À medida que os dias e os posts neste blog vão passando, dispersamente, por este sítio na web, mais me vou convencendo que nunca é tarde para aprender. De facto, dada a variedade infinita de temas que me vão ocorrendo, agora que me entusiasmei com este blog, torna-se evidente que, post a post, vou confirmando o que já Sócrates, o dito cujo da Antiga Grécia, nos deixou dito: "só sei que nada sei". De modo que, após alguns desastres no percurso da minha investigação sobre a árvore monumental que existe nas Cortes, em Leiria, acabei por desembocar num blog de excelente qualidade, assim me parece, no qual podemos obter imensas informações sobre árvores e outras plantas e situações da vida correlacionadas com este tema vastíssimo.
Aliás, Fundamental para a sobrevivência do noso planeta!
E nós aqui, em qualquer lugar da Terra ou do espaço circundante, a promovermos a nossa auto-destruição, abatendo indiscriminadamente as nossas florestas e milhares e milhares de árvores dispersas, mesmo assim de preservar a todo o custo. Quando é que o Homem se convence que é ele o único responsável pelas alterações climáticas e ambientais em geral, altamente desestabilizadoras da nossa qualidade de vida.
Vamos viver rodeados de dinheiro e, ao mesmo tempo, a sofrermos os horrores da falta de qualidade do ar que respiramos, todos convencidos que resolvemos essa contrariedade com os ares condicionados e os ambientes artificiais que temos andado a construir? Estas alternativas artificiais têm-nos distraído de tal modo que, alguns de nós, os que vão alertando para os perigos que estamos a correr, até corremos o risco de ser olhados de través, sempre que nos permitimos apelar para a necessidade de preservar a floresta, despoluir os rios e mares e reduzir drasticamente as fontes emissoras de gases tóxicos e de efeito estufa.
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Passo a transcrever parte dum texto alusivo à tal árvore que vos tenho vindo a falar:
Foto acima: de agosto 2003
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Pimenteira-bastarda em flor no Jardim de Serpa; Na região do Algarve, sobretudo nos jardins públicos e ruas das vilas e cidades, a pimenteira-bastarda (Schinus molle L.) é uma árvore ornamental bastante comum. Será que as pessoas sabem que os frutinhos - umas drupas de 6-7 mm de diâmetro, globosos, lustrosos, rosados, com uma só semente (in
Árvores de Portugal e Europa) - que pendem, aromáticos, desta árvore, são os que aparecem também nos frasquinhos de pimenta com grãos multicolores que se compram nos supermercados?A história do nome desta árvore da família do cajueiro (Anacardiaceae, como
aqui já se referiu) fica para depois; entretanto transcreve-se parte da sua descrição tal como aparece na novíssima reedição do
Guia Fapas (p. 226):«Árvore ou arbusto de folha persistente, até 12 m. Ramos esbeltos, pendentes. Raminhos jovens glaucos. Folhas alternas, pinuladas; folíolos (...) fortemente aromáticos quando esmagados. (...) Inflorescência uma panícula axilar ou terminal, pouco compacta até 25 cm; flores cerca de 4 mm de diâmetro, com 5 pétalas branco-amareladas (...). Floração: Junho-Dezembro. Nativa da América Central e do Sul, é plantada como ornamental no S. da Europa, tendo-se naturalizado em alguns locais. (...)»."
# posted by manueladlramos @ 31.8.05
http://dias-com-arvores.blogspot.com/2005/08/falsa-pimenteira.html