2006/06/06

PONTE D. LUÍS - Imagem, Poema, Recordações

Caro LUÍS CUNHA (Grupo Yahoo "amantesdaleitura")

Enviei-lhe, agora mesmo, um e-mail em que lhe propunha que me autorizasses a publicação da fotografia da Ponte D. Luís/Douro/Porto-Gaia/Portugal e o poema que a acompanhava. Não fiquei com cópia. Pode mandar-me uma cópia desse e-mail? Na falta de resposta, vou permitir-me fazer aquela transcrição no meu blog: http://dispersamente.blogspot.com
As sensações, emoções e sentimentos, exaltados ao extremo, que me assaltaram após a leitura do poema e da visão daquela ponte, deixaram-me completamente aturdido. Posso acrescentar - penso que pela primeira vez digo isto em público - que um dia (podia ter sido fatídico para mim...pelo menos), 16/17 anos, vivia eu momentos de grande depressão, era estudante, não tinha dinheiro(*), vivia sozinho e longe da família (imaginem aquela época, viagens à boleia, demoradas e infernais, estradas estreitas, orladas por árvores identificadas com uma risca pintada a branco no tronco e semeadas de curvas diabólicas e mortíferas, ligação Viseu-Porto passando por S. Pedro do Sul, Albergaria-a-Velha, ao longo do Rio Vouga, S. João da Madeira, etc ), foi por um rebate in-extremis que resisti àquela tentação mórbida, solução definitiva, visionada momentaneamente, daquela ponte abaixo. Atravessava diariamente, a pé, a ponte D. Luís, entre um quarto arrendado em Gaia e a Rua de Entreparedes, à Batalha, Instituto Comercial do Porto (depois ISCAP, agora?).
Lembra-se do "Duque da Ribeira"? Era assim por que ele era conhecido, não era? Aquele velho barqueiro que tantos corpos retirou já sem vida das águas do Douro e muitas outras, também, resgatou das ânsias da morte por afogamento.
Passaram-se, entretanto, 43 anos. Acabei o curso, sou casado, tenho dois filhos e dois netos e vivo em harmonia comigo mesmo e em família. Em Leiria.
Um abraço.
António
(*) Tenho que expressar aqui, agora, o meu reconhecimento para toda a vida, à "Fundação Calouste Gulbenkian", da qual passei a receber, a partir do 2º ano do meu curso, uma Bolsa de estudos (tive média final do 1º ano justificativa). A primeira minha extravagância com o dinheiro da primeira mesada dessa bolsa: comprei uma camisa "Regojo Splendesto" numa loja na Batalha, uma camisa de "fazer inveja" e de que estava necessitado. Que tempos aqueles!...
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Caro Luís Cunha:
Fatalmente teria que acontecer. Redescobri-o através do seu blog "BUFAGATO"
Espero que tenha lido o comentário que lhe deixei e/ou tenha recebido um e-mail, com outro texto, mas complementar a este, que está agora e aqui, publicado.
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Poema da minha autoria, publicado na edição de hoje, 2006-05-28, no Jornal de Notícias, na secção do Leitor, P. 29, com foto da ponte e do metropolitano.


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(A Rainha do Douro)
D. Luís a Ponte

De ti morreram-me saudades
Estás bela, remoçada na maquilhagem
Novo curso, te destinaram
Deixas de ser ponto de passagem
Dos veículos que te cruzaram
.
Apenas peões e metro ligam as margens
Tens rosto prazenteiro leve na aragem
Do batom soalheiro a cobrir a ramagem
És o Porto inteiro na hora das coragens
.
Velhos como os séculos, são os trapos
Porque remoçada, és mesmo linda
Pois percorrem-te a pé ainda
Na motivação citadina dos factos
.
E com desvelo te veneram
Acariciam o ferro de teu arco
Debruçados, o Douro avistam
Na travessia de cada barco
.
És do Douro a rainha
Ponte sublime e cuidada
Os tripeiros chamam-te sua
Quando há festa na rua
Nos festejos és folgada
Nessa festa também minha

© Luís Monteiro da Cunha
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asn

2006/06/05

SEMPRE ACTUAL - AMBIENTE


Estejamos a comemorar o Dia Mundial do Ambiente ou em qualquer outro dos 365/6 dias do ano - de qualquer ano - a luta por um Ambiente saudável é uma luta para toda a Vida!
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(Foi através do nosso comum amigo Zé Oliveira - permitam-me que assim os considere já que só nos conhecemos virtualmente; mas já deu para perceber que conseguimos uma sintonia perfeita - que se iniciou esta colaboração desinteressada neste disperso, às vezes algo dispersivo, "dispersamente", com muita alegria da minha parte e, espero, dos potenciais leitores deste blogue. Assim sendo, penso que é de toda a justiça realçar os aspectos biográficos do F´Santos, que a seguir se transcrevem:):
F´Santos, aliás António Ferreira dos Santos, nasceu em Cucujães (Oliveira de Azeméis) em 1948. Licenciado em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, publicou os seus primeiros cartoons em A Voz Portucalense quando tinha 20 anos, após o que se seguiu uma vasta lista de jornais: O Regional de S. João da Madeira, A Razão, o Público, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Jornal das Beiras, O Jogo, Fiel Inimigo, Trevim, O Comércio A Peneira (Galiza).
O Instituto Nacional do Ambiente publicou dois conjuntos de gravuras de sua autoria: Mupivisões e Urbanovisões. São dois trabalhos interessantes onde a sua formação académica consolidada na prática profissional se conciliam excelentemente com a sua condição de humorista gráfico.
Publicou há anos o livro Dedo na F'rida e está a preparar outro, tendo também feito sucesso os seus postais ilustrados Os Mijões.
Já foi galardoado com vários prémios: em 1989 no Salão Nacional de Caricatura, em 1996 com o Prémio Nacional BD de Imprensa, em 1998 em Tenerife (Espanha).
Tem um vasto conjunto de participações em Salões: Irão, Croácia, Rússia, Eslováquia, Espanha, França, Itália, Reino Unido, Turquia, Japão, etc.
Ultimamente, é o mais regular colaborador do Buraco da Fechadura.
// posted by Zé Oliveira @ 5/30/2006 10:51:00 PM

Os Livros e os Blogues

In "mundopessoa"
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"Como seria o blogue do O'Neill?
A quarta edição de Livros em Desassossego marcada para 29 de Junho às 21h30 tem por título Blogues e livros: cúmplices ou rivais?
Na discussão participam
. Pedro Mexia, blogger, poeta e cronista (que já publicou um livro – Fora do Mundo - em que reúne textos que nasceram em blogues que manteve);
. Eduardo Prado Coelho, professor universitário, cronista e crítico literário (que diz não ler blogues) e
. Fernanda Câncio, blogger e jornalista (que não se vê a publicar em livro aquilo que escreve no blogue). O editor de serviço será Vasco Santos, da Fenda. Maria Antónia Oliveira faz a pré-apresentação da biografia de Alexandre O’Neill e tenta encontrar resposta para a dúvida sobre se, caso fosse vivo, o poeta d’A Feira Cabisbaixa teria um blogue. A moderação estará a cargo de Carlos Vaz Marques."

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local: Rua Coelho da Rocha, 16-18 Campo de Ourique 1250-088 Lisboa
Correio Geral cfp@casafernandopessoa.com

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asn

O GATO e os "Sinais" na TSF

"O Gato
Na estante larga da sala de leitura da casa de Branco Rodrigues, amigo de Agostinho da Silva: uma fotografia de Agostinho com um gato ao colo. Branco Rodrigues toma a moldura nas mãos e retira a fotografia. Lê a dedicatória. É uma dedicatória do gato, é o gato que assina, é o gato que transmite a mensagem afectuosa. O gato é o heterónimo de Agostinho. Um dos seus heterónimos vadios
."
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- Graças ao meu amigo Carlos Ponte descobri esta maravilha: Uma dedicatória de um gato, um heterónimo de Agostinho da Silva.
Sabe-se do quanto este eterno filósofo, pensador, era capaz de se entender com os gatos...
Siga-se o link TSF e escolha-se Snais e gatos (13 de Fevereiro de 2006 - coincidências: faço anos nesta data; gosto muito de gatos).
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asn

DUO OURO NEGRO - O Mito vai continuar...

Morreu o Raul, o sobrevivente do inolvidável "Duo Ouro Negro", que começou por ser um trio, se bem se lembram, os mais antigos da geração de 60.

A capa e contacapa de um dos discos de vinil cá de casa (anos 70, princípios de 80) do "Duo Ouro Negro" com o Raul Indipwo e Milo MacMahon.
Adeus, Raul Indipwo.

As tuas canções, a solo ou em duo com o Milo, continuarão a ser ouvidas com o sentimento de sempre...
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asn

GERAÇÃO RASCA ?!

COLOQUEI, HOJE, NO BLOG RECENTEMENTE DESCOBERTO POR MIM, "Geração Rasca", O SEGUINTE COMENTÁRIO:
» a propósito de uma nota sobre os "Rolling Stones"
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asn said...
Caros amigos da geração dos meus filhos, a dita "geração rasca".
Não concordo, de modo algum, que se considerem integrando uma geração a que se vem apelidando de rasca. A cultura de que vêm demonstrando ser detentores, atingiu já níveis muito aceitáveis. Só vos faltará, talvez, uma atitude: tomar conta do poder, correr com os "velhinhos" do Parlamento e injectar sangue novo e racionalmente entusiasta no Governo desta Nação.Eu, como sou da geração 60, considero-me como fazendo parte daquela que é, indubitavelmente, a "geração sandwich".
A propósito de música, lembram-se do "Duo Ouro Negro"? Hoje morreu o último representante deste conjunto musical, que marcou a minha geração, falando-nos de África, através da combinação de estilos e tradições musicais baseadas muitas nos ritos tradicionais africanos.
Adeus, Raul Indipwo.
António Nunes
PS.:Coloquei um link para este blog (excelente e muito representativo e actuante) no "dispersamente.blogspot.com")
05 Junho, 2006
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asn

2006/06/04

A TELEVISÃO e a INTERNET

(A não perder?)
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"Este livro será apresentado por:
- José Manuel Paquete de Oliveira, provedor da RTP
- Tânia Morais Soares, investigadora do ISCTE e do Centro de Investigação Media e Democracia (CIMED)
- Maria Emília Brederode Santos,directora da revista Noesis
No dia 6 de Junho, às 18h 30, na Feira do Livro, em Lisboa.
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O livro “Ecrãs em mudança” reúne contribuições sobre as relações da televisão e da internet com os seus públicos, sobretudo os jovens. Dá também relevo ao provedor de televisão recentemente instituído pela RTP. A interacção entre os públicos e tais tecnologias faz-se, sobretudo, a partir dos ecrãs, face aos quais nos entregamos, quotidianamente, mais ou menos tempo, na nossa actividade profissional e de lazer. Tais ecrãs estão em mudança pois, quer uns quer outros, sofrem transformações constantes nos conteúdos, nos dispositivos, nos públicos, nas tecnologias que os fazem estar presentes nas sociedades modernas. Este livro dá uma contribuição para entender melhor as relações entre os ecrãs e os públicos, facto maior das sociedades contemporâneas. Textos de Jacques Piette/Universidade de Sherbrooke, Dominique Pasquier/École des Hautes Études en Sciences Sociales, Jacques Gonnet/Université de Paris III, Eduardo Marçal Grilo/Fundação Calouste Gulbenkian, Serge Tisseron/Université paris VII, Geneviève Guicheney/France Télévisions.
Abrantes, José Carlos, (Organização),
Ecrãs em mudança,
Livros Horizonte/CIMJ, Lisboa, 2006
Tradução dos textos de francês e de inglês: António Melo e Vera Futscher. www.josecarlosabrantes.net"
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asn

GOVERNAR PORTUGAL, TRAPÉZIO SEM REDE


Quem se der ao trabalho de ler o Diário da República, pode constatar que as medidas, umas já objecto de legislação, outras só no campo da intenção, que o actual Governo de Portugal tem vindo a propalar aos sete ventos são muitas (aliás muitíssimas...) e variadas. No entanto, resutados práticos de curto prazo não se vêm nem se vislumbram ao fundo do túnel.
A médio e longo prazo, sinceramente, também não penso que se esteja no rumo correcto, por uma razão básica e fundamental. Está-se a partir do princípio dogmático que funcionário público, aquele que vive das rendas do Património do Estado (que, em teoria, deveríamos ser todos nós, Portugueses), tem direito a mais de 10 anos para se adaptar à grave crise orçamental e à má situação económica e financeira das empresas em geral. Veja-se a questão do acesso à reforma, das pensões chorudas que se continuam a distribuir como se o Fundo Social (digamos assim) fosse constituído por vários sacos com diferentes destinatários conforme a categoria da classe como cidadão de cada um de nós: de 1ª, de 2ª, de 3ª, de 4ª e assim por diante. Não pode ser! Se há que exigir sacrifícios para se recuperar este País do pântano em que está a caír, se há que se cortar na despesa pública, não se olhe sempre para os mesmos, ou seja, para os portugueses que não têm qualquer capacidade reivindicativa, os trabalhadores das empresas privadas, a maioria dos quais nem aumentos anuais têm há já varios anos e a quem se lhes tirou, dum momento para o outro, sem discussão, muitos das regalias sociais a que já tinham direito. E que dizer das pequenas e médias empresas, que nem sei como é que a maior parte delas ainda têm as portas (entre) abertas?
Será mesmo necessária uma revisão urgente da Constituição da República?
Ou não será, antes de mais, necessário e urgente, haver alguém neste País, com autoridade moral para conseguir convencer os Portugueses com vista ao estabelecimento de um Pacto de Salvação Nacional?

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asn

2006/06/03

A NINHADA VOLTOU A CASA...

Há dias falei-lhes duma ninhada de gatos que apareceu aqui mesmo ao lado de casa.
Na terça-feira passada, para nosso desapontamento, deixámo de os ver. Sem qualquer explicação plausível, desapareceram sem deixar rasto. O que se terá passado? Ficámos na expectativa mas a verdade é que a gata, a que já tínhamos dado o nome de "cinzenta", e os gatitos da sua ninhada (4 que foram os que tínhamos inventariado) deixaram de ser vistos e não tocavam na comida que a Zaida lhes deixava à disposição.
Inesperadamente...apareceram hoje, da parte da tarde. Cheios de fome...
Ei-los, fotografados, o melhor que me foi possível, através do vidro duma janela cá de casa, a saciarem-se com comida que lhes foi proporconada logo que deram sinais de vida.


A "Cinzenta", mãe da ninhada, deixou os filhotes a comerem à vontade e foi à procura de restos de comida que pudessem servir-lhe. Entretanto, também teve acesso a comida embalada, própria para gatos. Foi um "fartote". Não restam dúvidas que a família vinha toda esfomeada. Por onde terão andado?

Cá voltamos ao dilema. O que vai ser destes animais se não formos nós a dar-lhes o devido apoio logístico e a alimentá-los?

Temos que lhes arranjar donos. São muito bonitos mas ainda estão bastante fugidios, assustados, concerteza.

Entretanto, cá dentro de casa, o "Rapazito" não se cansa de observar atentamente as movimentações da gatita, atenta a todos os movimentos e ruídos à sua volta. Tem aspecto de ser animal habituado a ser doméstico. Mas sabe-se lá...


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asn

FEIRA DO LIVRO LEIRIA - SEXTA


Na Sexta-Feira, dia 3 de Junho de 2006, nos preparativos de uma sessão de autógrafos na Feira do Livro de Leiria, na Praça Rodrigues Lobo:
Da esquerda para a direita: José Gil (1), Ambrósio Ferreira (2), Jorge Vicente (3) (de costas) e Zaida Nunes (4).
(1) Co-autor com Jorge Vicente e Constantino Alves do livro "25 Poemas", "A Bica".
É professor Universitário e intervém em Tertúlias poéticas na Internet, designadamente no
http://dialogosdogil.blogspot.com e outros;
(3) Autor do livro recente, "Padre Lacerda - O Reitor dos Milagres", Ed. da Folheto - Leiria;
(4) Zaida Paiva Nunes, autora do livro XIII da col. 25 Poemas, Ed. Folheto - 2005, "Pedaços de Mim" e co-autora com António Nunes,(ambos membros fundadores do ELOS CLUBE DE LEIRIA), de "José Teles de Almeida Paiva - Uma Vida, Uma Época, Uma Cidade".

No decorrer dum serão de Poesia, no palco amovível na Praça Rodrigues Lobo, em Leiria, com os poetas Jorge Vicente, Constantino Alves, representante do Departamento da Cultura da Câmara Municipal de Leiria, José Gil e José Félix.

De lamentar que, tendo Leiria, comprovados talentos literários, nenhum autor deste Concelho tenha sido convidado para participar nesta iniciativa cultural/literária promovida pela própria Câmara Municipal.

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Na mesa da Livraria "Boa Leitura" encontrava-se o conceituado escritor e homem da cultura, um dos fundadores do novel "ELOS CLUBE DE LEIRIA", integrante do Movimento Elista Internacional, um dos principais dinamizadores da CARTES -Cortes, LUIS VIEIRA DA MOTA.
Mais se pode consultar sobre o seu trabalho literário no post colocado em http://viveremeiria.blogspot.com/ link

http://viveremleiria.blogspot.com/2006/05/tripea-livro-de-vieira-da-mota.html

Afinal de contas...


Mas porque será que só se fala dos funcionários públicos?
Alguém se tem manifestado a favor dos "direitos adquiridos", que já foram - sem apelo nem agravo e sem delongas - retirados aos outros portugueses, que ainda são a maioria, silenciosa, que o patrão não é o Estado?
Afinal de contas, quem paga para manter o Estado a gastar em privilégios e mordomias?
Somos todos nós, os portugueses contribuintes.
Ou quem será?

PS.: O F´Santos teve a amabilidade, como o tem vindo a fazer há já vários meses, de enviar este cartoon. Receio bem que a sua intenção não terá sido propriamente coincidente com o meu comentário.
Que os leitores fiquem cientes de que a responsabilidade deste comentário lateral é do autor deste blogue.
Ao F´Santos que me perdoe se assim acontecer. Será uma grande ingratidão da mnha parte, tenho que o reconhecer.
Se bem que eu esteja relativamente à vontade, porque julgo conhecer o bastante da personalidade do F´Santos, mesmo enqanto cartoonista, para aceitar esta eventual divegência de opiniões. Aliás, este tema dava "pano para muitas mangas"...



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asn

2006/05/31

TOC TOC TOC

Já cá estou dentro!... Posso entrar?
...

Afinal o batente tem que continuar até ao limite do tempo...

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asn

2006/05/30

A VIDA ENTRE NÓS...

O "lingrinhas" apareceu aqui a rondar-nos a casa, magrito, quase esquelético, provavelmente abandonado pelos seus donos originais, ainda não sabemos o que lhe fazer, vamo-lo alimentando, é muito doce e não vê outro sol nem outra lua que não a Zaida.
Um aspecto duma arvoreta a que chamamos "limpa-garrafas"

Paisagem rústica, fetos, cardos, silvas, apesar de tudo, um aspecto da beleza estonteante da Natureza, na qual o Homem tem que se re-habituar a sentir integrado, como um todo indissociável, interdependentes em absoluto, que todos os seres vivos são. Não necessitamos de grandes explicações para nos provar esta verdade inquestionável. A Natureza é Deus.


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asn

2006/05/29

PIADA SECA!




Tanto nos queixámos que o S. Pedro fez-nos a vontade!

Qualquer dia andamos para aqui a pedir batatinhas a todos os santinhos e santinhas e a fazer procissões para voltar a chover, que não há água, que queremos subsídios, etc. etc.

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asn

SERÁ QUE SIM?...


Quem souber o que é a vida dum TOC nesta época do ano, decerto compreenderá a razão!...
Deixem-me descansar, dois ou três dias que sejam!...Mesmo que só psicologicamente!

2006/05/28

Preparativos para o CALOR




O Tico e a Lala,


Antes e







Depois de
Preparados para o calor que se adivinha que vem por aí.

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PEQUINÊS
Padrão FCI: n° 207 / 01 de dezembro de 1997 / BR;
Origem: China
Nome de Origem: Pekingese
Utilização: Companhia.
Classificação FCI:
- Grupo 09 - Cães de Companhia;
- Seção 8 - Spaniels Japoneses e Pequinês;
- Sem prova de trabalho.
Atualizada em 06/01/2006
LINKS RELACIONADOS
- Padrão CBKC
ASPECTO GERAL
- pequeno, compacto, de aparência leonina, apresentando nobreza e qualidade, com expressão alerta e inteligente. Leal, destemido, reservado sem ser tímido ou agressivo.
• Peso
- machos: máximo 5 quilos.- fêmeas: máximo 5,5 quilos.Os machos parecem menores mas são surpreendentemente pesados quando no colo; ossatura pesada e construção robusta é essencial para a raça.
TEMPERAMENTO
- de aparência leonina com expressão alerta e inteligente. Corajoso, leal, indiferente sem ser tímido ou agressivo.
PELE
- Padrão não comenta
PELAGEM
- Pêlos: longa, lisa, com juba profusa que, envolvendo os ombros, forma uma capa em torno do pescoço. A pelagem externa é rústica, com subpelagem espessa. Franjas profusas nas orelhas, face posterior dos membros, cauda e nos dígitos.
COR
- todas as cores e marcações são admitidas e com mérito igual, exceto o albino ou fígado. Os particoloridos têm marcações bem distribuídas.
CABEÇA
- grande, proporcionalmente mais larga que profunda. Perfil chato com o nariz bem entre os olhos.
REGIÃO CRANIANA
• Crânio
- amplo, largo e chato entre as orelhas; não arqueado; largo entre as orelhas.
• Stop
- pronunciado.
REGIÃO FACIAL
• Focinho
- largo, bem enrugado com mandíbula firme.
• Trufa
- curta e larga, narinas grandes, abertas, pigmentação preta essencial.
• Lábios
- nivelados, pigmentação preta é essencial.
• Bochecha
- Padrão não comenta
• Mordedura
- maxilares firmes é essencial. Os dentes e a língua não devem ficar à mostra com a boca fechada.
• Olhos
- grandes, límpidos, redondos, escuros e brilhantes.
• Orelhas
- formato de coração, de inserção ao nível do crânio, portada rente à cabeça com franjas longas e profusas. A ponta da orelha não ultrapassa a linha do focinho.
PESCOÇO
- bastante curto e grosso.
TRONCO
• Dorso
- nivelado.
• Peito
- largo. Profundo entre os membros.
• Costelas
- bem arqueadas.
• Ventre
- Padrão não comenta
• Lombo
- com cintura bem marcada
• Garupa
- Padrão não comenta
MEMBROS
Anteriores - curtos, robustos, com ossatura pesada; ossos dos membros anteriores ligeiramente arqueados. Construção correta é essencial.
• Ombros
- com escápulas firmes.
• Patas
- grandes, chatas, não arredondadas. O cão deve ter bom apoio sobre as patas e não sobre os metacarpos. Levemente voltadas para fora.
Posteriores - membros posteriores apesar de mais leves que os anteriores são firmes e bem delineados. Construção correta é essencial.
• Jarretes
- juntos, sem fazer jarretes de vaca.
• Patas
- grandes, chatas, não arredondadas. O cão deve ter bom apoio sobre as patas.
CAUDA
- de inserção alta, portada firme e suavemente curvada sobre o dorso e para qualquer dos lados. Longas franjas.
MOVIMENTAÇÃO
- lenta, nobre andadura com oscilação (roll) nos anteriores. Este movimento típico não deve ser confundido com o oscilar, causado pela falta de firmeza dos ombros. Movimentação estreita nos membros posteriores.
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Como se vê, se se tivesse a intenção de concorrer para ganhar prémios, teria que se ter outros cuidados com o aspecto dos animais, nomeadamente, não lhe cortar o pêlo, mesmo que o calor aperte.
Cá em casa querem-se é para fazer companhia e que eles próprios se sintam felizes.
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asn

TEMPO de POUPA(r)...

(*imagem*)
A propósito do canto da poupa que ainda temos o privilégio de ouvir, nesta época do ano, os que vivem no campo.
.
Casal de Ribafeita - Viseu. Fundo do Povo. Estaremos por volta de 1955. Havia uma taberna, que também era loja para todas as encomendas, desde produtos alimentares, vendidos à medida de volume, e demais mercadorias de primeira necessidade, para a época, numa aldeia, meio rural, agrícola e de pastoreio, centro, terras de Viriato. Uma parede lateral dessa taberna dava para os lados da fonte comunitária, águas límpidas, cristalinas, fresquíssimas, vindas da Serra, através de sistemas de encaminhamento artesanal.
Uma poupa frequentava um buraco existente naquela parede, a uma altura superior a dois homens. Lembro-me do cheiro fétido, mal nos aproximámos do ninho, depois de se colocar uma escada feita de troncos de pinheiro cortados ao meio no sentido do comprimento. Não fizémos mal às crias, que as poupas eram úteis à agricultura, pela bicharada nociva que comiam.
Mais recentemente, ainda se pode observar, no campo, a poupa em voo, irregular, nas suas cores e poupa garridas. Difícil associar o cheiro fétido dos seus ninhos às cores vistosas da sua plumagem.
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Tempos de todo o tempo
pu, pu, pu
Notas de poupança
Repete a tempos
A poupa, no seu chilreio
A lembrar
que é preciso poupar
Até que venha o centeio...

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"A poupa (Upupa epops), conhecida também como boubela, poupão, poupa-pão e poupinha, é a única ave coraciforme pertencente à família Upupidae e género Upupa. A distribuição geográfica da poupa é vasta e inclui todo o Velho Mundo, desde a Europa às zonas tropicais da Ásia, África (excepto zonas desérticas) e Madagascar. Em Portugal, a poupa pode ser observada em todo o território continental e no arquipélago da Madeira. Sabe-se que algumas populações são nómadas, mas o seu estatuto de ave residente ou migratória é ainda indefinido.
A poupa é uma ave de médio porte, com 25-27 cm de comprimento, cerca de 50 cm de envergadura e cauda relativamente longa.
...O seu canto é um característico hoop-hoop-hoop que pode ser repetido ao longo de vários minutos ( 5 minutos em média*).
O seu habitat preferencial é a
savana africana e zonas de vegetação rasteira na Europa e Ásia, sendo também relativamente comum em zonas agrícolas. A poupa alimenta-se de insectos e suas larvas, bem como de minhocas e outros anelídeos terrestres, pequenos anfíbios e por vezes pequenas cobras. Embora prefira alimentar-se no solo, é também capaz de caçar insectos em voo.
A época de reprodução decorre entre Agosto e Outubro, dependendo da distribuição geográfica. Cada postura contém 2 a 6 ovos de cor azul-esverdeada. Os juvenis chocam ao fim de cerca de 17 dias de incubação, da responsabilidade exclusiva da fémea, e permanecem no ninho durante cerca de um mês, recebendo os cuidados parentais de ambos os progenitores. A principal característica dos ninhos das poupas, construídos em cavidades de árvore, é talvez o seu cheiro fétido, extremamente desagradável. O mau cheiro não se deve a falta de higiene no ninho, pois é sabido que a fémea o limpa cuidadosamente de todos os detritos, mas representa uma estratégia contra predadores. A fémea e os juvenis desta espécie possuem uma glândula uropigial, capaz de segregar o líquido responsável pelo mau cheiro, que é expelido em caso de ameaça.
O estado de conservação da poupa é seguro, mas a espécie encontra-se em regressão na Europa. No último século desapareceu da
Suécia, Holanda, Bélgica e grande parte da Alemanha, sobretudo devido à alteração das práticas agrícolas e à introdução do uso de insecticidas. ..."
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Poupa" (com algumas adaptações)
* De acordo com as minhas observações pessoais.
(*imagem*) In "AVES DE PORTUGAL" - ed. de Selecções do Reader´s Digest - 1978
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asn

2006/05/27

RÁDIO 93 FM - Stand na Feira de Maio 2006


Olá Bruno* (Se não for este o seu nome mandem-me um e-mail pf...). Foto do autor nos primeiros dias da Feira Anual, de Maio (que já foi de Março), em Leiria. Posted by Picasa

*NOTA POSTERIOR (30/6/2006, após recepção de resposta por e-mail, obrigado).

O repórter da fotografia chama-se DIOGO GUERRA. Desculpa lá, Diogo!

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# Este post era para ser colocado em http://viveremleiria.blogspot.com mas acabou por ficar alojado neste meu "dispersamente". Pois cá vai ficar.
Entretanto, se mais quiserem ficar a saber sobre esta rádio podem seguir o link:

A vida é feita de Acasos...de Momentos.

Por acaso passei e fixei aquela foto na objectiva. Por acaso, como radioamador, que o sou há muitos anos, acompanhei o processo de legalização das rádios locais, participei activamente nas primeiras experiências de emissões "piratas"...

Por acaso, sem qualquer intenção de promover esta rádio local, que também é de todo o lado através das suas emissões on-line.

2006/05/26

ÁRVORES CENTENÁRIAS - 1.n


Vai iniciar-se uma exposição de árvores que, pelo seu porte, beleza e idade, bem podem considerar-se Árvores-Monumento.
Tal como os monumentos nacionais são preservados, existindo inclusivé, um Instituto chamado IPAR - Instituto do Património Arquitectónico, porque não constituir-se igualmente um IPAF - Instituto de Preservação do Património Artistico Florestal?
Todas as árvores que obedecessem a determinados critérios no enquadramento da sua raridade, porte, localização e idade, deveriam ser devidamente inventariadas e catalogadas para efeitos de preservação a todo o custo.
Aqui temos um eucalipto (ainda não tive oportunidade de o identificar correctamente) mas que, à partida, poderia ser incluído, desde já, nessa qualificação.
Fica localizado na estrada de terra batida (nesta data), que liga a extrema da Quinta da Serradinha/Telheiro com a Estrada das Cortes - Leria, junto às bombas de combustível.
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asn

TEMPO DE CEREJAS...e de MELROS!


Hoje, já eram para aí umas 9 horas da noite, cheguei tarde a casa, para jantar, os meus netos ficam cá para amanhã, a noite está cálida, o dia esteve de Verão, 30 e tal graus, antes de os convencer a irem para a cama, andámos pelo jardim, de lanterna. Lembrei-me que, se calhar a cerejeira estaria despida de frutos, que os melros os teriam tragado todos, como já vem sendo habitual nos anos anteriores. Para minha surpresa e encanto da Mafalda e do Gui, com a ajuda da luz artificial, demos com vários tufos de cerejas no meio da árvore, por entre as folhas.
Mas nota-se bem que os melros já lá andaram e se têm servido à vontade. Aliás, fazemos questão em que eles se sintam em casa. Façam favor, podem comer à vontade, que há-de chegar para todos!
Provámos as primeiras cerejas deste ano. Bem boas. Não admira que os melros, já com ninhadas novas a ensaiarem os primeiros passos e voos das suas vidas, as apreciem, como é notório na fotografia.
Boa noite.
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DEUS queira que o F´Santos não tenha razão nas suas congeminações humorísticas...
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asn

2006/05/25

TIMOR - SUGESTÃO de 1613


Segundo os seus dados biográficos, o autor deste livro, Pedro Vasconcelos, viveu intensamente, experiências de viagem por várias zonas do planeta, designadamente, pelas áreas de influência da Índia e Indonésia e por Timor. Daí nasceu, segundo confessa, este Romance.
Comecei e ler este trabalho, ainda antes de se terem precipitado os actuais acontecimentos trágicos que se estão a viver nesta antiga colónia portuguesa, ainda e sempre relacionados com os desentendimentos fratricidas e violentos naquela Ilha do Índico.
Tudo começou na ilha de Solor(*), na Insulíndia... Os Holandeses, em maior número e fortemente armados, estão a atacar o forte Português com três naus e outros barcos de menor porte, apoiados na artilharia e em guerreiros recrutados na área.
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Não tenho muito tempo disponível para literaturas, nesta altura do ano, que sou Contabilista e tenho que ultimar os elementos de gestão e fiscais para apresentar ao Fisco. E a verdade é que os prazos estão, uns em dias finais e outros logo a seguir.
No entanto, dados esses acontecimentos trágicos vividos actualmente em Timor Loro Sae tenho vindo a fazer um esforço suplementar para conseguir adiantar a leitura deste livro, posso dizer emocionante e altamente esclarecedor das contingências vividas pelos portugueses naquela zona, sob a influência do nosso Império Colonial das Índias, e das lutas travadas com os Holandeses pelo domínio das rotas de navegação para o transporte e comércio das especiarias do Oriente, muito apreciadas e cobiçadas naquela época, séc. XVII. (*)
Para se avaliar da situação actual em Timor acompanhe-se as notícias que, hora a hora, nos estão a chegar através das agências. Já chegaram a Dili os primeiros soldados dum contingente de 1.300 soldados que a Austrália se prontificou a enviar para ajudar a pacificar os ânimos exaltados de alguns chefes/facções que sempre existiram em Timor. Os portugueses também vão enviar um contingente de mais de 100 sodados da GNR.
Entretanto, já há várias dezenas de mortos e feridos nos confrontos armados registados.
"Xanana retirou competências na área da segurança ao governo. O Presidente da República de Timor-Leste, Xanana Gusmão, anunciou hoje a decisão de retirar todas as competências na área da segurança ao governo liderado pelo primeiro- ministro Mari Alkatiri, revelou o gabinete da presidência à Agência Lusa.
«O presidente da República, na qualidade de chefe de Estado e de comandante supremo das forças armadas, chamou a si todo o controlo da segurança do país», explicou a mesma fonte.
A decisão é «consequência de consideração profunda sobre a deterioração da situação de segurança no país», acrescentou o gabinete da presidência, referindo que esta informação foi já enviada ao corpo diplomático acreditado em Díli.
O presidente da República fez esta declaração a partir da sua residência em Balibar.
Diário Digital / Lusa
25-05-2006 8:38:00"
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Veremos no que vai dar toda esta convulsão que se vive em Timor. Claro que as circunstâncias actuais são bem diferentes das que se verificaram aquando da revolta e subsequente massacre pelos Indonésios, a que se seguiu a Independência, dado o reaparecimento em cena - agora com mais vigor dado que a área está definitivamente catalogada como rica - dum outro elemento fundamental no puzzle: o petróleo, o sempre presente e intimamente ligado às grandes convulsões económico/sociais pelo Mundo fora, que é o Poder do Petróleo.
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(*) História de Timor a partir 1512
Só com a chegada dos Portugueses se abre em Timor o período propriamente histórico - pois só então foi na ilha a escrita. A conquista de Malaca em 1511 abrira aos portugueses o domínio dos mares da Insulíndia e do comércio das drogas e especiarias que se produziam nas diversas ilhas. A Timor atraiu-os o do sãndalo. As primeiras expedições comerciais dos portugueses à Insulíndia Oriental datam de1512; mas dirigiam-se às Molucas e não devem ter dado em 1514. A partir dessa data visitaram regularmente a ilha navios portugueses, que traziam de Malaca panos de algodão e objectos metálicos, como facas, espadas e machados, levando em troca sândalo, mel e cera. Na segunda metade do séc. XVI há notícias de se realizarem carreiras regulares não só de Malaca mas também de Macau - pois era a China o principal consumidor do sândalo. Não há porém qualquer traço de estabelecimento permanente de portugueses na ilha. O enraizamento da presença portuguesa em Timor não se deve, porém, aos comerciantes mas aos missionários. O primeiro de que há notícia certa foi o franciscano Fr. António Taveira, que em 1556 converteu numerosos nativos . Em 1561, o primeiro bispo de Malaca, D. Frei Jorge de Sta.Luiza, dominicano, enviou para a zona quatro dominicanos que se estabeleceram na ilha de Solor; daí irradiou, agora de modo sistemático, a acção missionária para as vizinhas ilhas de Adunara, Flores, Savu e Timor. Para defender dos mouros jaus e maçares o seu convento de Solor, os dominicanos construíram um forte; escolhido inicialmente pelos religiosos, o seu capitão começa no fim do século XVI a ser nomeado pelo vice-rei da Índia ou pelo próprio Rei. A entrada em cena dos Holandeses (c.1595) provoca o reforço e desenvolvimento da capitania; os ataques daqueles a Solor (desde 1613) levam à sua transferênciapara Larantuca, nas Flores (1637). Entretanto, em Timor a acção dos dominicanos convertia ao cristianismo diversos régulos que se iam colocando sob a suserania do rei de Portugal - entretanto assim, a pouco e pouco, a ilha na esfera de influência portuguesa, ora na dependência dos capitães de Larantuca, ora com capitães-mores privativos. O centro da presença portuguesa passa assim gradualmente das Flores para Timor. Para sede da capitania construiu-se, em 1646, no Cupão um forte - que logo em 1652 caiu em poder dos Holandeses. A capitania passou então para Lifau, no actual enclave de Oé-Cussi.

2006/05/24

QUEM SOMOS NÓS?



Face a esta maravilha, Mar, Terra, Luz, Sombra, o planeta Terra em movimento, o incógnito, a Beleza do Infinito, a nossa mente a dispersar-se, mansamente, distraidamente, a raiva incontida perante a violência descontrolada e tola do Homem, que fazer?...
Homem, acorda e defende o Planeta onde vives.
Mas não te esqueças, nunca! Não vives sozinho!...
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asn
"A literatura não permite caminhar, mas permite respirar"
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Barthes, Roland

2006/05/22

ARTE e LETRAS

Palamedesz., Anthonie (Dutch, 1601-73)

Elegant Company Gaming and Drinking
1632-34 Oil on panel
Richard Green Galleries, London.

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Em Leiria está em fase de formalização a AIALL - Associação Internacional de Arte e Letras de Leiria.
Presidente: Adélio Amaro (Editor e Jornalista); Vice-Presidente: Salanga (Artista plástico); Tesoureiro: Marcelo (Artista plástico).
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Seguindo o link recorda-se a reunião deliberativa da constituição da AIALL:
http://viveremleiria.blogspot.com/2006/03/aiall-artes-e-letras-em-plena-conjugao.html
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Um dos artistas plásticos fundadores:
jo.art@sapo.pt
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asn

QUE FAZER?

(clicar em cima da foto para melhor se ver...)


Ainda que mal pergunte. Que fazer num caso destes?
Passo a explicar. Um tanto vagamente, consegue-se ver, na fotografia, alguns gatos, que fazem parte de uma ninhada, têm um mês, mês e meio talvez, e nasceram no meio de fetos e mato dum terreno para construção, na minha rua, mesmo ao lado da minha casa.
Já temos cá em casa dois gatos, alimentamos solidariamente alguns outros, que foram aparecendo por estas bandas. A prole está a aumentar, pelos vistos. Que fazer? Deixar de alimentar, precariamente embora, que o nosso fundo de apoio alimentar aos bichos não suporta tais encargos por mais tempo, correndo-se o risco de começar a ver estes animais a vaguear com fome e a morrerem de doenças?
Não haverá quem queira tomar conta de alguns destes gatos, que é uma dor d´alma ver a mãe gata numa azáfama louca à procura de comida para poder alimentar os seus filhos?
Que fazer, deixá-los ao abandono? Que se governem sozinhos dirão alguns dos leitores!
Pois...

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NOVO LIVRO DE JÚLIA MONIZ

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Não sabe quem é Júlia Moniz? É natural, que ela própria não faz grande alarido para que o seu nome seja conhecido por todo o lado. Mas sempre vos poderei dizer que Júlia Moniz nasceu no lugar e fregesia da Barreira, concelho de Leiria, no ano de 1947. Descende de uma das famílias rurais mais numerosas e tradicionais desta freguesia.
Já publicou diversas obras em poesia e em prosa, sendo que a última, em co-autoria com António Rodrigues a Cruz, em Maio de 2004, se intitula "Tardes de Domingo". Dissertam - e com que maestria - sobre esta terra, as suas gentes e a sua história.
Lembrei-me de colocar este "post", uma mera e simples fotografia dum folheto anúncio do lançamento dum outro seu livro, que, muito francamente, pelo que já conversei com a autora, penso que será muito interessante, comovente e inspirado em documentos familiares do tempo das invasões francesas que, como se sabe, martirizaram - e de que maneira - toda esta zona de Leiria.
D. Júlia Moniz, espero não estar a cometer nenhuma inconfidência imperdoável!
No dia 11 de Junho, lá estarei no Solar do Visconde. Se Deus quiser!
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PS: Júlia Moniz escreveu o Prefácio dum livro por mim publicado no ano passado, sob o título "Caminhos Entrelaçados - na freguesia da Barreira", resultado da minha experiência de membro da Junta desta freguesia, para a qual vim morar há 13 anos. Muito simplesmente, um Ensaio Monográfico e Histórico desta freguesia, que eu fiquei a conhecer por dentro, nalguns dos seus encantos e recantos, mas que muitos outros não fui ainda capaz de decifrar.

EÇA de QUEIROZ e os políticos.

(clic em cima da imagem para poder ler com facilidade) Hoje, como no tempo de Eça - Crises políticas e sociais sucessivamente adiadas. Já lá vão 139 anos e a ideia que fazemos dos políticos que têm governado o nosso país continua a ser a mesma: nulos a resolver crises.

(Enviado por e-mail por Mário Freitas)

2006/05/20

MULTIDÃO COM OS FINALISTAS


Um aspecto da multidão, que acompanhou os finalistas universitários da Academia Leiriense, na sua festa religiosa da benção das pastas.

- foto tirada do 1º andar da Casa dos Paivas, onde estou a trabalhar...neste momento a fazer um intervalo para documentar esta ocasião neste meu blog.
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asn
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LEIRIA ACADÉMICA e CATÓLICA


Missa da bênção das Pastas dos finalistas universitários na Sé de Leiria. Foto tirada pelas 17h30 no interior da Sé, completamente cheia. Muitas centeas de pessoas, familiares e amigos dos estudantes com toda a certeza, cá fora no Adro e no Largo da Sé e redondezas, muita gente nos cafés. Também havia muita animação de estudantes a festejar efusivamente com canções académicas bem regadas com cerveja. Bem os vi - onde está o espanto? - quando tive que sair um bocadito para espairecer e tomar um café. Tive que ir à Praça Rodrigues Lobo, que aqui ao lado, no Café/Restaurante do Filipe não havia espaço para mais ninguém. Estava a abarrotar de estudantes envoltos nas suas capas e batinas pretas, muitos de chapéu preto de aba larga.
Uma festa de tradição, fé e orgulho por se ter atingido o objectivo de finalizar um curso Universitário. Quer para os estudantes quer para os seus familiares.
Muitas felicidades e sorte é o que se deseja, de que bem vão precisar no Futuro que por aí vem, sorrateiro e matreiro. Que estes nossos estudantes venham a ser capazes de tornear as dificuldades que se adivinham nas brumas do horizonte da vida actual!...
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BÊNÇÃO DAS PASTAS em LEIRIA




"TROVADISTA" (pelo menos foi assim que eu entendi o nome depois de ter perguntado ao do chapéu, malta fixe concerteza, deram-me autorização para esta foto) é este o Grupo Académico do IPL - Instituto Politécnico de Leiria. Fiz esta foto, hoje, tinha eu acabado de almoçar no restaurante "O Frazão", melhor, do Filipe, aqui mesmo ao lado do meu escritório no Largo da Sé, em Leiria. Anda por aí muita estudantada, estão a preparar-se para a cerimónia da bênção das pastas e da Queima das Fitas.
Esta cena já não é novidade para mim, por um lado porque também fui estudante (há mais de 40 anos, é certo, mas bem me lembro com saudade desses tempos de entusiasmo e de expectativa pelo que a vida nos reservaria, depois das sebentas!...não vos quero desanimar mas preparem-se para tudo!... Boa sorte Drs. e Engos.!), por outro porque este sábado do mês de Maio, ano após ano, tem sido aproveitado, matematicamente, como um dia de trabalho, a ultimar as declarações fiscais e relatórios de gestão das empresas a meu cargo, como Técnico Oficial de Contas. Este 1º andar daquela casa que foi imortalizada por Eça de Queiroz n´"O Crime do Padre Amaro" como a "botica do Carlos", no rés-do-chão, tem sido, ao longo de todos estes anos, o meu poiso inevitável, nestes dias de labuta mais intensa.
AFÊERRA!...
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asn

Código Da Vinci no Correio da Manhã




Na Edição de hoje, dia 20 de Maio de 2006

"Opus Dei paga culpas no filme O Código Da Vinci

No filme, a acção de ‘O Código Da Vinci’ surge mais trepidante, mas não há espaço para a especulação. E como só metade do ‘facto’ do qual parte Dan Brown tem correspondência histórica, avança-se aos solavancos de credibilidade. O CM acompanhou Maria Filomena Santos, do Gabinete de Informação do Opus Dei, e António Lopes, director do Museu Maçónico Português, à sala de cinema para testar a teoria
.
"
(Para ler todo o texto do CM)
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asn

2006/05/19

CÓDIGO DA VINCI e o OPUS DEI

O livro de Dan Brown e o filme abordando o mesmo tema, de recente estreia mundial, lançaram para a fogueira da grande instabilidade espiritual que o Homem atravessa, mais uma enorme acha, que vai atear ainda mais o fogo da Dúvida...
É, portanto, natural que qualquer um de nós, pelo menos os que foram criados na tradição Cristã, se sintam numa grande encruzilhada e com necessidade premente de renovar as suas convicções e/ou as suas crenças em que assenta a sua própria filosofia de vida.
Por isso, não me espanta nada que a própria Igreja venha a terreiro, inclusivé através deste meio "diabólico" que é a Internet, tentar esclarecer as dúvidas que assaltam implacavelmente o Homem Moderno...
É nestes momentos que se poderá avaliar da capacidade de intervenção social dos Ministros da Igreja.
Pessoalmente, sinto-me numa situação de extrema dependência de opiniões consolidadas e convincentes. Quem deterá essas faculdades?
Tenho-me recusado a ler o livro "Código da Vinci" porque o considerava mais uma ficção das muitas que têm sido escritas ao longo do últimos tempos.
Depois de toda a ebulição que se tem sentido à volta dos dogmas básicos da Igreja Católica vou lê-lo. Na convicção, porém, de que não vou adiantar nem retirar nada ao meu rol de interrogações...
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asn

2006/05/17

ANTES QUE O CALOR QUEIME AS FLORES




















Uma rosa branca, cuja alvura sugere uma sensação de PAZ e de Tranquilidade, tão necessários para este Mundo que vivemos. Com o pensamento no Estado de S. Paulo - Brasil, particularmente conturbado nestes últimos dias deste mês de Maio. Infelizmente, segundo o que se pode depreender da consulta de alguns blogs e de outros meios de informação, dentro de poucas semanas só as famílias das vítimas é que se recordarão destes terríveis momentos, dado o ambiente comprometedor em que ocorreram os incidentes mortais, extremamente violentos e que conseguiram o objectivo mais terrível que se possa imaginar: incutir o medo no coração do Povo.
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A flor que se segue é uma "clematis" que, inesperadamente, este ano, floresceu no meu jardim/quintal, duma planta que já tinha ajuizado definitivamente perdida por causa do calor abrasador do ano passado.
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asn