ronda do Sol
Chegou a hora do reconhecimento
Senha, Contra-senha?
Por momentos esqueci a contra-senha
Afinal era muito simplesmente

"É a Vida!"
(deverá ter de ser assim?!...)
(foto sobre a encosta de lá, Vale do rio Lis, Cortes, Sra. do Monte - amanhecer sobressaltado)
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2007/04/28

À nossa volta

O campo aqui mesmo ao lado
Flores do meu jardim
Enternecimento enamorado
A manifestar-se assim

Como se pode ver!...
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2007/04/25

25 de Abril de 1974
Aqui Quartel General do MFA

Canções populares
Marchas militares
Comunicados
33 anos são passados…

Quantas Emoções
Quantas Manifestações
Quantas Comissões

Quantas Ilusões!

Desfeitas?!...

Não
Quero crer que não!

2007/03/08

A Mulher, fonte de Vida...

O rio Lis, na nascente
Suas águas límpidas
Vigorosas, na corrente
Geram vida como a semente

Através da objectiva

Imagens nítidas

De beleza,
De grandeza,
Mimosas,
Sinuosas,
Ondulantes,
Vicejantes.

E lembro-me

Naturalmente

das Mulheres da minha vida!

Encarnação, Zaida

Inês

Mafalda

-

Não posso perder esta oportunidade para reforçar que não me esqueço da minha nora, a Ana, que está mesmo à beirinha de nos dar mais uma mulher para a família, que há-de chamar-se CAROLINA. Estamos todos, pelo menos nós, os amigos e família, ansiosos pela vinda de mais esta MULHER((aça), segundo rezam as crónicas das observações pré-Natal entretanto feitas).

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2006/12/04

Saudade

( Clic em cima da foto para ampliar)
Em Leiria, hoje, senti imensa saudade
Numa rara ocasião de lazer
Dei comigo a vaguear pela cidade
O que andava eu por ali a fazer!?
.
O tempo estava mortiço, chuvoso

Meti-me a pé até à "Boa Leitura"
No regresso ao longo do rio, formoso
Dei com o Outono nesta candura!
.

-Plátanos a ficar sem folhagem, amarelecida, o rio Lis a correr, lânguido.
Qual a pressa? Parecem observar as árvores que o bordejam!...
-
Fontes de inspiração:
1) Luís - BUFAGATO
2) Uma tarde de Outono nas margens citadinas do Rio Lis;
3) Os plátanos, imponentes, já duma certa idade, tantos que eles são, em Leiria...

2006/09/22

A Vida em Outono...

Tons e sons à época do ano a condizer,

Verde e flores silvestres na Primavera,
Às vezes o milheiral ou o batatal
Vicejantes à conta da água aspergida,
Regas no Verão, a terra entontecida.

Amarelos, castanhos, rudes pinceladas
Rodopios outonais, varrendo no quintal.
Branco imaculado, manhãs geladas.
O marulhar nas folhas do pinhal.

Corvos, gaios e gralhas voam no alto
Riscos entre o pinhal e o eucaliptal.

Fragrâncias, sons, memória fremente,
Murmúrios em visões,
Desvanecidas em recordações,
Retidas no meu olhar o presente.

Por quanto tempo mais?
O eucaliptal a Norte há dias derrubado?!...
Os prédios a surgirem de todo o lado.
Por quanto tempo mais?...

António S Nunes

...

Estava o autor a coligir notas cobre a freguesia da Barreira, em 2003/4. Daí a referência expressa ao eucaliptal, que tinha sido efectivamente derrubado na altura. ...

NOTA em 26/9/2006: Seguia-se um texto justifcativo do contexto em que este poema foi escrito. Inexplicavelmente, a partir de parte do poema, o texto que surgiu, a partir do 2º dia, foi adulterado, surgindo em seu lugar um excerto dum texto em Inglês alusivo a uma marca internacional de material electrónico...Que se terá passado? Algum ataque de hacker´s? Alguns bits transviados? Uma alteração momentânea na orientação magnética do planeta Terra? Ou algum "spitfire"?!...

... Imaginem o que seria se se tratasse dum blog dum personagem mediático, dos jornais, das televisões, da política...Era logo, aqui d´El Rey que andam hacker´s a querer calar-me, etc e tal.

...Mas tenho pena porque já não sou capaz de repetir o texo... e já não teria piada nenhuma se o recompusesse com aquilo de que me lembro ter escrito. Falava eu em eucaliptos e de como gosto do cheirinho do

...

Ena, parece que até consegui recapitular o que tinha escrito!...

Façam favor de ser felizes!...


2006/08/26

Rochas - Mar - AÇORES


As rochas sobre o mar da Terceira!
Uma vertigem
Um sonho
Pasma-se!
Cisma-se

O Mar e as Rochas
da Terceira

A Natureza
Nua
Crua

DEUS!
-
Não admira, pois:

(Praia da Vitória, na Rua de Jesus, a Rua central da cidade, ou noutra, um dos muitos painéis de azulejos, expostos nas paredes em locais bem visíveis, em justíssima homenagem aos poetas portugueses de todos os tempos e das mais variadas projecções mediáticas, incluindo os poetas locais com quadras de enlevo pela sua cidade, Natália Correia,Vitorino Nemésio (que aqui nasceu), Almeida Garrett (que aqui viveu alguns períodos), Antero de Quental, Fernando Pessoa e tantos outros lídimos representantes da escrita lusíada, universal e que se deseja perene...)

2006/05/07

MINHA MÃE


Olá Mãe
Bem sabes que já sou avô
Mas tenho-te a Ti
Mãe
Lembras-te desta fotografia?
Hoje tens mais 60 anos
Saúdo-te, Mãe
Viverás para sempre
no meu espírito
Mãe
Sempre

O teu Tónio

---
asn