2007/02/13
2007/02/10

2007/02/09
SALANGA em Leiria
a) O cartaz está colocado numa montra da cidade de Leiria, no Largo das Forças Armadas (Edifício da Zara);

b) Salanga é um artista plástico de Leiria (oriundo de Angola) e sócio fundador da Associação Internacional de Artes e Letras de Leiria;
c) O reflexo do lado esquerdo representa um aspecto da Sé Catedral de Leiria;
d) Na parte direita da foto vê-se a Torre Sineira da Sé, no enfiamento da Rua da Vitória;
e) Salanga é, efectivamente, e pelo que conheço pessoalmente, um artista nato e muito conceituado no mundo da pintura, sendo frequentemente, convidado para fazer palestras sobre Artes Plásticas e para orientar cursos de sensibilização e formação, a diversos níveis;
f) Todos os dias úteis circulo nesta zona, até porque aqui tenho escritório e casa.

2007/02/07
Futurismo incompatível com preservação da Memória passada?
Esta foto foi tirada em 18/9/2006 do interior do dito jardim de Luís de Camões, na direcção do Castelo de Leiria. A árvore(*), de grande porte, que se vê, em parte, no lado direito da foto, foi abatida há dias. Não me chegou ao conhecimento qualquer informação das razões justificativas de tal iniciativa. Estaria velha? Caquética? Carcomida pelo tempo?

Aliás, também me chocou bastante o abate de dois choupos emblemáticos, de alguma monumentalidade e, certamente, observadores que foram de muita história da cidade de Leiria. Estavam eles localizados no sítio onde hoje ficou implantada uma bifurcação/confusão no Largo do Papa Paulo VI.
Coisas de certas requalificações em que, por oposição, se desqualificam aspectos que já nos/me estão a desestabilizar emocionalmente!
Contradições?! Esta requalificação, em sede de projecto Polis, tem obras de vulto, sem dúvida, dizem uns que muito irão beneficiar o bem-estar de quem vive e de quem visitar Leiria, outros dizem que nem por isso, outros que se sentem ao mesmo tempo expectantes e ansiosos...
Que têm dado nas vistas, lá isso têm! A ver vamos o resultado final!
(*) Esta árvore estava identificada no "Atlas das árvores de Leiria" (ed. 1992) do seguinte modo:
Liriodendron tulipifera
Nome Vulgar:
Tulipeiro, árvore-do-ponto
Família:
MAGNOLIACEAE
Género:
Liriodendron
Nome científico:
Liriodendron tulipifera
Observações:
Em Coimbra, os estudantes chamaram-lhe árvore-do-ponto, porque dá flores pela altura dos exames.
- Tenho que o repetir. Se não foi por motivos de morte natural qual a razão justificativa para se proceder a este abate? Ir-me-ão responder, porventura, que terá sido por necessidades imperiosas do programa polis. Mesmo que assim seja, algo terá sido muito mal ponderado. Não posso conceber que se abata uma árvore destas somente porque o projecto nem sequer teve em consideração a sua existência e o natural interesse ornamental e sentimental para as pessoas que vivem em Leiria, quantas, há décadas, habituadas à sua silhueta e beleza.
2007/02/06
Inverno a cheirar a Primavera!

A via por onde se faz esta circulação liga a A1 ao IC2 e, daqui, à A8, lá mais para os lados do Alto Vieiro/Continente. Trata-se duma via rápida, tipo auto-estrada, com cerca de 3 kilómetros de extensão. Na minha opinião poderia circular-se perfeitamente à velocidade com que circulamos na própria A1. No entanto, não se sabe bem com que intenção (foi só por motivos de segurança?! Por essa ordem de ideias teríamos que formar bichas de caracol na maior parte das boas estradas deste país!...), está colocada uma placa de limitação de velocidade de 90 km precisamente na zona mais propícia a alguma aceleração quase sem se pôr o pé no acelerador. Claro, sempre que as autoridades decidem fazer um controlo de velocidade, aí estão um ror de papalvos para pagar as respectivas multas. E se elas, agora, são pesaditas!
CUIDADO com as "velocidades"!...
2007/02/05
2007/02/04
Naquele tempo...


Apeteceu-me deixar aqui, agora, neste meu “dispersamente”, uma nota pessoal…
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Setembro de 1968 - juramento de bandeira - Mafra - Tínhamos acabado a recruta COM na EPI. Nunca mais soube de nenhum destes meus camaradas de armas! Deste pelotão do Curso de Oficiais Milicianos (COM) de julho/Setembro de 1968 só eu segui para a Administração Militar. Os restantes foram todos para atiradores de infantaria e operações especiais. E se eu até nem tinha cunhas, não fiz ronha nas provas físicas, andava sempre nos primeiros lugares em corrida, treino militar em geral e nas restantes provas. Talvez porque tinha acabado o meu curso de contabilista e administração no ex-ICP. Mesmo assim fui mobilizado para Moçambique* onde lá estive de 1969 a 1971.
Penso que não será preciso escrever mais palavras. Só uma referência à data: Agosto de 1968.
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África
Moçambique está a progredir no combate à pobreza.
2007/02/02
2007/02/01
Comunicar...com quem quer que seja onde quer que esteja!...
Hoje, a passar as zero horas, em Leiria, arredores, na direcção Este, celestial.
Efeitos inesperados do reflexo da luz da lua na objectiva da câmara.
Sou radioamador, daí se verem as antenas de radiocomunicão em cima do telhado. Há uma semana, pouco mais, trepei à torre que se vê, uma pequenina manutenção, coisa que já não fazia há mais de 10 anos, seguramente.
O sortilégio de olhar e imaginar que nós, radioamadores, já utilizamos a lua como retransmissor natural de sinais de rádio há 15 anos ou mais.
Simplesmente por reflexão, em condições muito especiais, de sinais radioeléctricos em VHF (very high fequency). Mas também noutras frequências.
O prazer de comunicar de viva-voz, via rádio, à antiga, sem Internets nem outras tecnologias mais modernas!...
CQ, CQ, CQ de CT1CIR, calling anyone, anywhere and listening! Over!
2007/01/30
IVG ou IVV ?

2007/01/27
Presidenciais, 1 ano depois
O Zé Paiva, por mera coincidência, trouxe-me, hoje, alguns dos seus papéis, desenhos, caricaturas, escritos para eu ver, simplesmente. Reformou-se há coisa de um ano e está a pensar retomar o hobby da pintura, do desenho e da caricatura. Tem já umas coisas publicadas no "Ribatejo" e até no "Público" mas não faz alarde disso. Também já participou em exposições e ganhou alguns prémios. Sempre por carolice!...
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2007/01/24
Os tempos heróico/românticos da Tipografia

Pretenderam as gentes de Leiria, em tempos, a honra de nesta cidade ter sido instalada a primeira tipografia, o que não corresponde à realidade como já está documentado . Essa glória cabe a Faro.




Atente-se na forma e no estilo da publicidade da época, com a figura do ardina em grande evidência. Não nos podemos esquecer que os jornais e revistas da região de Leiria eram impressos nestas tipografias e, em muitos casos, a distribuição era feita por seu intermédio.
Espero que tenham apreciado esta pequena resenha.
2007/01/21
RENOVAÇÃO CULTURAL


..(Clicar nestes links para ver o "programa" completo da inauguração deste Teatro em 1966)
Segundo as informações que nos chegam através da imprensa regional, "O Cine-teatro José Lúcio da Silva, remodelado ao mais alto nível, com destaque para as correcções na acústica, é uma das melhores salas de espectáculo do País. Na segunda-feira, o Presidente da República assiste a um concerto naquele espaço. O vereador da Cultura, Vitor Lourenço, promete programação diversificada e de qualidade." (Jornal de Leiria).
Este Teatro foi brilhantemente gerido até 1994, data da sua morte, por José Teles de Almeida Paiva(1), por acaso meu sogro, sobrinho do Ilustre poeta Leiriense Acácio de Paiva(2), de quem já se falou neste blogue e a quem se prestou recentemente, também, uma justa homenagem no blogue "meninamarota.blogspot.com".
* O busto que se vê na zona ajardinada no lado esquerdo da fotografia representa o comendador José Lúcio da Silva.
(1) Pode-se ler "José Teles de Almeida Paiva - 1917-1994 - Uma Vida, Uma Obra, Uma Cidade", ed. Folheto-2004, autores Zaida Paiva Nunes e António Santos Nunes.(autor do presente blogue)
(2) Acácio de Paiva foi, antes de mais, um brilhante poeta lírico e humorista. A verdade, porém, é que se dedicou com igual mérito a outras áreas da escrita, em prosa e teatro. Colaborou com vários periódicos, Revistas, Almanaques, atingindo a modalidade teatral...Escreveu e publicou diversas peças de teatro, e outros trabalhos como por exemplo, "Programa, com bailados e coros na revista «Pronto! Assim é que é!», em colaboração com D. José de Sequeira S. Martinho (folheto c/ capa aguarelada 16x24, 4 páginas - Junho de 1937). Porque não estabelecer, desde já, um lugar na programação do agora restaurado Cine-Teatro José Lúcio da Silva, dedicado ao trabalho literário deste consagrado Leiriense?
2007/01/17
REFERENDO: SIM ou NÃO
.(algumas correcções de texto em 21/1/2007) .
. " É já no próximo dia 11 de Fevereiro!
. " 1,5 milhões de Euros a gastar pelos
. partidos!
...
.
Dois aspectos quero aqui deixar à consideração dos leitores deste "dispersamente":
1- A foto acima evidencia que o Sim defendido pelo BE tem um espaço de privilégio para a sua propaganda. Em Leiria, na Praça do Município. Nem compreendo como é que se permite colocar outdoors numa praça pública com as tipicidades desta. Se todos os partidos e movimentos utilizassem este ou outros locais públicos similares e de passagem dentro da cidade, perdia-se toda a estética urbanística cuja defesa tanto se proclama. A Praça é para fruir calmamente pela população, sem contrastes estético/visuais e placards desproporcionados àquele local.
Demais, aquele "placard" já ali está a destoar há muito tempo. Não é só de agora.
2- Ao mesmo tempo, política partidária e de defesa duma das opções do próximo Referendo à Despenalização da IVG, vulgo "Aborto", não devem nem podem ser confundidas, sob pena de estarmos a partidarizar uma questão de interesse fulcral para toda a sociedade. É indecente, para não dizer, imoral, ética e politicamente falando, utilizar-se esta oportunidade para se levantarem questões de promoção partidária. Aliás os partidos políticos com assento na Assembleia até deviam, enquanto estruturas de grupo representativas duma determinada corrente política, a viverem com dinheiro do erário público, abster-se de campanhas político/partidárias.
O que está em referendo poderia ter sido resolvido no Parlamento. A partir do momento em que aqueles partidos endossaram a solução do problema social que está em questão, directamente para o Povo, deveria ser este, através de movimentos Independentes exclusivamente, a organizar-se e a movimentar-se no sentido de possíveis e desejáveis campanhas de esclarecimento.
Assim sendo há que dar a Voz ao Povo duma forma directa e independente dos partidos parlamentares.
NB.: AVISO à NAVEGAÇÃO: (actualização em 19/1/2007)
Nada me move contra o Bloco de Esquerda, nem contra nenhum dos outros partidos com assento na Assembleia da República. Posso dizer que até simpatizo com algumas das ideias bloquistas e que fui militante político no Partido Socialista durante mais de 20 anos. Actualmente considero-me na situação de ex-militante, tendencialmente independente dos vários partidos organizados. Sinto-me ligado a uma corrente idiológica que se pode definir na área da social-democracia: PS ou PSD? Daí a minha assunção como "independente". É assim que me sinto bem. A dizer de minha justiça sem ter de prestar contas às estruturas partidárias, quantas vezes comandadas por déspotas e autoritários ou a aspirantes a esses estatutos.
2007/01/16
MIGUEL TORGA - CENTENÁRIO do NASCIMENTO
A RTP1, no seu Telejornal da hora do almoço, lembrou-mo, assim como a muitos mais de nós, decerto. Aliás, Miguel Torga nasceu em 12.8.1907.
Pelo que apurei, a Escola Secundária Miguel Torga, de Bragança, decidiu homenagear o seu patrono com um ciclo de conferências, exposições e espectáculos que começam dia 17 (é já amanhã tendo em conta a data da edição deste post) e se prolongam por todo o ano. (mais)
-
Em Junho de 2006 escrevi um post neste blogue, inspirado na fotografia abaixo duma porta envidraçada na Rua da Vitória, em Leiria. Aquela que vai do Largo da Sé para o Largo Paio Guterres (vulgo "largo do gato preto" porque alguém, no decorrer das primeiras décadas do século passado, se lembrou de ornamentar a parede dum prédio que lá serve de pensão, a pensão "gato preto", com um painel de azulejos com a respectiva figura alusiva a este animal). De tal modo ficou arreigada esta referência, que, ainda recentemente, aquando da requalificação daquela área, lá se utilizou aquela figura característica em destaque no chão do largo em calçada portuguesa.
Se se observar a foto com alguma atenção detecta-se o reflexo do autor deste blogue, em pose de fotógrafo. Podia-lhe dar para pior, não acham?...
-
Mais pormenores deste post podem ser consultados em:
http://dispersamente.blogspot.com/2006/06/miguel-torga-na-minha-rua.html
___________
(*)De seu nome completo Adolfo Correia da Rocha, adoptou o pseudónimo de Miguel Torga porque "eu sou quem sou. Torga é uma planta transmontana, urze campestre, cor de vinho, com as raízes muito agarradas e duras, metidas entre as rochas. Assim como eu sou duro e tenho raizes em rochas duras, rígidas, Miguel Torga é um nome ibérico, característico da nossa península"...
2007/01/14
País Lilás

-
Ontem, Sábado, Praça Rodrigues Lobo, Leiria, Feira das Velharias.
Fui lá com a intenção de tentar comprar algum livro ("País Lilás", se possível) de Afonso Lopes Vieira, cuja obra editada está esgotadíssima, há anos, e somente alguns exemplares existem na Biblioteca Municipal de Leiria com o seu próprio nome.
Havia alguns!...
Optei por um, encadernado a rigor clássico, edição de 1922, da Sociedade Editora Portugal Brasil, La - Lisboa. "País Lilás, Desterro Azul" é o seu título.
.
Não tenho culpa, meu Deus,
de fazer versos assim;
pensando bem, não são meus,
são de alguém que canta em mim.
...
E o País Lilás se aloira
no além da saudade plena...
- País Lilás, pátria loira
desta saudade morena.
...
canções do mais longe, além...
- País Lilás, que és também
...............Desterro Azul.
-
E em FINAL:
...
Exílio! Exílio! A ansiedade
no além de mim me exilou...
- País Lilás da saudade,
Desterro Azul onde eu estou!
.
Canções, calai esses ais,
saudade, adormece em mim.
O fim de um poema é: «Não mais!»
soluço eterno do fim...
-
* (Consulte-se o semanário "TAL e QUAL" de 12 de Janeiro de 2007, Sexta-feira passada)
2007/01/12
TAL & QUAL - "CIDADÃO JORNALISTA"

A páginas 27 do último número, o 1386, semana de 12 a 18 de Janeiro de 2007, sob o honroso título "Blogue Bem Informado" lá vem um artigo "VEJA NA NET", uma referência muito elogiosa acerca do papel de participação que os blogues podem desempenhar na vida em sociedade. Neste artigo faz-se uma alusão concreta ao post "Afonso Lopes Vieira e os Jacarandás" conforme o que está publicado no endereço
http://dispersamente.blogspot.com/2006/12/afonso-lopes-vieira-e-o-jacarand.htmlAqui está uma matéria a debater com mais profundidade: a complementaridade do Jornalismo profissional com o papel desempenhado pelos blogues.
Muito interessante.
2007/01/08
A Filha do Capitão...e outras Histórias.

Os pormenores do ambiente incrível em que o CEP (Corpo Expedicionário Português) teve que actuar na frente da Flandres e a viva descrição da Batalha de La Lys, transportam-nos de tal maneira no tempo e no espaço, que se fica com a sensação de se estar no próprio local naquela época, a viver as peripécias das trincheiras e do campo de batalha da I Guerra Mundial.
Chocou-me sobremaneira o ter confirmado “ao vivo” que os portugueses se bateram bravamente naquela batalha, apesar de terem sido muito mal apoiados pelos ingleses, que era suposto estarem a render os nossos combatentes (desgastados por um período inumanamente longo e exaustivo nas trincheiras, aos rigores do tempo e com equipamento precário) precisamente no momento em que os Alemães (com 3 Divisões bem armadas e frescas) atacaram com violência extrema as linhas desfalcadas do CEP (1 Divisão).
Só quem passou as vicissitudes do serviço militar obrigatório, sujeito ao ritmo da preparação física, militar e psicológica para as guerras que mantivemos nas Colónias, e, particularmente, os que a tiveram que suportar, é que poderá avaliar os horrores que os Combatentes Portugueses da Primeira Guerra Mundial, passaram nas trincheiras e nos raides, ofensivos e defensivos, até ao massacre final em Abril de 1918, em La Lys.
Em 1969, antes de ser mobilizado para Moçambique, cumpri alguns meses de serviço militar no Regimento de Infantaria 7, na freguesia da Barreira – Leiria. Esta razão justifica a minha particular atenção à referência que se faz no livro à actuação dos homens de Infantaria 7 quando se narram as circunstâncias em que se estava, em determinada altura, a proceder à rendição de efectivos.

2007/01/05
Um bilião de novas árvores em 2007. Pelo menos!

As florestas proporcionam não somente protecção ambiental, mas também significativas fontes de rendimento e meio de subsistência a mais de um bilião de pessoas, que delas dependem em todo o mundo.
As árvores são a fonte de uma enorme variedade de produtos (madeira, fruta, medicinais, bebidas, alimentos) e são fundamentais para o controlo do anidrido carbónico na atmosfera, dão-nos sombra tão útil e agradável em dias de canícula, embelezam a paisagem, controlam a erosão dos solos, fertilizam a terra.
Sem as árvores a vida humana seria insustentável.
As florestas também desempenham um papel importante na cultura e nas actividades espirituais e recreativas de muitas sociedades. Em alguns casos elas são o sustentáculo e determinam a sobrevivência de culturas tradicionais indígenas.
As florestas e árvores são simbolicamente importantes para a maior parte das principais religiões do mundo. As árvores simbolizam a continuidade histórica, elas fazem a ligação entre a terra e os céus e, para muitas tradições, elas são a casa quer dos espíritos bons quer dos maus e ainda das almas dos nossos ancestrais.
As florestas também desempenham um papel importantíssimo nas sociedades modernas. Elas são incontestáveis e poderosíssimos símbolos universais, a expressão física da vida, crescimento e vigor para os seres vivos, particularmente os nossos semelhantes habitantes das zonas urbanas, rurais e das próprias florestas. Produtos medicinais retirados das árvores ajudam na cura de doenças e no incremento da fertilidade.
As árvores são plantadas quer como o berço duma criança quer em locais representativos do fim da vida física; os cemitérios.
(Tradução livre do artigo "Trees and Humanity" do site da UNEP-United Nations Environment Programme.)
No âmbito da maior campanha mundial de fomento da plantação de árvores, que tem em vista a plantação de, pelo menos, um bilião de árvores, durante o ano de 2007.
É feito o convite expresso às pessoas individuais, comunidades, comércio e indústria, organizações não governamentais e às próprias instituições governamentais para colocarem nos seus sites na Internet o logotipo desta campanha como forma de divulgar e ampliar este apelo.
2007/01/01
2006/12/31
ANO NOVO, ANO NOVO, deita fora o Ano Velho...
Saddam Hussein Abd al-Majid al-Tikriti, em árabe صدام حسين (Tikrit, 28 de Abril de 1937 —
Executado por enforcamento em Bagdad, 30 de Dezembro de 2006).


Mais(...)
2006/12/28
ANO I de BLOGUES - Um balanço
Claro, as interrogações que me continuam a assaltar constantemente, são várias:
- Por quê escrever e publicar para todo o mundo?
- Que termo usar: blog ou blogue?
- Que temas abordar?
- Ter ou não ter mais que um blogue activo?
- Manter as páginas (sites) tradicionais em actividade, inactivas ou apagá-las da Rede, pura e simplesmente?
- Outras, várias e dispersas que não será oportuno dissecar num simples post deste modesto blogue.
Em jeito de balanço apetece-me dar o meu contributo para se aprofundarem possíveis respostas às questões acima levantadas.
Por quê escrever?
Podíamos começar por abordar este tema fazendo um apelo geral às escolas, aos pais, aos meios de comunicação social, aos jovens. É preciso ler. Ler muito e sobre os temas mais variados. E reflectir sobre o que se lê. E comentar o que se lê, que só assim se poderá seleccionar as disciplinas a tratar e a forma de as encarar. Com mais ou menos profundidade. Tendo sempre em conta que o que se escreve e como se escreve deve ser perfeitamente direccionado, diria mesmo, cirurgicamente orientado.
A prioridade terá de ser: LER muito.
E haja quem escreva, com responsabilidade!
Blog ou Blogue?
Quando se começa a escrever nos blogues a primeira tentação é utilizar o termo original do inglês: blog. Depois começamos aos poucos a questionarmo-nos, porque não usar uma palavra que nós possamos vir a integrar no português? Blogue acho que está bem. Claro que teremos que esperar mais algum tempo até que se torne oficial o uso deste provável novo vocábulo. Até pode acontecer que, entretanto, passemos a nova fase das comunicações e nem seja preciso fazer adaptações à nossa língua!
Que temas abordar?
Os blogues já em actividade são aos milhões. Já se fala em mais de 90 milhões a nível global. No entanto, passado o boom de 2006, é muito provável que só se mantenham em actividade regular, menos de metade. É que manter um blogue com algum interesse e que motive as pessoas a consultá-lo não é tarefa simples nem se consegue levar avante com uma atitude meramente desportiva, a fazer praia, de toalhinha na mão, alpercatas para não queimar os pezinhos ou no café a fazer sala (quando muito a trocar umas palavrinhas breves com os amigos e beber um cafezinho…). Claro que estou a pensar propriamente nas pessoas que gostam de participar dos blogues e que, em simultâneo, exercem a sua actividade profissional, colocando esta em primeiro lugar, como é lógico e terá de ser.
Os temas que estão a ser abordados nos blogues são múltiplos, há assunto para todos os gostos. Uma coisa é certa. A base de dados dos motores de busca, designadamente da Google está a aumentar exponencialmente, todos os dias, com novas entradas vindas dos blogues. É de loucos!
Tanta gente a escrever, a publicar imagens, pintura, escultura, desenho, fotografia de reportagem e artística, vídeos, música, sei lá que mais! Em catadupa! Por quanto tempo mais?
Ter ou não ter mais que um blogue?
Com as facilidades que nos estão a ser concedidas por muitos e variados servidores, para não referir somente os que estão na moda, como os da Google/Blogger e Sapo, cada utilizador desta nova e revolucionária ferramenta da Net, segundo as minhas observações, abre em média 3 a 4 blogues, alguns sem grande actividade, é certo.
Quanto a mim tenho sentido a necessidade de 4 blogues: “dispersamente” (generalista), “dentro de ti ó leiria” (regional), “comentários em blogues” e “Freguesia da Barreira” (local).
Manter sites tradicionais?
Tenho vários sites activos (pouco): “leiria.no.sapo.pt”; “leiriana.net”; freguesiadabarreira.com” e outros que quase já lhes perdi o endereço.
Estou num momento de reflexão: vale a pena mantê-los?
O “leiria.no.sapo.pt” é, para mim, uma relíquia e um símbolo. Foi, talvez, o primeiro site particular a abordar temas generalistas sobre o concelho de Leiria, já lá coloquei variada informação e foi com ele que consegui manter-me, dentro das minhas naturais limitações (sou um simples amador que gosta de acompanhar as novas tecnologias, melhor, de não perder o comboio de alta(íssima) velocidade em que elas viajam).
Com o “leiriana.net” (domínio próprio) pretendo manter e marcar um lugar independente na Net.
Os demais, logo se verá.
E tantas outras interrogações!
A todo o momento estamos a ser confrontados com novos conhecimentos, novas técnicas, novos equipamentos, novo software.
Uma teia infernal!…
RESUMINDO, que não concluindo:
ESTOU-ME A SENTIR BEM A FAZER PARTE DESTA GERAÇãO BLOGUE
2006/12/24
Eu, asn, hoje.
De qualquer modo, foi assim que a câmara fotográfica me apanhou hoje, dia 24 de Dezembro de 2006.
Por baixo desta boina há muito pouco cabelo. E os globos de iluminação do jardim não sei se me iluminam o suficiente...
Sou o autor deste blogue, que eu próprio acho que não é grande coisa, tem muitas insuficiências, dispersa-se em demasia, contradiz-se com frequência, enfim, é um trabalho orientado por um homem...simples/humanista a toda a prova e muito interessado em observar e analisar o que o rodeia.
Não pretendo ser professor de nada nem de ninguém, não tenho pretensões em ensinar o que quer que seja, mas se puder ser útil nalguma circunstância estou sempre disponível. Assim os meus préstimos possam ter alguma utilidade.
Estou na blogosfera como Sou, tal qual.
DESEJO a TODOS os MEUS AMIGOS que me têm acompanhado nesta jornada de aventura pelo mundo dos blogues, quantas vezes, duma forma intimista, também algo/muito DISPERSA, como já devem ter confirmado,
UM FELIZ NATAL (Para os que querem acreditar nesta Quadra de Solidariedade, Fraternidade e alguma Religiosidade)
e
UM ANO de 2007, que não se apresente demasiado severo para com os Portugueses em particular e o Mundo em geral.