2006/07/07

POST 200

Estou a construir o meu 200º post, ao fim de 6 meses de trabalho neste blog, a que me atrevi a dar o nome de “dispersamente”. Os temas são da mais diversa índole e vão sendo registados neste sítio à medida das minhas possibilidades, às horas mais díspares, sob o efeito das mais variadas emoções e sentimentos.
Tenho tentado ser o mais verdadeiro possível o que não é coisa fácil, pois que bem se sabe que nos estamos a expor ao Mundo e, particularmente, a revelar facetas que, eventualmente, até poderão espantar os mais próximos.
Posso afirmar, decorridos estes seis meses de contacto com o Mundo dos Blogs, que tenho aprendido muito mais do que aquilo que, porventura, poderei ter ensinado, sensibilizado ou, muito simplesmente, transmitido. O seu conteúdo, de maior ou menor relevo, terá constituído - e se assim aconteceu dar-me-ei por muito feliz - não mais que um elo da cadeia da comunicação universal que, dia após dia, se está a entrelaçar com mais força, estreitando rumo ao infinito a teia incomensurável do Pensamento Humano, entendido como o somatório de todas as participações individuais ou de grupo.
É por isso que sou capaz de sentir, a meu modo, na medida do que sou capaz, que também posso (e devo) prestar o meu contributo para essa cadeia infindável da informação na Grande Base de Dados que já é a Web. E é por isso também que me estou a sentir cada vez mais co-responsável pela qualidade dessa informação.
É que todas as acções que se estão a publicar, ao nanosegundo na internet, ficam gravadas e entram, na maior parte dos casos, instantaneamente, nas bases de dados e nos motores de busca mundiais, mais e mais sofisticados à medida que a engenharia informática vai acelerando o ritmo e a perfeição do software e hardware e dos consequentes grandes centros de servidores, cada vez mais potentes e com capacidades de armazenamento de dados impressionantes.
Não me parece que possam residir quaisquer dúvidas quanto ao contributo decisivo que o incremento do uso dos blogs tem prestado ao estado actual desse Deus da informação Global, em que se está a transformar a Internet.
Até onde iremos a este ritmo alucinante de crescimento e de inovação?
António Nunes
"dispersamente" para o Mensário
"Correio de Leiria" de Julho de 2006

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