Em S. João da Madeira, na cidade onde existe a única fábrica de lápis portuguesa, vai ser inaugurada, no próximo dia 17, sexta-feira, pelas 19 horas, a exposição “O Sorriso do Lápis”, que reúne um conjunto de “cartoons” do arquitecto Ferreira dos Santos. Este autor, premiado internacionalmente, nasceu em Cucujães e desde 1970 que tem publicado os seus trabalhos dedicados, muito especialmente ao Urbanismo e ao Ambiente, na comunicação social portuguesa e estrangeira.
2006/11/16
CARTOONISTA F´SANTOS em destaque
Em S. João da Madeira, na cidade onde existe a única fábrica de lápis portuguesa, vai ser inaugurada, no próximo dia 17, sexta-feira, pelas 19 horas, a exposição “O Sorriso do Lápis”, que reúne um conjunto de “cartoons” do arquitecto Ferreira dos Santos. Este autor, premiado internacionalmente, nasceu em Cucujães e desde 1970 que tem publicado os seus trabalhos dedicados, muito especialmente ao Urbanismo e ao Ambiente, na comunicação social portuguesa e estrangeira.
2006/11/15
ANACOM, a PT, a SONAE e o GOVERNO
A última polémica que se está a levantar tem a ver com as divergências entre a Adc (Autoridade das comunicações)e a ANACOM sobre a necessidade de se dispor de mais tempo do que o que estava previsto inicialmente para se pronunciar em definitivo sobre as condições em que o mercado das comunicações passará a funcionar em termos de competitividade e concorrência, após a efectivação da compra da PT pela SONAE.
O Presidente da Adc e o Ministro das Obras Públicas e Transportes pelo que já se está a ver na comunicação social andam de candeias às avessas: a ANACOM mantém a sua posição de intransigência quanto à necessidade de se ponderar esta questão de relevância fulcral para o futuro das comunicações em Portugal. A Sonae e o Governo invocam os graves transtornos que estão a ser causados a várias partes com esta dilação do prazo inicial.
A verdade é que:
“A ANACOM é, pois, a autoridade reguladora das comunicações postais e das comunicações electrónicas, conforme resulta da própria lei de bases dos serviços postais (artigo 18º da Lei n.º 102/99, de 26 de Julho) e da lei das comunicações electrónicas (artigos 4º e 5º da Lei n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro).
A ANACOM tem por objecto a regulação, supervisão e representação do sector das comunicações.
Para o efeito, são atribuições da ANACOM:
1 - No âmbito da regulação do mercado: garantir o acesso dos operadores de comunicações às redes, em condições de transparência e igualdade; promover a competitividade e o desenvolvimento nos mercados das comunicações, nomeadamente no contexto da convergência das telecomunicações, dos meios de comunicação social e das tecnologias da informação; atribuir os títulos de exercício da actividade postal e de telecomunicações; assegurar a gestão do espectro radioeléctrico, garantindo a coordenação entre as comunicações civis, militares e paramilitares, e a gestão da numeração no sector das comunicações.”
...
2006/11/14
Um destaque digno de registo...
-
"Neste lugar pitoresco, encontra-se uma artística residência rural onde viveu a família do poeta Acácio de Paiva. No pátio abarrocado chama a atenção a fonte de pedra setecentista."
2006/11/13
OLÁ!
2006/11/12
LEIRIA - História de uma estátua
A estátua ao Papa Paulo VI foi apeada e vai ser recolocada no pedestal que se vê no lado esquerdo da foto. Naqele preciso momento, na Sexta-Feira passada, procedia-se a retoques de restauro e conservação. Vêm-se em plena produção duas técnicas especialistas do Departamento de Conservação e Restauro da Fauldade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
Muito sumariamente passo a narrar a história daquela estátua:
2006/11/10
No dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho
O ditado é português e a tradição bem portuguesa também. Aliás, tradição que não se estende só ao S. Martinho, mas a todo o ano. Faz parte da arte de bem receber do nosso povo o convite para entrar na adega e provar o bom vinho de cada um. Normalmente acompanhado por um bom chouriço ou presunto caseiros. Tradição agradável, simpática e, porque não dizê-lo, bem saborosa também. Mas cuidado com as provas…
A propósito lembrei-me da lenda do vinho, uma mistura remota da mitologia grega com muito imaginário popular.
Dioniso, deus grego do vinho (correspondente a Baco, o deus romano) numa das suas muitas viagens reparou numa planta que não havia na sua terra – a videira. Então resolveu levar algumas sementes quando pensou em regressar a casa. Como não tivesse onde as transportar, lembrou-se de o fazer dentro de um osso de galo. E começou a sua caminhada de volta a casa. Mas as sementes germinaram e não cabiam no osso de galo. Então Dioniso passou as plantinhas para um osso de leão. Prosseguiu viagem. Mas as plantas continuaram a desenvolver-se e não cabendo dentro do osso de leão foram passadas para um osso de burro.
E aí está a explicação: se se bebe um pouco de vinho, fica-se alegre e canta-se como o galo; se se bebe um pouco mais, mas dentro dos limites, fica-se forte como o leão; mas se se abusa, oh, então fica-se estúpido como o burro!
2006/11/09
O Funcionário Público
terrível, assanhado como um gato,
esse manga d´alpaca timorato,
por tradição tão manso, tão submisso?
- Ah! Vocês não me pagam? Ele é isso?
Vocês supõem que não quebro um prato?!
(Exclamou). Pois vão ver como eu os trato!
E pronto! Nunca mais foi ao serviço.
O triste resultado viu-se em breve;
o abalo em toda a parte foi profundo;
o mal que produziu não se descreve.
Imaginem agora que os secundo.
Se os sonetos suspendo e faço greve
não há que duvidar! Acabou o mundo!
Acácio de Paiva
Insigne poeta Leiriense
(1ª metade do séc. passado...)
-
2006/11/07
TEMPO DE CASTANHAS ASSADAS
7 e tal da noite. Sim, já é noite. Leiria. Um velho (habitual, de há longos anos) vendedor de castanhas assadas. Em frente ao Centro Comercial "Maringá", no cruzamento da Rua S. Francisco com a Avenida Heróis de Angola. Até ao início das obras de requalificação (no âmbito do Programa Polis "VIVER LEIRIA") do Rossio, frequentava preferencialmente a zona do Jardim Luís de Camões, ali ao pé da "camionagem". Encostei o carro, comprei uma dúzia de castanhas em troca de 1 euro e meio. Acho que fiz um bom negócio. As castanhas eram uma delícia, comi-as em menos de um fósforo, e ainda tive permissão para tirar esta foto, que vos mostro acima.
2006/11/04
II Congresso Nacional dos TOC - 10 anos
Observando o trabalho que estava a ser desenvolvido por da Vinci recomendou-lhe que tivesse na devida conta as proporções da sua pintura, sem o que a obra, depois de acabada, não teria os resultados artísticos desejados.
A verdade é que Leonardo da Vinci seguiu os conselhos do seu amigo Pacioli* e aquela sua pintura ficou célebre para todo o sempre.
.
Moral da história:
Os empresários, particularmente os portugueses, só terão a lucrar se derem a devida atenção ao resultado do trabalho dos seus Contabilistas (os actuais TOC) o que, desgraçadamente, nem sempre acontece, nas devidas proporções...
E os resultados têm estado à vista, para mal da nossa Economia e da Nação em que vivemos.
*
Luca Pacioli nasceu em Borgo San Sepulcro no ano de 1445 e morreu em 1517. Era conhecido como Lucas de Burgo. Foi frade franciscano e tornou-se, no seu tempo, um famoso Matemático. A família tinha-lhe preparada uma carreira no mundo dos negócios, mas ele preferiu seguir outros caminhos estudando arte, história, literatura e matemática
(Retrato de Luca Pacioli, conservado na Pinacoteca do Museu de Capodimonte de Nápoles)
Começou a leccionar matemática muito cedo e aos 27 anos tornou-se monge franciscano. Ensinou Matemática, em Roma, Nápoles, Pisa, Veneza até que, em 1496, se fixou em Milão.
Leonardo da Vinci (1452-1519) aperfeiçoou as suas noções de geometria com o seu grande amigo e mestre, Luca Pacioli, conhecimentos estes que lhe vieram a ser muito úteis na pintura da celebérrima La Gioconda, “Mona Lisa”.
Foi precisamente, como já está cientificamente demonstrado, com suporte nas teorias da “divina proporcionalidade”, de Pacioli, que Leonardo da Vinci concebeu aquela imortal pintura. Nela utilizou o conceito geométrico da harmonia do coeficiente médio 1,414, que resulta da noção de proporção no sentido de uma “divina” identidade de razões.
-
**
É da máxima justiça detacar, nesta oportunidade, uma referência biográfica, ao Professor Doutor António Lopes de Sá, sem esquecer, contudo, o igualmente Professor Doutor Rogério Fernandes Ferreira, "verdadeiros ícones da Contabilidade, não só nos países que elegeram para viver, Brasil e Portugal, mas também para além das fronteiras naturais destas nações, construíram com árduo trabalho, estudo e invesigação a credibilidade que hoje merecidamente lhes é reconhecida, não só por aqueles que fizeram da Contabilidade, Gestão e Fiscalidade o seu modo de vida, mas também da sociedade em geral.", conforme escreve no Prefácio do livro "Separados pelo Atlântico - Unidos pela Contabilidade", o Presidente da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, Dr. António Domingues de Azevedo.
Este livro, de co-autoria destes dois Professores, foi oferecido aos participantes no Congresso. A capa do livro e as duas biografias podem ser consultadas nos links imediatamente atrás referenciados.
2006/11/03
Um livro sobre ARTUR AGOSTINHO
Livro a ser lançado em Leiria, no próximo dia 16 de Novembro.
ARTUR AGOSTINHO
O grande comunicador português
Quem não se lembra da voz inconfundível de Artur Agostinho? Da maneira genial como relatava um desafio de futebol, transportando o ouvinte para o meio do relvado? O seu goooooooooolo fez história e ainda hoje e amanhã será infinitamente copiado. E a Volta a Portugal em bicicleta onde Artur Agostinho fazia vibrar todo o país acompanhando a caravana dos ciclistas na célebre corrida?... Ou apresentando Amália Rodrigues nos serões da Emissora Nacional com o seu estilo bem disposto, mas distinto, que marcou uma época. Ouço ainda a sua voz, os seus comentários e as anedotas que ficaram na memória de gerações de portugueses.
O Actor de cinema de “Capas Negras” ou o namorado motorista de Laura Alves em “O Leão da Estrela” imortalizarão a imagem do jovem, que com determinação e talento, conquistou o afecto e a admiração e muito portuguesmente também inveja e ingratidão.
Extracto do prefácio de
Filipe La Féria
2006/11/01
A tradição já não é o que era...
Uma suave e airosa borboleta
E que esvoaçava feliz
Por entre as flores do meu jardim.
E no meu voo
Deixei-me ir mais longe
Juntei o azul das minhas asas
Ao azul do céu sem fim.
Cruzei-me com as andorinhas
Passei as fofas nuvens de algodão
E quando reparei
Eu era eu e não a borboleta.
Então, num halo de luz
Avistei-vos.
Eras tu, Paizinho
Eras tu, querida Avó
Eras tu, Zézinho.
Juntei-me a vós
E juntos, rimos, dançámos
Abraçámo-nos.
Mas, de repente, foi o vazio
Achei-me sozinha…
Já nem borboleta era!
Acordara.
Afinal, tinha sido só um sonho!
E agora acordada, sonho.
Sonho que um dia, na realidade,
Serei borboleta de verdade
E voarei convosco
Para toda a Eternidade.
Zaida
(In "Pedaços de Mim" - Ed Folheto 2005 - col. 25 Poemas-XIII)
(Post produzido na íntegra por Zaida)
2006/10/30
300 Notas dispersas...
2006/10/28
OUTUBRO
Outubro do ano de 2006 está a acabar.
“Outubro”, filme realizado em 1928 por Sergei Eisenstein, um estudo sobre a Revolução Russa de 1917.
Eisenstein nasceu em 1898 em Riga, Letónia, e morreu em 1948 em Moscovo.
Realizador cinematográfico, Eisenstein pelo seu vanguardismo técnico, é tido como um dos expoentes máximos da história da 7ª arte.
2006/10/27
O LIVRO e os BITS
Quanta da informação que circula hoje na Internet perdurará? Por quanto tempo?
Não será de continuar a preservar a sabedoria humana transmitida de geração em geração, através do livro, muito especialmente quando estivermos na presença de trabalhos acabados (relativamente, que nunca será a mesma coisa que dizermos definitivamente, como bem o sabemos)? Não será o processo tipográfico e/ou os seus sucessores, em papel, a forma mais segura, mais fiável, de reproduzir e gravar a informação disponível num dado momento e que pretendemos torná-la perene?
Estas interrogações poderão parecer muito retrógradas face à evolução impressionante das novas tecnologias da informação, mas serão de facto? Quantas vezes já não fomos confrontados com a perda de fotografias gravadas digitalmente e de que, inesperadamente, apagamos ou perdemos, pura e simplesmente, os correspondentes ficheiros? E outros dados importantes, que estavam armazenados num computador, mesmo com cópia de segurança, quando esta (quantas vezes) também falha? Algum dia iremos conseguir substituir o livro?
Tem sido muito lento o processo evolutivo do livro, começando por constituir não mais que um compêndio de textos escritos (religiosos, leis) e que competiu penosamente durante séculos com as tradições orais, muito mais acessíveis a um maior número de indivíduos.
O livro foi e continua a ser o maior instrumento de progresso humano e provavelmente continuará a ser o mais humano processo de transmitir o pensamento.
O homem está a dar decisivos passos da sua história.
Nesta perspectiva, o livro será irremediavelmente abandonado e substituído pela tecnologia dos bits?
O Futuro quem o pode prever, com rigor?
2006/10/25
2006/10/21
ENCARNAÇÃO
E do casamento da milha filha Inês com o Carlos
-
Há dias fui rever o Santuário de N. Sra. da Encarnação, em Leiria.
Diz a lenda que, em 11 de Julho de 1588, uma inválida de nome Susana Dias, foi levada àquela capela, onde iam à missa os Marqueses de Vila Real e muito povo, no altar de N.S. da Encarnação. No momento da Elevação a jovem sentiu-se pressionada por algo indefinível, levantou-se e começou a andar.
Este acontecimento veio renovar a fé em N.ª Sr.ª da Encarnação, o que levaria à construção de uma nova igreja.
É um santuário pequeno, com um corpo revestido a azulejos policromos de padrão seiscentista e pinturas votivas à Virgem e a S. Gabriel, feitos em pedra e colocados sobre a porta principal. No exterior a igreja foi dotada de um alpendre simples.
O bispo D.Fr. Miguel de Bulhões e Sousa mandou construir uma monumental escadaria, de 162 degraus, que lhe dá um aspecto imponente.
A beleza deste santuário é completada pelo diverso arvoredo que existe à sua volta e a vista sobre a cidade que se pode apreciar a partir daqui é uma experiência única.
(texto da lenda conforme site da “Região de Turismo Leiria-Fátima”)
Notas:
1)O Orago de Leiria é precisamente Nª Snra. Da Encarnação, cuja festa anual se celebra a 15 de Agosto.
2) Fotos de asn
2006/10/19
HOMENAGEM AO MÉRITO FOTOGRÁFICO
2006/10/17
Beber um copito faz bem à saúde!
Que faz bem à saúde, que é um óptimo anti-oxidante, ajuda à circulação sanguínea e contém na sua composição algumas vitaminas e outros ingredientes necessários ao bom funcionamento do organismo humano.
Os médicos, obviamente, alertam de imediato, para se ter atenção à quantidade desse precioso (para quem o sabe apreciar, claro está) néctar dos deuses! Nada de entusiasmos, acrescenta-se logo, por via dos abusos!
Vem todo este intróito a propósito de livros antigos e de um ilustre médico Viseense (Ribafeita, além de que também é da minha freguesia natal), chamado Samuel Maia, que escreveu, dissertou e trabalhou em vinho, nos princípios do séc. passado. E também do facto de que já ando acometido duma doença, acho que incurável, que é bisbilhotar à procura de livros de edições antigas, repescados em alfarrabistas ou através de contactos fortuitos sobre esta matéria dos livros.
Ofereceram-me, nestes últimos dias, um livro deste meu conterrâneo e aqui estou a apresentar esta faceta do Dr. Samuel Maia.
O livro de capa acima reproduzida, “O Vinho (Propriedades e Aplicações)”, com trinta mil exemplares vendidos na década de trinta, é duplamente interessante: primeiro, porque, para qualquer efeito, é criação de um viseense; e, por último, porque se trata de um trabalho saído da pena de um médico que resume comunicações e pareceres aprovados nos últimos congressos médicos dessa época, não sendo uma artística ode ao vinho proveniente da ressaca de um qualquer paraíso artificial - e que me perdoem os poetas, de que tanto gosto, mas, não obstante o Pro Archia de Cícero, cedo aprendi que os poetas não precisam de ser defendidos!
Samuel Maia, médico-escritor nascido em Viseu, que, tendo conhecido outra visibilidade e uma incontestada representatividade, nomeadamente na década de vinte do século passado, agora é obscuro domínio para o público avulso e até mesmo para os "profissionais da literatura". Contudo, nem sempre assim foi, sinal de que os modismos vão causando fluxos e refluxos do núcleo para as margens e destas para o centro. Em 1929, um artigo no parisiense <Monde
Samuel Maia, um vulto das nossas letras, nasceu em Ribafeita, Viseu, em 1873 ou 1874?
Samuel Maia, depois de se formar em Medicina pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, vê inscrita a sua obra de ficcionista nos antecedentes do neo-realismo, consagrando-se mesmo, ao tempo, com o romance regionalista de sabor aquiliniano Sexo Forte (1917 ou 1919) e com a novela Língua de Prata (1929), obras que, no dizer de António José Saraiva e Óscar Lopes, sobrepujam as restantes.
2006/10/16
2006/10/15
RECORDAR é COMUNICAR...
Corria o tempo dos tempos dos anos 80, princípios da década.
Uma das formas mais privilegiadas de comunicar com pessoas de todo o mundo era através das bandas de radioamador, na modalidade de fonia.
De preferência em onda curta, para contactos a longa distância, para países longínquos (hoje estão ao alcance de um clic!...). Quão emocionante era a expectativa no decorrer duma Chamada geral via rádio, na banda dos 20 metros, por exemplo, ao romper da aurora ou ao pôr-do-sol, os momentos privilegiados para conseguir que as comunicações se estabelecessem com países como o Japão, a Austrália, as mil e uma ilhas espalhadas pelo Pacífico, alguns países da Ásia (os que já permitiam alguma abertura dos seus cidadãos com o estrangeiro...), as Américas, enfim.
Com mais ou menos dificuldade, ouvíamos, quando menos esperávamos, uma resposta ao nosso CQ, CQ, CQ de CT1CIR (o meu indicativo ainda hoje), "calling anyone anywhere and listening! Over!..." repetido vezes sem conta quando a propagação dos sinais radioeléctricos não era fácil.
Estabelecido o contacto, trocávamos coordenadas (endereços postais, normalmente o P.O.Box, lembram-se? os apartados postais, que era mais fácil transmitir!...) para escrever-mos para os sítios mais exóticos e obter uma resposta a confirmar que fizémos aquele QSO (conversação via rádio).
O poema acima reproduzido foi a forma como uma radioamadora do Paraguai achou mais interessante para me confirmar o QSO. No verso do postal lá vinham os dados todos:
Indicativo, banda/frequência, Data-hora, sinal de recepção e mais umas palavras de saudação.
Não resisti a esta tentação de voltar a falar dos tempos românticos das comunicações, ante-Internet!
Que saudades!... Claro, os tempos agora são outros. O Mundo deu muitas voltas, muita água passou por debaixo das pontes, a tecnologia deu, entretanto, um Pulo de Gigante!...
JARDIM DO SOLAR DO VISCONDE da BARREIRA
Uma amostra do que é o fantástico jardim do Solar do Visconde da Barreira, concelho de Leiria.
Ainda há tesouros escondidos...
Quer ver mais?...
2006/10/12
ATENÇÃO! Sexta-Feira é dia 13 !!!...
Ainda hoje se encontram muitas pessoas, se calhar a maioria de nós, que acreditam que determinados dias, gestos, actos, objectos e números (então os números, particularmente o 13!...) podem atrair sortes ou desgraças.
Muito boa gente teme e evita o número 13, rotulado de sinistro as mais das vezes:
- Uma Sexta-Feira que caia em dia 13 nunca deve ser escolhida para a realização de qualquer acto importante;
- Nunca sentar 13 pessoas à mesa.
Esta crença, no entanto, ainda será mais antiga que o Cristianismo, remontando à mitologia escandinava; 12 deuses participavam num banquete quando o Espírito da Discórdia – Loki – apareceu e ocasionou uma violenta disputa da qual resultou a morte de Baldur, o Favorito dos Deuses.
Todos nós já ouvimos falar e voltaremos a ouvir, ver e ler nos media da próxima Sexta-Feira, de variadíssimas outras superstições, algumas que nem sequer são associadas ao número 13.
Em jeito de conclusão sempre se poderá dizer que é fácil repelir a superstição como absurda, se se seguirem as ideias do comediante Groucho Marx, que interpretou as inúmeras superstições populares com todo o seu humor.
Por exemplo:
- “À mesa, 13 é sinal de má sorte quando a dona de casa dispõe apenas de 12 costeletas”;
- Reconhecer o número 13 é indício de que se frequentou a escola”;
- Sair da cama pelo lado contrário significa, provavelmente, que se bebeu demasiado na véspera”.
…
E assim sucessivamente…
2006/10/10
TERRAS BEIRÃS...De outros tempos
Há dias fui/fomos a Lisboa e perdemo-nos um bom bocado num pequeno alfarrabista na R. das Portas de Sto. Antão. Comprámos alguns livros, de entre os quais este que vos apresento. Editado, "com as devidas licenças" pela Editorial A.O. - Braga, 1996. Quem o escolheu foi a Zaida, por dois motivos: é de poesia e a sua autora é filha de um tal Telles, um nome que ela própria também tem. Coincidências da vida...
2006/10/07
Hoje, em Lisboa
2006/10/05
JOSÉ MARIA de ALMEIDA - O Homem e o Artista
Bem se pode dizer que a alma desta iniciativa foi o Presidente da Direcção do Elos de Leiria e Director da Casa-Museu Maria da Fontinha, Dr. Arménio Vasconcelos, superiormente coadjuvado pelo Vice-Presidente do mesmo ELOS CLUBE, Adélio Amaro e com a participação activa de vários outros membros deste clube. É de toda a justiça realçar a íntima e interessada participação de outras entidades, nomeadamente as ligadas à comunidade da terra de nascimento do ilustre pintor homenageado.
Dado que já muito se encontra publicado acerca da vida e obra de José Maria de Almeida e na expectativa de uma grande reportagem deste acontecimento, quer na imprensa de Mangualde quer no Correio de Leiria, não me irei alongar na descrição pormenorizada do que me foi dado assistir pessoalmente na qualidade de membro do já dito Elos Clube de Leiria.
A seguir deixo aqui patente uma pequena mostra das muitas fotografias que recolhi na oportunidade, algumas já hoje, dia 5 de Outubro.
Esta placa toponímica foi descerrada, imediatamente antes da sessão de honra na Biblioteca Dr. Guilherme Alves, na presença do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, da filha do Pintor homenageado, Ana Rita, do Presidente do Elos Clube de Leiria, outras individualidades e muitas mais testemunhas do acto.
Autoridades e Convidados que compunham a Mesa da Sessão, no momento em que se cantava o Hino Nacional da República Portuguesa imediatamente a seguir a se ter escutado com emoção o Hino Nacional do Brasil. Pode observar-se, no lado direito da foto, o busto do homenageado junto ao qual se encontra o seu autor e grande amigo do Pintor, o escultor brasileiro Gilberto Mandarino.
(continua em próximo post)
2006/10/03
TAGARELICES em Poesia
Maria Fernanda Pereira Leitão e a Folheto Edições & Design, têm o prazer de convidar V. Ex.ª para a apresentação do livro de Américo Farinha, "Tagarelices":
A sessão terá lugar no próximo dia 15 de Outubro de 2006, pelas 15 horas, na Associação da Presa, Presa - Alcaravela. (Sertã)
-
É sempre com todo o gosto que dou realce a lançamentos de livros neste meu blog, modesto sim mas de portas abertas a quem quer que seja onde quer que esteja. Com uma única condição:
Venha em Paz!
2006/10/01
DIA INTERNACIONAL DA MÚSICA
In "Grande Diconário Enciclopédico Ediclube"
Há coincidências fabulosas! Acabei de consultar o blogue "Gatimanhos" que no último post aborda mais um tema interessantíssimo relacionado com os gatos: os gatos e os pintores.
Simplesmente fantásticas as reproduções de três óleos do pintor brasileiro Reynaldo Fonseca que a autora do blogue integrou no post em referência.
Por uma feliz coincidência a Zaida falou-me num outro quadro deste pintor que poderia muito bem simbolizar o "Dia Internacional da Música", que hoje se comemora.
Que quadro! Que harmonia! Respira musicalidade!
2006/09/30
OUTONO PRIMAVERIL
Uma reportagem relâmpago, hoje, em poucos metros quadrados de jardim...
Lágrimas de Nª Senhora...
Dálias e não só...Flores no Outono!...
Flor do Jasmim...
Uma rosa amarela como que a desdizer da nostalgia do Outono...2006/09/29
5.000
CIIIIIIIIIIIIIIIIINCO mil
Cinco mil visitantes
E um homem tão feliz!
"E vou chegar ao milhão"
É ele ainda que o diz.
E nós cá vamos estar
A acompanhá-lo, também
Agora, amanhã, depois
P´ra todo o sempre, amém.
Zaida
---
CAROS AMIGOS/AS, LEITORES
Meter mãos à obra de publicar um Blogue com a maior regularidade possível, neste caso pessoal, como se fosse um Diário com intermitências ocasionais de poucos dias, não é tarefa fácil. De qualquer modo nada mais me move que o gosto de participar, de partilhar ideias, informações, algum conhecimento, sem qualquer intuito comercial ou de propaganda ou promoção pessoal. Mesmo assim é muito agradável sentirmos o feedback desta nossa militância em defesa da informação democrática e tendencialmente gratuita. Nestas circunstâncias, só me resta agradecer todas as visitas com que têm privilegiado este blogue, na esperança de que não tenham ficado defraudados por terem tomado a opção de clicar no link para o endereço do "dispersamente". Pela minha parte reassumo o compromisso de publicar informação correcta e que possa ser eventualmente utilizada por quem quer que seja. Quero, também, reafirmar a minha vontade de promover trabalhos ensaísticos que se possam apresentar duma forma original e até experimentais. Assim as musas inspiradoras me ajudem! Não posso terminar sem agradecer todas as colaborações que me têm prestado, seja através de comentários, seja através de posts propriamente ditos, como tem sido o caso da Zaida, minha mulher, apesar de, ela própria, também ter assumido o encargo de blogues próprios, como sejam http://gatimanhos.blogspot.com e http://aavozaida.blogspot.com
Muito obrigado a todos,
António
2006/09/26
A fome faz sair o lobo do mato
Não há duas sem três. Há dias, num rasgo de inspiração fiz um textozito com provérbios que o António aproveitou para postar no seu “dispersamente”. Na onda, fiz outro que postei no meu “gatimanhos”.
O mal é começar e cá estou eu pela terceira vez!
Se bem que me arrisque; é velho o ditado – à primeira tem graça, à segunda chalaça e à terceira desgraça. Mas também é velho aquele que diz livra-te do homem que não fala e de cão que não ladra! E eu calada não fico, porque quem cala consente.
E isto tudo a propósito do despropósito que tem sido nos últimos dias com o receber de notas e mais notas de dívidas a instituições do Estado – dívidas que não existem!
Uma desgraça! E o meu medo é que uma desgraça nunca vem só!
Começa a ser-me difícil perceber o mal da nossa Terrinha! Será que, para apanharmos os “outros” se vai pondo o carro à frente dos bois? Será que, seguindo a voz do povo (porque voz do povo é voz de Deus) se vá pensando que para grandes males, grandes remédios? Pois, mas é tarde para economia, quando a bolsa está vazia…Ou será que a fome faz sair o lobo do mato?
Também, lá diz o ditado, quem não deve não teme…e com direito por teu lado nunca receies dar brado…
Assim deveria ser…mas sempre me disseram para não falar ao mestre do que ele ensina mal! Mas como a falar é que a gente se entende lá andamos nós, numa roda-viva, papéis na mão, de porta em porta, pergunta aqui, pergunta acolá, porque perguntar não ofende e quem pergunta quer saber.
O problema é que a ignorância e o vento são do maior atrevimento! E pena é que em plena República haja tanta gente com o Rei na barriga!
Mas pronto, o melhor é com calma procurarmos ser os primeiros a ouvir e os últimos a falar! E termos esperança que não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe!
E vou mas é calar-me. Não é por grandes orelhas que o burro vai à feira…
Zaida
http://dispersamente.blogspot.com/2006/09/vida-em-outono.html
foi modificado! Hacker´s? OVNI´s?
2006/09/24
O Círculo Eterno/Etéreo da Vida...
Imagem: extraída da capa do livro "Terras de Lobos" de Nicholas Evans, Ed. Círculo de Leitores, 1999.
-
2006/09/22
A Vida em Outono...
Verde e flores silvestres na Primavera,
Às vezes o milheiral ou o batatal
Vicejantes à conta da água aspergida,
Regas no Verão, a terra entontecida.
Amarelos, castanhos, rudes pinceladas
Rodopios outonais, varrendo no quintal.
Branco imaculado, manhãs geladas.
O marulhar nas folhas do pinhal.
Corvos, gaios e gralhas voam no alto
Riscos entre o pinhal e o eucaliptal.
Fragrâncias, sons, memória fremente,
Murmúrios em visões,
Desvanecidas em recordações,
Retidas no meu olhar o presente.
Por quanto tempo mais?
O eucaliptal a Norte há dias derrubado?!...
Os prédios a surgirem de todo o lado.
Por quanto tempo mais?...
António S Nunes
...
Estava o autor a coligir notas cobre a freguesia da Barreira, em 2003/4. Daí a referência expressa ao eucaliptal, que tinha sido efectivamente derrubado na altura. ...
NOTA em 26/9/2006: Seguia-se um texto justifcativo do contexto em que este poema foi escrito. Inexplicavelmente, a partir de parte do poema, o texto que surgiu, a partir do 2º dia, foi adulterado, surgindo em seu lugar um excerto dum texto em Inglês alusivo a uma marca internacional de material electrónico...Que se terá passado? Algum ataque de hacker´s? Alguns bits transviados? Uma alteração momentânea na orientação magnética do planeta Terra? Ou algum "spitfire"?!...
... Imaginem o que seria se se tratasse dum blog dum personagem mediático, dos jornais, das televisões, da política...Era logo, aqui d´El Rey que andam hacker´s a querer calar-me, etc e tal.
...Mas tenho pena porque já não sou capaz de repetir o texo... e já não teria piada nenhuma se o recompusesse com aquilo de que me lembro ter escrito. Falava eu em eucaliptos e de como gosto do cheirinho do
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Ena, parece que até consegui recapitular o que tinha escrito!...
Façam favor de ser felizes!...