2012/12/01

Odete Santos cita Almeida Garret e pergunta quantos pobres são precisos para produzir um rico


No final da sua intervenção, Odete Santos invocou o escritor Almeida Garret, dedicando uns «versos», que adaptou, ao primeiro-ministro. 

«E eu pergunto aos economistas, políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?»

,declamou, suscitando os aplausos de pé por parte dos congressistas, que gritaram a palavra de ordem PCP/PCP.

in TVI-online
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O tempo não pára. Odete Santos decidiu que era altura de dar lugar a outros, tendencialmente mais novos. Nem sempre isso acontece no PCP. O Comité Central sempre foi um órgão muito fechado e não é fácil que nele sejam admitidos jovens.
O PCP de que eu me lembro e que ainda hoje julgo conhecer é o dos célebres anos de 1974 a 1978/80.
Mantive, em tempos, acesos debates com militantes deste partido, e, em regra, dou-me bem com as pessoas enquanto cidadãos devotados à causa pública.
@as-nunes

4 comentários:

a d´almeida nunes disse...

Entretanto...

As primeiras camélias aí estão. A começar pela minha todos os anos cantada, Winter SnowDown.

Vou já ali abaixo, agora que vim buscar a máquina fotográfica, tirar-lhe um retrato. E como ela é alva e toda sorrisos!...

Quem dera que o Homem passasse da fase de "Besta"!...

Graça Sampaio disse...

Muito bem lembrado e muito bem declamado bem à sua maneira pela Senhora Dona Odete Santos!

(Será que os "nossos" (des)governantes alguma vez ouviram falar em Almeida Garrett?...) Como andaram nas privadas, não sei, não...

Bom fim de semana!

Cisfranco disse...

Olá viva! É para lhe dizer que gostei do seu comentário no CdP acerca do post da HO. Também eu comentaria, mas agora acabou-se. O sr ainda é dos poucos "previlegiados" que o consegue fazer. Aquela srª é muito engraçada e aquela alergia que ela tinha e que eu chamava de socrática, ainda continua e isso é raro ter cura... Mas eu já concordei várias vezes com ela e quis dizer-lho mas nunca é publicado.

Cumprimentos

Lídia Borges disse...


Obrigada pela partilha. Ainda não tinha tido acesso a esta intervenção plena de sentido na conjuntura atual.

Um beijo