2007/05/26

Sabe o que é um TOC?

Este blogue é mesmo assim.
Disperso. Quanto baste. A ver se o seu autor não dá em doido varrido. Recebi agora mesmo um comentário da minha colega de profissão betips (sabem o que é ser-se TOC? é das profissões mais interessantes (?!) para se ser nesta época do ano!?).
E com o Simplex, que anda a gatinhar e a ensaiar os primeiros passos principalmente à custa dos toc, a nossa vida ainda está mais emocionante! A papinha aparece feita e nem se dá por quem vai para a cozinha aguentar o calor do forno! E que temperaturas que ele atinge! Mas não! Os TOC até nem fazem nada, nem têm que se preocupar com a qualidade e rigor da informação que é prestada pelas empresas! Aliás, há muitos empresários que até se esquecem completamente que os toc existem! E também se esquecem completamente que as declarações electrónicas que seguem via site da DGCI também têm a sua própria assinatura electrónica. Que os responsabiliza, antes de mais, porque são eles os responsáveis pela boa e regular gestão das suas empresas!
Bom. Havemos de voltar a falar desta questão com mais profundidade e em público para que as coisas fiquem claras!
... É Domingo, 27 de Maio, 19h30. Vim à varanda do meu escritório espairecer um bocadinho. Andam por aí carros com futebolo-amadores, Sportinguistas, a fazer barulho, cachecóis ao vento, a cantar vitória. Devem ter ganho a Taça de Portugal. Que lhes faça bom proveito e gozem enquanto podem. Pró ano tem de ser a vez do SLB, tenham lá santa paciência!...
Só mais uma breve nota, que tenho que dar mais uns remates das Declarações Electrónicas!
Esta composição veio na sequência dum comentário ao post anterior. Dedico-o especialmente à betips em sinal de solidariedade e agradecimento da sua lembrança de me dizer olá.
Quando há que lançar Simplex, IES e outras iniciativas do género contem connosco, os TOC.
E nós, podemos contar com quem? Com a CTOC pois então! De qualquer modo é urgente que esta profissão passe a ser olhada com outros modos, em muitos casos. E não é só no relacionamento com os empresários mas também com os serviços públicos!
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NB: O post anterior teve que ser reconstituído em virtude de problemas técnico/digitais entretanto ocorridos. Espero que não esteja muito diferente do original.

2007/05/25

Uma pausa...

No novo Rossio, mais precisamente no moderno ajardinamento no Largo Papa Paulo VI em Leiria.*

As opiniões divergem quanto ao seu estilo.

A verdade é que não são do conhecimento geral as justificações para este estilo, muitos ângulos rectos, nenhuma protecção dos espaços verdes e ajardinados.

Poder-se-á dizer que esta zona da cidade está a ficar diferente e polémica, ainda que as pessoas em geral não consigam formar uma opinião segura.

* Oficialmente ainda é o Largo 5 de Outubro de 1910. Talvez não fosse má ideia, a comissão de toponímia da Câmara debruçar-se sobre esta questão. O Largo 5 de Outubro abrange toda a área, que vai da Praça Rodrigues Lobo até ao início da Avenida Heróis de Angola?

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2007/05/23

Velharias? Requalificação?

Frequento com assiduidade esta zona da cidade de Leiria. Largos do Papa e Cónego Maia, mesmo ali junto à Sé e Jardim Luís de Camões.
Há dias observei esta cena. Desenrolava-se uma operação de retirada de artefactos antigos (pareceram-me) em pedra do interior do edifício, de sempre conhecido pela sua fachada histórica e da palavra gravada em alto relevo e em pedra, "GARAGE".
Nesta data está entaipada para obras. Claro que parte do ajardinamento recente e calçada à portuguesa, uma pequena área diga-se, mesmo assim toda a zona em frente ao prédio, vai ficar inutilizada. Bem se podia ter evitado fazê-la para dias depois ser destruída.
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Espera-se que aquela fachada seja devidamente conservada, que é um ex-líbris da cidade.
Repare-se (por ampliação da foto do lado esquerdo) na placa toponímica a indicar que estamos no Largo 5 de Outubro de 1910, coisa que muita gente desconhecerá, visto que aquele Largo é conhecido popularmente por Largo Papa Paulo VI. As estremas deste Largo têm uma história interessante: a) vai da Praça Goa, Damão e Diu (onde está hoje a fonte luminosa no meio dum grande e soalheiro empedrado, qual rink de patinagem) à Av. Heróis de Angola; b) No séc. XV era designado por Rossio Novo e, mais tarde, na Planta da Cidade de 1809, é referenciado simplesmente como Rossio; c) De 1877 a 1910 foi designado oficialmente por Campo D. Luís I; d) Assumiu a toponímia actual em 10 de Outubro de 1910, por deliberação camarária.(*)Mais uma temporada de reboliço na zona do Rossio de Leiria.
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(*) Pode consultar-se "Toponímia de Leiria e um pouco da sua história", edição da Junta de Freguesia de Leiria - 2005, de Alda Sales Machado Gonçalves.

2007/05/22

Placas identificadoras de árvores



Como já se devem ter apercebido pela leitura arrevesada da placa acima, esta árvore do Largo da Sé, em Leiria, é um Jacarandá acutifolia.
O que me traz a este fórum é a falta de cuidado que se tem revelado nestes anos todos que já decorreram desde que uma quantidade representativa de árvores foi plantada em Leiria, por alturas do 50º Aniversário do Ateneu Desportivo de Leiria, relativamente às placas que, nessa oportunidade, foram colcocadas e muito bem. Ou desapareceram na voragem das obras que têm sido levadas a cabo na cidade ou, muito simplesmente, já não se conseguem ler, por mal colocadas, como acontece na Praça Rodrigues Lobo.
É só uma chamada de atenção.
Uma nota mais alegre: reparem nos Jacarandás: estão a florir, de azul lilás, como é seu ex-libris!

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2007/05/20

Morreu o meu Rouxinol


Morreu o meu rouxinol

Bem cedinho, madrugada,
Inda mal o sol surgia,
Ele cantava, cantava.
Voz de oiro, melodia!

Morreu o meu rouxinol


E quando eu lhe falava,
Ele, atento, me ouvia.
Então cantava, cantava.
Voz de oiro, melodia!


Morreu o meu rouxinol

Quando de tudo cansada
O olhava e o ouvia
Todo o mal me passava.
Voz de oiro, melodia!


Morreu o meu rouxinol

Hoje, já longe a madrugada,
Inda eu o não ouvia.
Morrera, já não cantava…
Voz de oiro, melodia.

Morreu o meu rouxinol


Zaida
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O nosso rouxinol morreu hoje. Ficou enterrado ao pé de um jasmim recentemente plantado, mesmo junto a uma das portas de nossa casa.
A foto acima é mesmo do rouxinol do poema, tirada em Junho do ano passado.

E os outros trabalhadores?

É tudo muito bonito, os Sindicatos organizam greves do sector público. Umas atrás das outras. Quem paga essas greves?
Quem defende o poder de compra dos trabalhadores do sector privado, daquele que produz a riqueza?
Sabem os chefes dos sindicatos da função pública que a maior parte das empresas do sector privado há quase 5 anos que não actualizam os salários dos seus trabalhadores?
Façam-se contas, muito simples, e veja-se da brutal perda de poder de compra desses trabalhadores. E tudo em nome de quê?
O próprio Governo continua a usar, nas ditas Reformas da função pública e da Segurança Social, dois pesos e duas medidas. Ou vários pesos e várias medidas?
Claro que precisamos de serviços públicos! Mas precisamos igualmente de ser tratados em pé de igualdade, sejamos trabalhadores do sector público ou do privado! Não somos interdependentes?
O Estado não somos todos nós?

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2007/05/18

Nostalgia matinal



Legenda, de cima para baixo:
A) Hoje, logo pela manhã, veio-me a nostalgia do passado. Nesta Escola, a Domingos Sequeira, em Leiria, sob o olhar histórico do Castelo, comecei eu a dar aulas, 6º grupo de então (Economia, Direito Civil e Comercial, Contabilidade, Cálculo, Aritmética e Geometria, Noções de Comércio, etc.), estávamos em 1966. Lá trabalhei de 1966 a 1968, ano em que me obrigaram a ir para a tropa. Mais tarde, em 1985/6, voltei para dar umas aulas de informática à rapaziada do 12º ano. Só no final do ano lectivo é que chegaram os primeiros PC´s. Estávamos todos a aprender...
B) A Snra. da portaria (tenho que lhe voltar a perguntar do nome mas fiquei a saber que é pessoa muito dinâmica e compenetrada do seu ofício) veio logo perguntar-me o que é que estava a fofografar, eu quase que me irritava, afinal démo-nos muito bem. Identifiquei-me e, depois de pedir autorização ao Snr. Engº Director da Escola, entrei e tirei umas fotos a algumas das árvores plantadas no interior das instalações. Esta senhora pareceu-me ser muito conhecedora das espécies arbóreas da Escola. Só para aguçar a curiosidade apresento-vos um pormenor dum eucalipto (atenção que não é o da foto A)), de espécie rara (tenho que indagar qual é a sua classificação). Outras árvores que fotografei: Um Piruliteiro (?), amoreiras com amoras prontas a comer e tudo e outras.
C1) Com a conversa e o entusiasmo esqueci-me completamente que tinha o carro mal estacionado. Resultado: acabei na esquadra da polícia, ali a 200m, a caminho do Castelo, a pagar uma multa. Nem piei!...
C2) Do alto do parque da esquadra, instalada nas antigas instalações do RAL4, mesmo ao lado da Igreja de S. Pedro, a dois passos da entrada do Castelo de Leiria tirei esta foto. Representa a zona do Largo da Sé, vendo-se, para além da Sé catedral de Leiria, outros edifícios envolventes do Largo da Sé, alguns em ruínas, a requerer intervenção urgente. A casa com frontaria de azulejos azuis é da minha família (há várias opiniões classificando-os como "viúva lamego", corroboradas pelo actual (2004) administrador da empresa, com sede em Lisboa junto ao Carmo, em conversa então havida comigo próprio na altura dos trabalhos tendo em vista a publicação do livro, "José Teles de Almeida Paiva-Uma Vida, uma Época, Uma Cidade", que me garantiu que eram muitas as probabilidades de assim ser).
D) O arco anexo à Torre Sineira da Sé (afastada da própria Sé, coisa não comum) que dá acesso à porta de entrada no Castelo, um pouco mais acima. Vinha eu já de regresso da esquadra depois de pagar a antedita multa.
(Esta foto não coube neste post. De modo que para a ver pode-se consultar o post anterior).
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O Arco da Torre Sineira da Sé de Leiria

Esta foto faz parte integrante da alínea D) da legenda do post seguinte
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2007/05/16

Blogues e Jornalismo

Na semana passada o "dispersamente" mereceu o destaque no semanário de tiragem nacional "TAL&QUAL" conforme de pode ler ampliando-se a imagem acima. (clic)
Da leitura do artigo da responsabilidade daquele semanário, pode concluir-se do interesse que muitos dos
comentários aos posts assumem, quantas vezes até para complementar ou mesmo ajudar a esclarecer o conteúdo do próprio post. É o caso presente, em que um comentador acabou por ajudar a esclarecer o caso do tempo de permanência dos cartazes que anunciam obras públicas.
Mais uma atitude exemplar do que pode e deve ser a interdependência dos jornais com os blogues. Quanta informação não circula na blogosfera, que poderia ser, com proveito para todos os leitores, utilizada pela imprensa na devida oportunidade, daí resultando uma maior e mais completa divulgação pelos vários públicos.
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2007/05/15

ZéPenicheiro em Leiria

O Edifício Banco de Portugal – Leiria, que já vos mostrei neste sítio, várias vezes, é um local privilegiado para a organização de exposições, as mais variadas.
Visitei hoje uma exposição designada “LEIRIAJARDIM DE MEMÓRIAS” constituída por pinturas de Zé Penicheiro.
Já tinha ouvido falar de Zé Penicheiro, mas nunca tive oportunidade de ver ao vivo a sua pintura. Vi, revi e gostei.
Permito-me fazer minhas as seguintes palavras de
Fernando Fausto Almeida:
A pintura de Zé Penicheiro afirma-se como um fascinante exercício de rigor, equilíbrio, contenção e expressividade. Nunca o geometrismo das suas composições está inquinado por uma visão esquematizadora ou redutora, friamente académica ou superficialmente decorativista. Muito pelo contrário: aí culmina uma busca exigente e constante de captação do essencial, aí se exprime um olhar agudo, depurado e depurador. Ao serviço desta opção estética, refinando-a e acentuando-a, uma paleta de grande sobriedade, de onde o artista extrai matizes e efeitos surpreendentes.”
O próprio artista diz, no folheto promocional editado pela Câmara Municipal de Leiria, a propósito desta exposição:
Esta exposição procura expressar sinteticamente, o historial da cidade e a beleza singular da paisagem humana duma região, tão rica de costumes e tradições.
As gentes da terra e do mar têm aqui lugar.
Também a minha presença de agora em Leiria, assinala, neste ano de 2007, o ciclo comemorativo dos meus 50 anos de pintura
.”
O quadro nº 1 desta exposição é um “tríptico sobre Leiria”, uma composição que nos mostra aspectos característicos de Leiria, insinuando-se em três visões. Como “Leiriense”, que o sou por adopção, achei-o muito íntimo e extremamente expressivo.
A seguir apresenta-se uma digitalização da capa do folheto da exposição, através da qual tento transmitir as sensações e sentimentos por mim recolhidos nesta minha visita de contemplação e estudo.
Tenho que o dizer: lamento profundamente o reduzido interesse que a população de Leiria tem vindo a demonstrar em relação às várias exposições apresentadas neste belo edifício do princípio do séc. XX, integrando o Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Leiria. Apesar dos, talvez, exagerados apelos através de grandes faixas colocadas na fachada do próprio edifício, o que, em contrapartida, não deixa apreciar, na sua plenitude, o perfil verdadeiramente representativo duma das principais obras da arquitectura de Ernesto Korrodi.
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* Aqui podem-se observar alguns quadros representativos do estilo do pintor.
* Esta exposição estará patente ao público até ao dia 8 de Junho próximo.

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2007/05/13

Chaminés anos 30



Tenho vindo a observar a existência de várias casas antigas com chaminés, dum modelo muito parecido ao desta fotografia. Ainda não consegui concluir da razão da existência deste tipo de chaminés. Se se reparar na fotografia ampliada verifica-se que a data inscrita se reporta ao ano de 1932. A verdade é que as que eu tenho fotografado nos últimos meses, e são muitas, têm datas inscritas muito próximas deste período do século XX. As minhas observações têm abrangido a área à volta de Leiria. Vou indagar o porquê destas chaminés com datas. Talvez signifiquem algo de interessante. A verdade é que não me recordo de ver deste tipo de chaminés noutros locais. A via que se observa em fundo é a variante em auto-estrada que liga a A1 ao IC2, entre Pousos e rotunda aérea da Cova das Faias.
Já agora também vos mostro (na foto do lado esquerdo) o sobreiro monumental e que deve ser muito antigo, cujos ramos se destacam em primeiro plano na foto da casa e da chaminé.

(clic em cima das fotos para obter excelentes ampliações proporcionadas pelo Picasa)
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2007/05/11

Terá que ser assim?

Gosto de Leiria. Adoptei esta cidade como sendo minha, do coração o digo.
Apesar de ter nascido numa aldeia do concelho de Viseu e de ter vivido vários anos no Porto.
Mas há dias em que nos pomos o observar o que nos rodeia e pensamos: será que não se podia evitar alguma desta balbúrdia, desarticulada?
É que não é fácil, deste ângulo, descortinar as maravilhas de árvores e plantas escondidas por detrás de toda esta profusão de automóveis com os seus escapes a todo o gás, os painéis, as faixas, os pneus a servir de suporte, os sinais de trânsito e, aquilo que não se vê, o ruído ensurdecedor dos automóveis, num fim de tarde dum dia de semana.
Estamos na zona do Parque Paulo VI e do Jardim Luís de Camões, em pleno centro histórico de Leiria.

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2007/05/09

Tertúlias blogosféricas

Vamos lá a ver se consigo descalçar o par de botas que me ofereceram e que eu aceitei de bom grado.
Os amigos “ideiaseideais” e “zé lérias” tiveram a amabilidade de me nomear como um dos blogues da sua predilecção, nos termos duma corrente de simpatia que circula pela blogosfera.
Estou-lhes muito agradecido mas colocaram-me um problema que, muito sinceramente, desde já me manifesto impotente para solucionar. Como é que eu vou continuar essa corrente nomeando um número reduzido de blogues da minha preferência? Como, meus amigos? Li as vossas reflexões e tentativas de justificação do critério adoptado para fazerem a vossa escolha. Mas desculpem que vos diga, devem-se ter visto em palpos-de-aranha para decidir. É que eu estou nessa situação, precisamente. Mas não sou dotado o suficiente para conseguir seriar três dos blogues meus amigos, aqueles que, instintivamente, ao longo deste quase ano e meio, passaram a fazer parte da tertúlia em que eu me sinto perfeitamente integrado.
Digamos que estou como que a olhar para este belo espécimen de cacto. Reparem na beleza das suas flores. Um espectáculo de cor, design, beleza. Pura luz e poesia. Mas saibam que, hoje de manhãzinha, para tirar esta foto, tive que lhe mexer para o colocar de feição para a máquina fotográfica. Apesar de ter tomado as minhas precauções, piquei-me…
Não queria ser desmancha-prazeres mas não consigo dar continuidade a esta cadeia. A não ser que me fosse permitido nomear todos os membros da minha tertúlia o que, manifestamente, não é do “regulamento”.
De qualquer modo muito obrigado pelas vossas nomeações. Desculpem esta indecisão. Decerto que me vão compreender!
Com um abraço do tamanho do Mundo!

* "dispersamente" em destaque no TAL&QUAL de 11 de Maio

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2007/05/06

Lufinha - Ribafeita - Viseu

Na senda de três entradas anteriores (Casal, Ribafeita, Covelas), aqui vos mostro, a última das povoações da freguesia de Ribafeita, que visitei, nos princípios de Abril. Como já tive ocasião de referir, naquele fim-de-semana de 4 e 5 de Abril, proximamente passado, tirei-me de cuidados e aproveitei a minha ida ao Casal, para estar com os meus pais, e lá fomos todos dar um giro pela freguesia.
Antes de regressarmos, a última das povoações que visitámos foi a Lufinha. Verdade seja dita, eu não conhecia esta terra. Parece impossível mas é verdade.
As fotos acima são as que me pareceram mais elucidativas desta aldeia. Tudo já muito alcatroado, novas obras em cimento, arquitectura standardizada, aliás como acontece por todo o país. Com tanta pedra granítica que existe nesta zona é com muita pena que se constata o uso e abuso do cimento, do ferro e do tijolo para construir habitações. É uma dor de alma ver a descaracterização urbanística de zonas do interior.
Que virá a ser da alma serrana e granítica das Beiras? A verdade é que se pode viver segundo padrões modernos sem necessidade de destruir, por substituição, o casario e outros vestígios típicos de cada zona, nomeadamente caminhos com calçadas e muros antiquíssimos, para além das próprias remotas estradas romanas.
Enfim...

* Se pretender observar o mapa da localização de Lufinha
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1ª foto: aspecto do coreto construído no limite da rua de S. Mamede. Se se ampliar a foto pode ler-se a placa e verificar que foi edificado em 2001, graças às boas-vontades dos habitantes;
2ª foto: A capela de S. Mamede, padroeiro da Lufinha. Aliás, ali à volta da povoação sente-se a presença imponente do monte de S. Mamede.


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Sorrisos

O Sol brilha de novo, depois de uma semana esquizofrénica...
Pena não poder gozar ociosamente este tempo maravilhoso...
Ando às voltas com prazos para cumprir tarefas profissionais mas continuo atento a este meu confidente e interlocutor infatigável, que é o "dispersamente".
Bom dia!
DIA da MÃE, mais precisamente! (ver arte por um canudo)

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2007/04/30

Alucinações!...

(clic nas fotos para ampliar)
Decididamente! Eu é que devo andar com alucinações!
Só vejo painéis publicitários a tapar a vista das coisas bonitas da cidade de Leiria!
As obras anunciadas por este placard já foram feitas há anos. Para quê esta bodega deste placard, ali a tapar-nos a vista, como que a embirrar com o nosso olhar...ou ao contrário? Caramba, já começa a ser de mais! Quer-se transformar Leiria na cidade dos placards?
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2007/04/29

22:45 tmg - Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra
Recentemente morreu um colega de trabalho e amigo, com 58 anos de idade. A este caso já me referi em duas entradas anteriores. Nos últimos anos, tivémos ocasião de falar várias vezes sobre a questão dos ex-combatentes das Guerras Coloniais e da luta que estes, através das suas associações espalhadas pelo país, têm vindo a travar com vista ao reconhecimento da sua condição de ex-combatentes, hoje com 60 e mais anos, na sua maioria. Essas reivindicações são várias e justas, na medida em que é urgente que o Estado Português reconheça as dificuldades físicas e psíquicas em que esses ex-combatentes vivem na actualidade, numa grande parte em consequência das terríveis experiências que foram obrigados a viver pelo facto de terem sido mobilizados para o ex-Ultramar, em plena juventude, e terem sido submetidos a situações de extrema tensão emocional, a sofrerem de difíceis situações de stress pós-traumático que os têm afectado para o resto das suas vidas. Não nos devemos esquecer que a maior parte destes jovens da altura, perderam em média 3 a 4 anos da sua vida a sofrer, lutar e morrer em vez de estarem a preparar-se para o início das suas carreiras profissionais, quantas irremediavelmente adiadas e/ou dramaticamente transtornadas.
Enviei para a APVG por e-mail o post em que me referia ao falecimento de José Manuel Solipa, ex-Alferes miliciano, atirador de Infantaria, em Moçambique na zona do Zambeze, perto da fronteira. A Direcção desta Associação manifestou-se muito sensibilizada por mais uma situação dum Veterano das Guerras Coloniais, que morre sem ter visto resultados minimamente palpáveis da longa luta que os sobreviventes têm vindo a travar contra o esquecimento e ostracismo a que foram votados todos estes anos (33 anos pelo menos; quantos, entretanto, já não ficaram pelo caminho?).
Aqui deixo o link para a APVG a fim de que os leitores deste blogue possam ter oportunidade de se informar sobre os objectivos perseguidos por este movimento cívico.
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18:00 tmg - Ainda a questão dos placards


Será só embirração minha?!
Eu queria era ver à vontade, o Jardim Luís de Camões, em Leiria!

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2007/04/28

À nossa volta

O campo aqui mesmo ao lado
Flores do meu jardim
Enternecimento enamorado
A manifestar-se assim

Como se pode ver!...
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2007/04/25

Carvalho com mais de 1.000 anos?

Fotografia de Guilherme Nunes de Moura (8 anos)

Fotografado no dia 25 de Abril de 2007. Talvez um Quercus canariensis ou Es P. Q. faginea Lam. (Carvalho-português) também típica da Península Ibérica, pode atingir 30 m. Tem folhas marcescentes, sinuado-dentadas, tormentosas na página inferior. (clic em cima das fotos para uma melhor observação).

Devo alertar os leitores, mais uma vez, de que sou um leigo nesta matéria, a fazer um grande esforço para proporcionar informação fidedigna, sempre na expectativa duma possível ressalva, como resultado de alguma chamada de atenção num comentário ou e-mail, ou por via de estudos mais aprofundados. Aproveito, também este ensejo, para, mais uma vez, realçar a qualidade e variedade de informação sobre botânica, que tem vindo a ser publicada no dias-com-arvores, um sítio que visito com muito prazer, frequentemente.

Para observar este mesmo carvalho, na altura ainda sem folhas, consultar link (aqui), local onde também se pode saber algo mais da história deste "monumento".

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25 de Abril de 1974
Aqui Quartel General do MFA

Canções populares
Marchas militares
Comunicados
33 anos são passados…

Quantas Emoções
Quantas Manifestações
Quantas Comissões

Quantas Ilusões!

Desfeitas?!...

Não
Quero crer que não!