(Continuará...)
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asn
2006/04/30
LOGOTIPO - Ensaio 1.n
2006/04/29
O cartão dos Radioamadores de todo o Mundo
asn
À janela!

Hoje, de manhã está um dia de Primavera verdadeiramente esplendoroso!...
Bom dia a todos, desde Barreira - Leria - Portugal!
(Lá, na empresa, trabalha um ucraniano que cumprimenta, toda a gente, simpaticamente, com expressões deste tipo:"bom fim de semana para todos", Bom dia a todos", "Boa tarde a todos")
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asn

2006/04/28
Coisas que vou escrevendo 1.n

(Mandei este texto para o programa da Antena 1, "história de vida". Parece que não lhe ligaram pevide. Aqui fica a minha "vingançazinha"!...)
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Pode-se dizer que esta é uma história de vida, da minha vida. Não sei se o caso (e outro dentro do mesmo), que descrevo a seguir, ainda é sequer recordado pelos meus ex-colegas, para além de mim. Mas no que me diz respeito, sem dúvida que me ficou na memória, está a ter influência na minha vida actual, quarenta anos passados, e, diga-se, até me terá afectado e influenciado a minha atitude política futura. Até aqui eu quase que nem tinha a verdadeira noção do que era a política, no sentido social e militante do termo. A política era uma coisa estranha, abstracta, quase esotérica.
1966, Rua de Entreparedes, Instituto Comercial do Porto. Os alunos da 2ª turma do Curso de Contabilista, rapaziada na casa dos 17 anos, estavam a agrupar-se no 3º andar do edifício do Instituto, um prédio antigo, escadas interiores em caracol. Alguns de nós estávamos debruçados sobre o corrimão a apreciar o movimento de colegas e professores a subir e a descer as escadas. Do último andar, tínhamos uma panorâmica que nos permitia observar o que se passava desde o rés-do-chão. Sempre que divisávamos, lá ao fundo, o Aurélio, lá começava a gritaria do costume: lá vem o grande chefe orelha voadora”. Ainda hoje uso na internet, sempre que oportuno, o nick “orelha voadora”. O Aurélio, coitado, é que não achava graça nenhuma à brincadeira e subia a correr, a ameaçar o bandalho que andava a gozar com ele. Claro, pior a emenda que o soneto, como se vê e é sabido desde sempre .
Mas esse poiso da estudantada também nos proporcionava um outro espectáculo peculiar, que era o de saber se o professor da aula estava a chegar ou se ia faltar (algumas vezes ao abrigo do artº 5º, vim eu a saber mais tarde, quando passei a assumir essa função dois anos depois, enquanto esperava que me chamassem para a tropa, inevitavelmente, para uma das nossas ditas “províncias ultramarinas”). No momento fixado na minha memória, o professor em causa era o Jofre, assim se chamava o nosso professor de História Geral e Económica. Ainda o estou a ouvir dizer-nos, na apresentação. Rapazes, podem comprar o livro oficial, mas as minhas aulas não têm nada a ver com a forma como a matéria vem explanada nesse livro. Assim foi, na verdade, o que resultou em muitos apontamentos escritos à mão, que depois intercambiávamos uns com os outros. Por esse e outros motivos é que o Jofre, de vez em quando, era forçado a faltar às aulas. Era certo e sabido que tinha sido chamado à Pide e por lá ficava por uns tempos. É que ele não se cansava de nos dizer que a História contada no livro oficial era uma grande aldrabice. Vai daí contava a História como deve ser, dizia ele…
Um dia não apareceu. Nos dias seguintes, até lhes perdermos a conta, também não.
Nunca mais soubemos notícias do Jofre…
asn
FERNÃO de MAGALHÃES - Astrónomo

....................Retrato de Fernão de Magalhães. (1480?-1521)
.....................1848, óleo sobre tela, 720 x 610 mm
.......................Museu Naval, Madrid, Espanha
Viajava de carro entre Leiria e Boa Vista, 10 km mais ou menos, quando ouvi na Antena 1, no programa da tarde sobre Astronomia, Máximo Ferreira* a falar sobre as observações astronómicas feitas e anotadas por Fernão de Magalhães aquando da sua passagem do Atlântico para o Pacífico, através do canal que assumiu por esse facto, o seu nome, o estreito de Magalhães. Essas observações foram muito importantes para os conhecimentos de astronomia, muito limitados à época, na medida em que foi a primeira vez que se fez referência à existência de nebulosas localizadas em pontos do Universo diferentes dos que eram conhecidos na altura. Ainda hoje essas nebulosas - A Grande e a Pequena Nuvens de Magalhães - assim são conhecidas cientificamente com o nome daquele grande navegador português, ainda que naquela altura estivesse ao serviço dos Reis de Espanha.
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asn
OS CARRILHÕES DA TORRE SINEIRA DA SÉ DE LEIRIA

Leiria tem a única escola de carrilhão do país pela mão da SAMP.
Se um destes sábados andar a passear pela zona histórica da cidade e ouvir os sinos da Torre da Sé a 'tocar' o 'Apita o Comboio' ou 'Coimbra é uma lição', não se admire. Isso significa que há alunos da única Escola de Carrilhão do País a mostrarem os seus dotes. A escola, criada pela SAMP (Sociedade Artística e Musical dos Pousos), há pouco mais de uma ano, e cujas aulas são ministradas pelo mestre carrilhanista do Palácio de Mafra Abel Chaves, já conquistou 'fans' dos 12 aos 65 anos .Sempre que os sinos tocam em concerto, são quatro mil e 300 quilos de música que ecoam pela zona histórica da cidade de Leiria. É sempre assim, de 15 em 15 dias, aos sábados,...
(O negrito é da responsabilidade do editor deste blog)
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2006/04/27
UM Livro, um GUIA de Guía - Pombal
asn
DR - Ordenamento Territorial e Música Portuguesa!

DR nº 82 - I-B de 27 Abril 2006
asn
LUÍS DE CAMÕES - O Icon duma Comunidade Mundial

Que segredo tão árduo e tão profundo:
nascer para viver, e para a vida
faltar-me quanto o mundo tem para ela!
e não poder perdê-la,
estando tantas vezes já perdida!
Canção X
Não se aprende, Senhor, na fantasia,
Sonhando, imaginando ou estudando,
Senão vendo, tratando e pelejando.
Lusíadas, C.X. 153, vv,6-8
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A propósito do "Elos Internacional da Comunidade Lusíada", por alturas da constituição do Elos Clube de Leiria, no passado dia 22 do corrente mês.
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asn
2006/04/26
RADIOLOCALIZAÇÃO
"Agrupamento 1278 de Barcarena do CNE faz ARDF.
O ARDF ou Radiolocalização (rádio - orientação) faz já parte do conjunto das disciplinas de treino, formação e ocupação dos tempos livres que o agrupamento de escuteiros de Barcarena, o 1278 do CNE (recentemente fundado), disponibiliza para os seus elementos. Sábado dia 29 de Abril, irão realizar diversas provas em todo o terreno, numa das regiões mais montanhosas do país. "
...
( Mais informação sobre as actividades deste Agrupamento de Escuteiros, consultar o site da AMRAD, cujo logotipo fica reproduzido a seguir).
PARA PENSAR 1.n

PARA PENSAR... (O que alguns - os que vou "pescando" por aí, na Net e noutros sítios - dizem e escrevem e me põem a pensar.).
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Na leitura de um livro, uma página de jornal, uma revista especializada, o leitor se torna também o criador do texto. Não há leitor de verdade quando não se realiza, no ato da leitura, a mágica da comunicação. Em especial na literatura, o leitor é co-autor da obra que se materializa nos sentidos surgidos, e (re)significados por sua vivência. Sabemos que a literatura é plurissignificativa. Percebemos a co-autoria do leitor, por exemplo, quando dizemos que quando relermos anos mais tarde uma dada obra literária a compreenção foi outra, foi diversa daquela primeira vez."
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asn
2006/04/25

SOMOS LIVRES
Somos livres, somos livres
Gritou-se primeiro a medo!
A Liberdade chegou.
Liberdade, Liberdade...
O que é a Liberdade?
O Povo se perguntou.
Mas depressa o percebeu
E os canos das espingardas
De cravos rubros encheu.
E gritou então bem alto
Somos livres, somos livres.
Com cravos, rosas ou lírios
Papoilas ou malmequeres
Liberdade é o mais belo sonho
Dos homens e das mulheres.
E com cravos ou sem eles
Com papoilas, tanto faz
Com amor vamos gritar
Somos livres, somos livres
Não voltaremos atrás.
Zaida - Leiria
25 Abril 2006
O 25 de Abril de 1974 em Portugal


Hoje, na Assembleia da República de Portugal. O Presidente falou aos portugueses na sessão comemorativa do 30º Aniversário da Constituição da Repúbica e o 32º Anversário da Revolução dos cravos. O discurso de Cavaco Silva foi muito consensual e até me pareceu um tanto voltado à questão das classes mais desfavorecidas, idosos, do interior em vias de desertificação (até parece que somos um país com uma área tão grande que se possa dar a esse luxo), não tocando de todo na situação económica e da gestão do Orçamento do Estado, que como se sabe, deixam muito a desejar, o que não invalida que os Bancos em Portugal estejam a apresentar lucros aos milhões. Até parece que andam em competição para o Guiness!
O 25 de Abril e a Mocidade
Mariano Gonçalves CT1XI - Director da AMRAD
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Com associações como esta que vos foi apresentada através do texto acima as probabilidades de se formarem jovens e de se reciclarem homens já maduros, de modo a prestarem o seu necessário contributo ao progresso e desenvolvimento social, técnico e científco da nossa sociedade são múltiplas. Temos que convir que numa esmagadora maioria dos casos as nossas associações, ditas desportivas, recreativas e culturais, estão bem espelhadas na crónica escrita pelo Engº Mariano. Aconselho vivamente a consulta do site www.amrad.pt
Viva o 25 de Abril remoçado!
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asn
2006/04/23
Literatura e Produção Textual: Leitor em Formação
asn
22 de Abril de 1500...VIVA o BRASIL!

14:14 PM (GMT)
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asn
2006/04/21
Os Ministros sem Pastel...
REESTRUTURAÇÃO DO ESTADO?

In "Diário da República" nº 79 I-B de 21 do corrente:
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Aprova o Programa para a Reestruturação da Administração Central do Estado........... 2834"
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2867-2834= 33 . Este é o nº de páginas ocupadas pelo Diário da República em epígrafe para apresentar o Programa em causa.
Que lindas intenções!
E que dizer dos Organigramas de estrutura dos vários Ministérios? Nada de especial. Vamos realmente mudar para melhor a Aministração Central do Estado ou esta reestruturação não vai servir senão para fazer propaganda?
Fica aqui registada a minha nota de expectativa! Pode ser que de expectativas em expectativas (quantas goradas, umas a seguir às outras...) venhamos a ter um dia (quando?) uma Administração que sirva realmente o Estado Português e os seus CIDADÃOS EM GERAL!
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asn
A Nação Bloguista
Trata-se duma resenha minuciosa do que o Dr. Pacheco Pereira, com o seu background de conhecimento, da sua capacidade de análise e do seu mediatismo (merecido, temos que convir), entende ser, em jeito de balanço, o estado actual da Nação Bloguista.
Para quem, como eu, se está a tentar integrar neste mundo dos blogues (como uma fase complementar aos sítios (sites)), este é , ao mesmo tempo, fascinante e inquietante.
Penso ser inevitável que se deva questionar urgentemente da necessidade ou não de se estabelecerem regras, jurídicas e deontológicas, aos novos “jornalistas” e outros autores intelectuais, sem carteira profissional, alguns que, inclusivamente se estão a servir deste estado de completa anarquia em que a informação está a ser produzida na rede para promoverem actividades lucrativas sem pagarem impostos.
Gostei do artigo, do seu conteúdo, da sua capacidade de tocar com o dedo na ferida dos que se tentam “promover”, forçando o salto para o comboio em andamento, encostando-se à fama de alguns blogues, concretamente do “abrupto”). Táctica essa que tem que ser o próprio autor a contrariar, o que me parece estar a ser o caso concreto de JPP. De qualquer modo, Snr. Dr., sempre lhe quero dizer que, na minha opinião, certamente também é a sua, como aliás se tem vindo a constatar, penso que será de toda a utilidade manter a portinhola aberta para os “comentadores” que lhe estarão a entrar pelo mail dentro, a toda a hora, com notas informativas complementares e que, no conjunto, ajudam a dar a forma e substância que o seu blogue tem hoje.
Esta reflexão poderia ser mais explanada...mas, saiba o Snr. Dr. que eu sou dos que ainda têm que trabalhar com horários rígidos, apesar de já o andar a fazer há mais de 40 anos... e que bem gostava que me pudesse ser dada a oportunidade que tinha programado para o resto da minha vida, que era reformar-me da profissão desgastante de Contabilista, que me calhou na rifa do Acaso, sem ter de estar à espera dos meus hipotéticos 65 anos de idade e 47 anos de contribuições para a Segurança Social...
asn
2006/04/20
OS MEUS LIVROS - 2.n
Se Jesus voltasse o que diria do Vaticano?
Não deveria a Igreja pedir perdão aos homens e a Cristo por tantas infidelidades e traições dos seus ministros?
Qual o critério na escolha dos bispos: a competência e o mérito ou a mera conveniência?
Também, na Igreja, todo o serviço prestado tem o seu preço?
Bastará aos padres serem crentes sem, ao mesmo tempo, serem credíveis?
Existe, de facto, uma "mão invisível" da Maçonaria na Cúria Romana?
É admissível que a vida religiosa de mil milhões de pessoas continue na dependência de um só homem, o Papa?
De onde vem a força real deste minúsculo estado - o Vaticano - onde não vivem mulheres nem crianças?
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RELIGIÕES
DIRECÇÃO DE ANSELMO BORGES

A VARIG - Só um problema nacional Brasileiro?
"Com certeza é porque é uma empresa séria, filantrópica, brasileira que dá empregos a brasileiros, cuja ética não a permitiu de contribuir com a sua campanha de presidente: o famigerado caixa 2 que o Senhor acha "uma prática normal".> > Quanto ao Sr. Mantega, é bom que o povo fique sabendo:>MANTEGA, na Itália, é sinônimo de burro. Aqui também. > >> Deliciem-se com as lágrimas da aeromoça no anexo, E VÃO SE DANAR!>> F.A.Silveira.> (Repassem, por favor.) "
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asn
TRABALHO, NOITE, MOÇAMBIQUE, EÇA
São quase três horas da manhã. Não queria ir para casa sem colocar mais este Post. No entanto, decididamente, quanto mais pressa mais vagar, diz o povo e tem razão. Com frequência, todos nós temos ocasião de confirmar este ditado popular. Tinha um texto já teclado, demorou-me uma meia hora a escrever e, às páginas tantas, evaporou-se, melhor dizendo, volatilizou-se. Deficiências da informação digital. Não se guardem convenientemente os bits e vão ver o que lhes acontece! Quando vamos pela informação nem rasto dela. Ora bolas!
Estou a tentar remediar o mal. Claro que já não consigo escrever da mesma forma que já o tinha feito, agora está a brotar ao sabor das tecladas, já com menos paciência, como é óbvio, e não como eu gostaria que fosse. Paciência - paciência o r... - que já se está a esvair...com o cansaço, o sono, o desânimo. Não há dúvida que o melhor é ir dormir, que o meu mal é mesmo a necessidade de uma boa soneca!
Estou no Largo da Sé, em Leiria, no primeiro andar da casa que se vê na foto. Tirei-a quando vinha a descer a calçada do Castelo/governo Civil (eu sei que tem nome de cónego...) a caminho deste local, para mais um serão de trabalho. Esta é a chamada "Pharmácia Paiva"*, na parte mais iluminada, com fachada em azulejos, dizem alguns entendidos que "Vúva Lamego".
O meu escritório é no 1º andar, por baixo funciona um bar, o barulho da música tipo batuque, que não consigo apreciar, por isso é que tenho estado a ouvir no meu computador outro tipo de música, mais a meu gosto, mais melodia, mais suave, talvez mais ao jeito do estilo da música dos anos 60.
O barulho que vinha de lá de baixo já acabou (parece que os clientes do bar já se calaram, já terão regressado às suas residências; o prédio é antigo, o soalho de madeira, o isolamento também deixa muito a desejar). Fazia-me recordar os meus tempos de África, Moçambique, batuques dos indígenas à volta de Nampula, até altas horas da madrugada, aos fins de semana, só que nessa altura eu tinha 21, 22 anos de idade e até achava graça. Estava a cumprir o serviço militar obrigatório e, por mais um acaso da vida, até consegui ter a viver comigo a minha mulher (tínhamos casado há uns meses atrás) e logo a seguir nasceu a Inês, o que me ajudou a fazer a tropa, naquele longínquo mas bonito, diria mesmo mágico, lugar, abraçado com fervor ao Índico, praias lindas, com águas tropicais e serenas, apesar de termos de viajar 400 e tal km para as apreciarmos, grande parte em picada. E os 8 dias que passámos na Ilha de Moçambique de então? Aquela combinação de religiões, uma mesquita – lavar os pés à entrada - o Forte na ponta Norte, as Igrejas, uma capela ortodoxa, os riquexós (uma volta completa à Ilha, 2 km por 500/600 metros, quanto é? - Dez escudos - fiquei chocado, paguei 200 escudos...). O cheiro intenso da terra, vermelha, após uma brutal chuvada de 5 minutos, as plantas a desenvolverem-se aos nossos olhos, parecia até que as víamos a crescer, milímetro a milímetro. Fantástica terra! Simples miragem da minha memória? Os relatos actuais que vemos e ouvimos começam a atestar que aquela área se está a desenvolver, social, política e até economicamente. Ainda bem!
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Já agora. Esta é a casa de que lhes tenho falado nos Posts sobre Eça de Queiroz em Leiria. É da família mas só uso o 1º andar para escritório. Era aqui a "botica do Carlos" em cujo estabelecimento, no local do bar atrás referido, se passam muitas cenas do célebre romance "O Crime do Padre Amaro".
Gostava de lhes falar mais sobre este assunto mas, por ora, já não há tempo e amanhã, logo pela manhã, recomeça o "batente".
Contas e relatórios, que estamos em época de fechar os Balanços e apresentar as contas do ano que findou e já lá vão 3 meses e tal. Agora é a época de enviar os ficheiros necessários ao Fisco, declarações e mais declarações, que chatice! Ainda que já se processem digitalmente, mesmo assim continuam a ser um exgero. Fala-se em desburocratização, mas não vejo maneira de se passar à prática essas boas intenções. Há que despachar, deixemo-nos de conversas fiadas. Está-se a perder tempo em demasia com informação em duplicado, triplicado, sei lá que mais.
Vamos à desburocratização, JÁ!...
Boa noite.
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* Leia-se uma reportagem do “Jornal de Leiria”, suplemento “Viver” da semana passada.
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asn
2006/04/19
Ao Costa Santos, com Saudade!

A Rua Dr. António da Costa Santos, um ilustre poeta Leiriense, liga a Fonte das 3 Bicas, ou das Carrancas ao Largo Rainha Santa Isabel. Já subo e desço regularmente esta rua há quase 6 anos consecutivos, mais a avó Zaida que eu, a acompanhar-mos os nossos netos que frequenta(m)ram (a Mafalda já passou para o 5º ano e mudou para Fátima) a Escola Branca, EB1.
Percorrer aquela rua é uma autêntica aventura. Os carros estacionam em cima dos passeios, uns, outros fazem rasas aos peões, de arrepiar, a maioria das casas, dum lado e do outro, estão em ruínas, vidros, janelas e portas estilhaçados pelo tempo, pelo abandono dos proprietários e pelo desleixo das autoridades. O mais curioso, até algo incompreensível, é que uma dessas casas com ar de abandono, irrompe com uma das suas esquinas, pelo passeio adentro, e não conheço que medidas é que estão a ser tomadas para resolver esse problema caricato.

Sempre Leiria...DISPERSAMENTE
SONETO SOBRE LEIRIA
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Minha terra velhinha! Assim te quero,
Ente as olhalvas frescas, pequenina,
Teu Lis saudoso, teu castelo em ruína,
Teu ar de monja, tímido e severo.
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Assim te represento e te venero,
Te possuo em minh'alma e na retina.
Deixei-te muito cedo, porque é sina
Fugir de quem mais amo e mais espero.
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Ela me arrasta, força e descaminha,
Mas não me esqueces, terra doce e triste,
Vetusta jóia de precioso engaste.
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Em cada pedra tua, em cada ervinha,
Quantas vezes comigo tu sorriste
E, só porque eu chorava, tu choraste!
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Acácio de Paiva
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asn
A Ribeira dos Milagres, lá ao fundo!...

2006/04/18
IARU - Organização Internacional dos Radioamadores

Criada em Paris, França, a "International Amateur Radio Union" tem sido a melhor montra e o melhor porta-voz da comunidade dos Radioamadores em todo o mundo, desde 1925. A Constituição da IARU, na sua última emenda de 1989, organiza a União em três Organizações Regionais que correspondem às três regiões da International Telecommunication Union (ITU). A Constituição da IARU prevê a criação duma Sociedade de membros para funcionar como Secretariado Internacional da União.Os membros deste Secretariado são:
Um crescente número de Membros da IARU esta acessível por email e na WEB. Muitos dos seus Membros operam QSL bureaus para a troca de cartões de QSL.
SATÉLITE CAMÕES

(Conforme informa a Associação de Amadores de Satélite - AMSAT)*
O estudo de desenvolvimento do mock-up para o satélite Camões, está inspirado na tecnologia alemã para satélites do tipo Phase 3 A e E. Continuam a evoluir os trabalhos ainda na fase de projecto, tendo em vista acriação do housing do satélite. A aposta estrutural, é obter estabilidade, minimizando o peso e custos de maquinação. A opção foi prosseguir mediante uma construção modular, em que, com apenas 5 peças diferentes, uma vez repetidas, se faz a construção integral da estrutura do satélite, utilizandoa mesma tecnologia que há longos anos é empregue na construção aeronáutica,empregando chapa de alumínio quinada ou moldada, e depois rebitada ou aparafusado. Ao invés de outras opções de maquinação, correntemente empregues, inclusive em Portugal, na construção modular de sistemas de radiocomunicações tácticas, de choque, aceleração, vibração aleatória e ressonância mecânica. Considerando que a proposta do projecto, está centrado no estudo e desenvolvimento de sucessivas tecnologias de aproximação, incluindo o método da «tentativa e erro», partilhado entre técnicos e alunos que irão participar ao longo de 8 a 10 anos, nas progressivas construções e ensaiosde diversos modelos de satélites empregando tecnologias e aplicaçõesdiversas, testadas em balões estratosféricos (SimSAT). Mais, a AMRAD espera poder concluir o desenvolvimento e construção de umtransponder linear que empregue a tecnologia SDX, o software defined radioou software defined transponder.
O SDT ou SDX é já uma perspectiva sustentada, ela surge da criação do Centro Espacial Português – CS5CEP, que resultou de uma parceria estabelecida entre a AMRAD (AMSAT-CT) e o Instituto Superior Técnico, IST – Tagus, instalado noParque de Ciência e Tecnologia de Oeiras, e que envolverá seguramente alguns peritos internacionais, dispostos a cooperar e a apoiar este programa de formação e transferência de tecnologias (sem fins lucrativos).
Gustavo Pais e Palma Brito são dois especialistas de projecto, que estão a dar forma aos conceitos, propostos pela AMRAD (AMSAT-CT), esperando-se para breve a conclusão de um protótipo, a ser construído com o apoio da empresa CMVB, especializada na construção de protótipos industriais. De referir o voluntariado e a gratuitidade de todo este trabalho. O maior problema é a limitada superfície do satélite, tendo em consideração a necessidade de produzir energia eléctrica, a partir de células ou painéis solares.
O Satélite Camões vai assim dando os primeiros passos e perde timidez.
http://www.amrad.pt/amsatct.php
* Informações de âmbito radioamadorístico e de telecomunicações
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asn

2006/04/17
DISPERSA e insistentemente por Leiria

Estes tufos floridos nesta altura do ano são frequentes na cidade, nas fendas das paredes das suas casas e edifícios públicos mais antigos e em muitos dos muros que suportam as terras dos morros à volta do centro histórico de Leiria.
Por muito que sejam arrancados, todos os anos os temos à vista... que, por sinal até se pode dizer que actuam como autênticos alegretes para esta cidade de Leiria, às vezes um tanto soturna e pouco animada, parece-me!...
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asn

2006/04/16
O Gui e a Mafalda

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"O Tempo perguntou ao Tempo quanto tempo o Tempo tem.
O Tempo respondeu ao Tempo que o Tempo tem tanto tempo
qanto tempo o Tempo tem."
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asn
